Elvas: Paulo Canhão Presidente da Assembleia Municipal

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Paulo Canhão é o novo presidente da Assembleia Municipal de Elvas, ocupando o cargo donde se demitira, em 29 de setembro último, Pedro Barrena.

A eleição realizou-se ao início da tarde desta segunda-feira, na sessão ordinária deste órgão, realizada no salão nobre dos Paços do Concelho.

Em declarações à Rádio Campo Maior, mostrou-se “satisfeito apesar dos três votos em branco. Penso que é uma das melhores votações que houve nesta casa nos últimos anos, quando se vota este cargo. Estou ciente das dificuldades que irei encontrar nos próximos três anos mas também consciente de que tudo farei para que os trabalhos decorram dentro da normalidade, respeitando todos os partidos e deputados com assento municipal”.

“Acho que, independentemente das opiniões, deve haver respeito, consideração e amizade entre as pessoas. Eu disse aqui, entes de tomar posse, que para mim há duas palavras que começam pela letra P, que são pessoas e política e para mim as pessoas estão sempre acima da política”.

Em 26 votos, Paulo Canhão recolheu 23 votos favoráveis e três abstenções, numa votação em que o voto foi secreto.

Para José Manuel Rato Nunes, eleito pelo CDS-PP na Assembleia Municipal, “este resultado já era esperado desde que este nome foi indicado pela maioria eleita na Assembleia Municipal. Temos a certeza que os trabalhos vão ser conduzidos de forma intensa e vão decorrer da melhor forma”.

João Paiva, eleito pelo PSD, referiu que “é com agrado que vejo a eleição de Paulo Canhão para este cargo”.

João Orelhas, eleito pela CDU na assembleia municipal, espera que seja “um presidente isento e imparcial”.

Já Anabela Cartas, da bancada socialista, refere que “o novo presidente está bem escolhido”.

Paulo Canhão, entre 2011 e 2013, já desempenhou as funções de presidente da Assembleia Municipal de Elvas, num mandato em que rendeu Carlos Pernas.

Ainda no decorrer desta sessão, Francisco Espiguinha, primeiro secretário da Assembleia Municipal de Elvas, apresentou a sua demissão do cargo, logo após a tomada de posse no novo presidente, alegando “motivos pessoais”.

Depois de reunir com alguns elementos da bancada socialista, o eleito pelo mesmo partido acabou por voltar atrás na decisão e ocupou o seu cargo.

Na sessão Ordinária marcada para esta segunda-feira, os eleitos aprovaram por unanimidade as grandes opções do plano, orçamento e mapa de pessoal para 2015.