Flores de Papel e Ateliê de Dança Adaptada animam Feira de Atividades Sénior

Campo Maior está representado, em Elvas, na terceira edição da Feira de Atividades Sénior Ativamente, que teve início, ontem, sexta-feira, 9 de setembro, no Centro de Negócios Transfronteiriço da cidade, que conta, até ao início da tarde deste sábado, com um vasto leque de atividades para os idosos.

A esta feira, a Santa Casa da Misericórdia, através da animadora Alexandra Mamede e de seis utentes do lar, levou, ontem, um ateliê de dança adaptada, “uma dança feita na cadeira, adaptada à terceira idade, de modo a evitar as vertigens e as quedas”.

“É o terceiro ano em que participamos nesta feira e que trazemos esta modalidade, que é através de música tradicional, a que eles estão habituados e que é sempre muito apreciada”, revela.

Alexandra Mamede garante ainda que a participação no evento tem “um sabor duplamente especial”: “é o retomar das saídas e do contacto com a sociedade, porque foi a terceira idade que sofreu mais com estes dois anos de isolamento, e este momento marca o contacto com outras instituições e utentes”.

Campo Maior também se faz representar nesta feira, com um stand dedicado às Festas do Povo, onde Céu Militão tem estado a ensinar a fazer as famosas flores de papel, “o melhor” que a vila tem, garante. “Estamos mais uma vez a participar, com todo o gosto, para mostrar o melhor que sabemos fazer e o melhor que a nossa terra tem”, assegura.

Céu Militão lembra ainda que são, sobretudo, as senhoras que, em Campo Maior, fazem as flores de papel, sendo que as de Elvas também gostam de aprender. “Elas não nos largam, estão deslumbradas”, remata.

 

 

Feira de Atividades Sénior já arrancou no CNT com diversas atividades e muita animação

A terceira edição da Feira de Atividades Sénior – AtivaMente arrancou esta manhã de sexta-feira, 9 de setembro, no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas.

A iniciativa conta com a organização conjunta de dez instituições de Solidariedade social ligadas ao setor do envelhecimento.  Isabel Mascarenhas, diretora do Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa, revela que esta iniciativa regressa em grande, com uma moldura humana fantástica. “É uma rentrée em grande, temos aqui o regressar desta iniciativa, depois de dois anos de interregno, devido à pandemia, em que as instituições foram levadas ao limite, mas agora voltamos a juntar-nos, a criar espaços momentos, interação entre as diversas instituições, que é fundamental, porque não somos concorrentes, somos parceiros e quando se unem o resultado é este: uma moldura humana fantástica”.

Isabel Mascarenhas acredita ainda que esta é uma boa iniciativa para voltar a juntar as pessoas bem como a interação entre si e as instituições. “Temos aqui aquilo que é ver as pessoas a conviver com pessoas de outras instituições, num dia diferente, nesta partilha institucional de boas-práticas e poder replicá-las, e é isto que caracteriza o tecido associativo de Elvas, nomeadamente as instituições de Solidariedade social, que hoje está aqui bem vivo, ativo e muito dinâmico”.

Atuações musicais, sessões de estimulação cognitiva, ateliers de culinária, execução de cadeiras e capotes, musicoterapia, dança terapêutica, pilates, ginástica adaptada são algumas das atividades disponíveis nesta iniciativa. “São dois dias, com uma série de atividades a decorrer em simultâneo, para que as pessoas possam escolher, com muito dinamismo e proatividade”, acrescenta Isabel Mascarenhas.

Já Sandra Cardoso, diretora Regional da Segurança Social de Portalegre lembra que, “nesta altura de retoma da normalidade, este tipo de atividade é fundamental, por um lado, para consciencializar para a temática do envelhecimento, sobretudo nestes território e, por outro, promover a interação entre idosos e as instituições, bem como momentos de partilha, solidariedade social e parceria”.

Sandra Cardoso acredita que “é na conjugação de esforços e parcerias que se conseguem melhores resultados e melhores condições de vida para estas pessoas, elevar a sua qualidade de vida, e esta iniciativa é de louvar, pela interatividade que promove”.

A APPACDM de Elvas é uma das nove instituições que está representada nesta iniciativa, com a zona de bar e comida, assim como com o stand, alusivo à instituição. Luís Mendes, presidente da APPACDM de Elvas adianta que marca presença, uma vez que a instituição “também trabalha com seniores e porque vamos fazer ateliers e atividades adaptadas e este é um complemento ao que é trabalhado, diariamente, nas instituições”.

Luís Mendes destaca ainda o papel da população sénior, sendo objetivo proporcionar-lhe melhor qualidade de vida e conforto. “Tudo o que faz, com esta franja da sociedade, nunca é suficiente para aquilo que merecem, portanto temos que ir todos os dias de encontro às suas necessidades e ao encontro de proporcionar melhor qualidade de vida e conforto”.

Presente no certame, entre outras instituições, encontra-se o Lar de Assistência de Vila Boim. Segundo a animadora Mara Nascimento este “é um dia especial”, de um regresso a uma normalidade que, durante dois anos, “foi roubada”, sobretudo, aos idosos. O objetivo no certame é “mostrar os trabalhos, expostos no stand e dar a conhecer a instituição”.

A Feira de atividades sénior, decorre até amanhã, sábado, 10 de setembro, ao meio-dia e meia, no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas.

Adega Mayor quer entrar em mercados que “acrescentem valor” à marca

Para a Adega Mayor, do Grupo Nabeiro, o mercado externo representa cerca de 25 por cento das suas vendas. A internacionalização da marca, ainda assim, é vista, por Rita Nabeiro, CEO da Adega Mayor, como um processo, um tanto ou quanto, cauteloso, até porque a produção é finita.

“Se neste momento estamos, felizmente, a conseguir escoar o que é o nosso produto, porque temos compradores, interessa-nos exportar para alguns mercados onde já estamos presentes e entrar em mercados que, eventualmente, nos acrescentem algum valor, mas que sejam mercados estratégicos”, explica a diretora-geral da Adega Mayor.

Reforçar a sua presença nos EUA, em Inglaterra e em outros mercados, onde o Grupo Nabeiro já se encontra presente, como é o caso de Suíça, França, Angola, Brasil e “até a própria vizinha Espanha”, é o grande objetivo da Adega Mayor.  “Queremos, não só, que a marca acrescente valor, mais que só o volume, vender nos sítios certos, ter uma boa imagem e que esta marca que, de alguma maneira, temos vindo a alimentar, seja cada vez mais percecionada como uma marca de qualidade”, acrescenta Rita Nabeiro.

Sendo este um negócio – o do vinho – um negócio que “leva tempo”, a responsável garante que pretende que a marca Adega Mayor “viaje para onde tiver de viajar, para os países certos”.

Só com consistência e insistência, diz ainda, é que se vai conseguindo, aos poucos, conquistar “alguma solidez” em mercados como é o caso da Suíça. Continuar a trabalhar para melhorar a qualidade dos seus vinhos, garante ainda Rita Nabeiro, é o principal objetivo, sendo que, mais que no volume, o foco da Adega Mayor está no valor.

Com um crescimento consistente, Suíça é hoje o mercado externo para o qual a Adega Mayor mais vende. Em tempos, era Angola o melhor comprador dos vinhos do Grupo Nabeiro.

Mercado Municipal este sábado em Campo Maior

Este sábado, 10 de setembro, há Mercado Municipal, no Campo da Feira, em Campo Maior.

Por esse motivo, a Câmara Municipal solicita aos utentes da Bolsa de Estacionamento do Campo da Feira para que retirem as suas viaturas desse local até às 18 horas desta sexta-feira, dia 9.

Luís Cordeiro homenageado com Torneio Internacional de Veteranos

O Sporting Clube Campomaiorense presta homenagem, este sábado, dia 10 de setembro, a Luís Cordeiro, com uma primeira edição de um torneio internacional de futebol de veteranos, que contará com a participação de mais três equipas, para além da da casa.

Luís Cordeiro, que “partiu cedo demais”, é recordado pelo responsável pelo futebol do Campomaiorense, Luís Maia, como uma “pessoa humilde e generosa”, que sempre fez o seu percurso futebolístico no clube da vila. “Foi um jogador bastante carismático do Campomaiorense, um senhor da terra, conhecido com um pé esquerdo extraordinário e que encantava, não só dentro, mas também fora de campo”, assegura. “Deixou muitas saudades entre todos os amigos, principalmente agora no grupo de veteranos, por isso decidimos fazer esta homenagem ao Luís”, acrescenta Luís Maia.

Participam neste primeiro torneio, para além do Sporting Clube Campomaiorense, os veteranos do Sporting Clube de Portugal, do Clube de Futebol “Os Belenenses” e da Seleção da Extremadura. Luís Maia espera que esta possa ser, acima de tudo, “um bom momento de convívio e uma bonita homenagem a Luís Cordeiro”, adiantando que, na organização do torneio, o Sporting Clube Campomaiorense conta com o apoio da Câmara de Campo Maior. “Vamos tentar que seja o primeiro de muitos torneios para dignificar bem o nome do Luís Cordeiro”, diz ainda.

As quatro equipas em prova vão jogar todas entre si, sendo que o torneio começa às 9h15, durando praticamente todo o dia, no Estádio Capitão César Correia, com a última partida marcada para as 17h35. “Vão estar velhas glórias do Sporting Clube de Portugal, do Belenenses, jogadores marcantes do Campomaiorense e jogadores que passaram pela primeira liga espanhola. Penso que haverá aqui muito e bom futebol durante todo o dia”, remata o responsável.

Projeto da segunda adega do Grupo Nabeiro deverá custar mais de um milhão

Com um faturação de mais de cinco milhões e meio no ano passado, a Adega Mayor, em Campo Maior, procura continuar a fazer um forte investimento no seu crescimento.

Com uma segunda adega, na Herdade do Caia, para além da principal, desenhada por Siza Vieira, explica a CEO da empresa do grupo Nabeiro, Rita Nabeiro, a Adega Mayor quer criar outras condições, a nível operacional e logístico, tendo sido este um projeto que, devido à pandemia, foi “adiado, mas não cancelado”.

A objetivo é “melhorar as condições existentes” naquela segunda adega, onde se encontra a primeira vinha do grupo, que neste momento “está toda convertida para modo de produção biológico”.

“Faz-nos sentido, onde há espaço, crescer”, adianta Rita Nabeiro, assegurando que o projeto, pensado há cerca de três anos, terá agora de ser revisto e redesenhado. “Ela já existia. Estava em papel. Agora temos de o tirar do papel”, garante a responsável.

Com a inflação, todos os custos previstos para esta segunda adega terão de ser recalculados, garante a diretora-geral, para que as obras a fazer possam entrar em execução em 2023. Todo o investimento a ser feito deverá ser superior a um milhão de euros.

“Para já, em 2022, estamos a continuar um investimento em infraestruturas tecnológicas, porque, cada vez mais, queremos ter informação ao minuto, tudo informatizado, sermos uma adega moderna e exemplar a esse nível”, explica Rita Nabeiro.

A empresa do Grupo Nabeiro tem procurado também investir na reconversão das vinhas para modo de produção biológico. Para além disso, e com o desgaste dos edifícios, com o passar dos tempos, tem sido também uma preocupação preservar o património, ou não fosse a Adega Mayor desenhada por Siza Vieira.

Rita Nabeiro lembra ainda os diversos eventos que a Adega Mayor tem vindo a promover, como foi o caso de um piquenique, em Lisboa, bem como o próprio restyling que a marca tem vindo a sofrer. “Já foram sendo comunicadas as novas imagens, quer do Caiado, quer do Adega Mayor Reserva, que agora muda a imagem para uma fotografia de Artur Pastor”, explica ainda a CEO, não tendo dúvidas de que só assim, mantendo a empresa dinâmica, a marca poderá sair reforçada e manter-se em contínuo crescimento.

Piscinas Municipais de Campo Maior encerram ao público esta quarta-feira

Foto arquivo

As piscinas municipais de Campo Maior encerram amanhã, quarta-feira, 7 de setembro.

O município informa que a decisão surge na sequência da previsão de diminuição de temperaturas para os próximos dias, associada à pouca afluência de utentes que se tem vindo a acentuar nos últimos dias.

No entanto, relembra que o Complexo de Piscinas da Fonte Nova reabriu ontem, segunda-feira, 5 de setembro, ao público.

Jogos do Alto Alentejo: Campo Maior em atividade de canoagem no Gavião

Campo Maior marcou presença na atividade de canoagem que aconteceu no passado domingo, 4 de setembro, na Praia Fluvial do Alamal, no Gavião.

O convívio teve início com uma caminhada, à qual se seguiu a prática de canoagem no Rio Tejo, sendo ambas as atividades parte do programa da edição 2022 dos Jogos do Alto Alentejo, promovidos pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).

Governo aprova pacote de medidas para apoiar famílias

António Costa apresentou ao início da noite de ontem, segunda-feira, 6 de setembro, um pacote de medidas de apoio às famílias denominado de “Famílias Primeiro”, para fazer face ao aumento do custo de vida.

Depois do Conselho de Ministros Extraordinário o primeiro ministro apresentou oito medidas adicionais para apoiar os rendimentos das famílias, são elas:

– 125 euros por pessoa com rendimento bruto mensal até 2.700€, pagos em outubro, que serão depositados na conta bancária;

– 50€ por criança ou jovem, para todos os dependentes até aos 24 anos, independentemente do rendimento da família, também pagos em outubro;

Os reformados vão receber um suplemento extra equivalente a meio mês de pensão pago de uma só vez, já em outubro;

– o IVA da eletricidade baixa de 13% para 6%, a partir de outubro de  e até dezembro de 2023. Uma medida que ainda vai exposta à Assembleia da República, para aprovação;

–  A transição para o mercado regulado do gás vai permitir um desconto de 10% nas faturas;

– a taxa de carbono e a devolução aos cidadãos da receita adicional de IVA nos combustíveis vai estar suspensa até final do ano. António Costa exemplificou que em cada depósito de 50 litros, as pessoas pagarão menos 16€ em gasóleo e menos 14€ em gasolina;

– O Governo vai criar um travão à subida das rendas em 2023, limitando o aumento a 2%;

– Os preços dos transportes vão ser congelados, sendo assim mantido o preço dos passes urbanos e das viagens da CP em 2023;

– o aumento das pensões de 4,43% nas pensões até 886€, de 4,07% entre 886€ e 2659€ e de 3,53% noutras pensões sujeitas a atualizações, será proposto também à Assembleia da República;

Este pacote de apoios às famílias que o Conselho de Ministros extraordinário aprovou ascende a 2,4 mil milhões de euros.

Campomaiorenses já só pensam nas Festas do Povo em 2023

Ao que tudo indica, 2023 será ano de Festas do Povo, em Campo Maior. Pelo menos, é essa a intenção da Câmara Municipal e da própria Associação das Festas, depois de recebido, no final do ano passado, o selo da UNESCO que atribuiu ao maior ex-líbris da vila a categoria de Património da Humanidade.

Mas a verdade é que as Festas do Povo só acontecem quando os campomaiorenses assim o entendem. E foi nesse sentido, de perceber o que realmente as gentes da vila querem, que a Rádio ELVAS saiu à rua.

Por muito que Conceição Cardoso, por exemplo, queira que as festas aconteçam já no próximo ano, lembra que muitos dos cabeças de rua já faleceram e que, por outro lado, os mais novos “não querem assumir compromissos e essa responsabilidade”. “Eu acho que as pessoas gostam muito das festas, o problema é ter gente para trabalhar”, lamenta.

Antigamente, lembra esta mulher, as Festas do Povo aconteciam quando o povo queria e “quase todos os anos queria”. “Depois começaram a aperfeiçoar-se cada vez mais e já não podia ser todos os anos. Mas agora não vejo os jovens para fazerem esses trabalhos”, acrescenta.

O reconhecimento da UNESCO, diz ainda Conceição Cardoso, quase que obriga à realização das festas, assegurando que todos sairão a ganhar, caso se unam esforços, para que a parte velha de Campo Maior seja toda decorada e engalanada.

Já Luís Silva não esconde a sua vontade de que 2023 seja ano de Festas do Povo, assegurando que já colaborou, por diversas vezes, na organização do evento. “Para mim é uma honra e depois de termos ganho o prémio da UNESCO temos de mostrar o nosso valor”, assegura. Ao contrário de Conceição Cardoso, Luís Silva acha que os jovens de Campo Maior já sentem o peso da responsabilidade e a emoção de fazer a festa: “acho que os jovens, a partir dos 14, 15 anos, vão-se interessando pelas festas”.

Este campomaiorense lembra ainda a recente abertura da Casa das Flores, que considera “bastante interessante” para quem visita a vila. “É importante que as pessoas venham a Campo Maior e venham ver, mais ou menos, como são as festas”, assegura.

Quando questionado se está disposto a colaborar, uma vez mais, com a organização das Festas do Povo, Luís garante que sim. “Seja através da Câmara Municipal, seja através da minha rua. Eu sei o que é isso. Desde pequeno, que abria os postes às mão para por os postes e os arames”, recorda.

Apesar de espanhola, Maria Justa Lopes, a viver há oito anos em Campo Maior, já assistiu várias vezes às Festas Povo e não tem dúvidas que os campomaiorenses vão dizer “sim” à organização do evento já no próximo ano. “Todo o povo quer e já tem noção o trabalho que vão ter pela frente”, diz esta mulher, lembrando o trabalho, de verdadeiros artistas, sempre feito com “entusiamo” e durante muito tempo.

E até quem não é de Campo Maior, nem habita no concelho, acha que os campomaiorenses vão querer Festas do Povo em 2023. De passagem pela vila, Anabela Bandarra, revela que já assistiu, por uma vez, ao evento, que considera “muito bonito”. Caso possa, garante que, para o ano que vem, irá voltar a Campo Maior para assistir à festa.