Um laço azul humano foi construído esta manhã, no Estádio Capitão César Correia, em Campo Maior. Toda a comunidade escolar campomaiorense protagonizou este laço, que serviu para lembrar a importância da prevenção, promoção e proteção dos direitos das crianças e de se dizer não à violência.
Ainda antes da formação do laço, turmas das escolas de Campo Maior visitaram alguns locais públicos da vila, para distribuir panfletos e sensibilizar a população para a causa em questão.
Como explica Isabel Raminhas, presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Campo Maior, a iniciativa serviu para encerrar o Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância: o que se pretende é que, com algum impacto, esteja vivo e presente na mente de todas as pessoas um não à violência e um não à cumplicidade com a violência. Não é só eu não fazer, é não permitir que os outros façam, é saber comunicar junto das autoridades competentes, acrescenta.
O comendador Rui Nabeiro juntou-se à iniciativa, que alega ser obrigatória. É obrigatória porque o mundo está a entrar numa fase tão violenta, tão dura, que era preciso todos levarmos uma dose de carinho, de bondade, de amor, e isso começa na nossa casa, garante Nabeiro.
A iniciativa foi organizada pela CPCJ, em parceria com o Agrupamento de Escolas e o Projeto Campo Maior, Vila Solidária da Europa.