A edição deste ano do Festival do Crato teve uma receita superior à do ano passado, com o número de entradas a rondar as 100 mil.
A garantia foi deixada pelo presidente da Câmara Municipal do Crato, Correia da Luz, que revelo à nossa reportagem que o Festival tem uma receita que compensa a despesa.
Em termos de entradas, o autarca garante: é visível a olho nu que há imensa gente, mais que nunca diria eu. Com grande entusiasmo e uma excelente organização. As reclamações que têm havido é que as entradas são poucas para tanta gente, mas para o ano melhoramos esse aspeto.
O recinto apresentou este ano algumas diferenças em relação a anos anteriores com a divisão entre o Festival do Crato e a Feira de Artesanato e Gastronomia.
Correia da Luz garante que o feedback em relação a estas alterações foi positivo: Mesmo antes de termos iniciado, foi notória a opinião favorável das pessoas, porque dessa forma dávamos a oportunidade a toda a gente, quer pagasse ou não pagasse, de vir ao festival, de ter a entrada absolutamente livre do lado do artesanato e do lado da gastronomia, e ainda por cima com música de raízes culturais muito profundas.
Na última noite de Festival subiram ao palco principal Black Mamba, Linda Martini e Guano Apes.
Para os Black Mamba, o Festival do Crato é um dos poucos festivais que mantém a qualidade na altura de escolher as bandas.
Pela primeira vez no Crato, os Linda Martini mostraram-se agradados por haver um festival desta dimensão no interior do país.
A fechar a noite, Guano Apes fizeram muitos recuar à década de 90, e fizeram outros vibrar com a sonoridade desta banda alemã que já há muitos anos não vinha a Portugal, e que atuou pela primeira vez no Alentejo.