O serviço de ambulatório do Hospital de Santa Luzia, em Elvas, vai passar a clínica de alta resolução, depois do protocolo assinado, ao início da tarde desta sexta-feira, dia 8, entre a Administração Regional de Saúde do Alentejo, a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), os municípios de Arronches, Campo Maior, Elvas, Monforte, Sousel, Alandroal, Borba, Estremoz e Vila Viçosa e a associação “Coração Delta”.
O Ministro da Saúde, Paulo Macedo, esteve presente na assinatura do protocolo e garantiu: temos um conjunto de investimentos que tornará o hospital mais vivo, mas o hospital manter-se esse nunca esteve em equação não manter-se.
Entendemos que o Hospital de Elvas deve integrar o Serviço Nacional de Saúde e deve ter um conjunto de valências que sirva as pessoas da melhor maneira, ou seja, está claro, que os hospitais não são para ter todas as valências, há áreas que devem estar concentradas, e isso beneficia a saúde das pessoas, referiu o Ministro da Saúde, que garante: o que nós aqui estamos a materializar é um investimento em consultas, em cirurgias de ambulatório, e também um conjunto de exames que hoje em dia não são feitos, na área de urologia, da gastrologia e que nós queremos desenvolver.
Ricardo Pinheiro, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, foi esta tarde o porta-voz dos restantes autarcas, e garante: é importante numa fase pensarmos no equipamento de ressonância magnética, e todos os contactos que fomos tendo com o corpo clínico poderia ser a área em que o Hospital de Santa Luzia se deveria equipar e melhorar, no entanto os estudos que a Administração Regional de Saúde fez serviu para percebermos que esta transformação do ambulatório numa clínica de alta resolução, e equipar toda esta zona do hospital com os vários equipamentos, pode de facto criar um aumento na ordem das 5 mil consultas, que se fazem atualmente, para as 35 mil que o ministro anunciou.
Com a assinatura deste protocolo, vão ser assegurados anualmente cerca de 40 mil consultas hospitalares e mais de 5500 exames especiais, dos quais 1200 de gastroenterologia e 2200 cirurgias.
A reestruturação do serviço tem um custo de um milhão de euros, financiado em 85 por cento pela INALENTEJO. Os restantes 15 por cento (150 mil euros) são financiados pela ULSNA (30 mil euros), “Coração Delta” (10 mil euros), município de Arronches (4412 euros), Campo Maior (11.786 euros), Elvas (32.168 euros), Monforte (4640 euros), Sousel (7073 euros), Alandroal (8144 euros), Borba (10.221 euros), Estremoz (19.958 euros) e Vila Viçosa (11.596 euros).