O município de Campo Maior assinou na tarde desta quinta-feira, 26 de junho, o protocolo de realojamento de famílias de etnia cigana em situação de ocupação ilegal de espaço público na zona do Mártir Santo.
Ricardo Pinheiro, presidente da autarquia, assegura que este protocolo é o culminar de uma promessa eleitoral, para além de um desejo de todos os campomaiorenses. Com a saída da população de etnia cigana do Mártir Santo, o autarca acredita que termine o sentimento de insegurança que se tem vivido na vila.
Assinaram este protocolo, com a Câmara, o Instituto da Segurança Social, a Direção Regional da Cultura do Alentejo, a ERT – Turismo do Alentejo, a Guarda Nacional Republicana, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, o Agrupamento de Escolas de Campo Maior, o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), os Bombeiros Voluntários de Campo Maior, o Alto Comissariado para as Migrações IP, a EDP e a Aquamaior.
O Comandante do Comando Territorial de Portalegre da GNR, Mário Monteiro, assegura que é possível verem-se algumas melhorias com a mudança da população de entia cigana para fora do Mártir Santo.
A resolução do problema tem sido uma prioridade para o Executivo Municipal que, desta forma, dá mais um passo no sentido de resolver a grave situação social que se encontra instalada há décadas na zona histórica de Campo Maior.