Há um novo mestrado na Universidade de Évora, pioneiro no país, que está a despertar o interessede grandes empresas.
O Mestrado Integrado em Engenharia de Biossistemas tem a duração de 10 semestres e permite responder às exigências de formação das engenharias tradicionais e das novas tecnologias, ao serviço da produção e manutenção de processos e produtos biológicos.
Particularmente vocacionada para um ambiente empresarial moderno, a Engenharia de Biossistemas incorpora tecnologia nos sistemas produtivos de caracter biológico.
De acordo com José Rafael Marques da Silva, director do curso, os Engenheiros de Biossistemas podem trabalhar numa escala local ou global, em matérias como a produção sustentável de alimentos, fibras e energia, qualidade e segurança alimentar, logística de bio produtos, utilização sustentável de bio recursos, valorização e utilização de biomassa e resíduos, empreendedorismo e inovação, sistemas de controlo ambiental, sistemas robóticos aplicados aos biossistemas e tecnologia verde.
Os detentores desta formação ficarão assim habilitados a resolver problemas que poderão passar por elaborar mapas de risco para doenças e pragas via satélite, como forma de obter uma dieta segura e saudável, optimizar factores de produção, ou mesmo gerir o comportamento animal via GPS.
Segundo José Rafael Marques da Silva, director do curso, este mestrado é uma janela de oportunidades, já que estão a decorrer negociações entre a Universidade de Évora e a Universidade de São Paulo (Brasil), para que os alunos de Engenharia de Biossistemas possam obter uma dupla titulação numa das melhores universidades da América Latina.
O elevado interesse pela formação que a Universidade de Évora agora apresenta já despertou a adesão a este projeto educativo das empresas GALP ENERGIA, SAP, RISA, PIONEER, TORRIBA e da FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA.