As Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) são instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.
“A intervenção das comissões de proteção de crianças e jovens tem lugar quando não seja possível às entidades com competência em matéria de infância e juventude atuar de forma adequada e suficiente a remover o perigo em que a criança se encontra”, como nos referiu Joana Munhoz (na foto), presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Elvas.
Joana Munhoz refere que “o trabalho deve ser feito de forma concertada e rápida. À semelhança do que acontece em casos de violência doméstica, todas as pessoas têm o dever de denunciar casos de crianças em risco. A sociedade assume aqui um papel muito importante nestas situações”.
A CPCJ de Elvas é, a nível distrital, a que mais processos apresenta. Por outro lado, as situações de crianças expostas a violência doméstica aumentou mais de 100 por cento de 2019 para 2020.
Joana Munhoz refere que estes dados são bastante preocupantes “uma vez que é difícil fazer face a uma situação destas. Neste momento, nós sabemos que há famílias a passar situações financeiras muito problemáticas. O confinamento de todo o agregado familiar no mesmo espaço leva ao despoletar de situações de violência doméstica, que, em muitas situações, não se verificavam antes”.
Joana Munhoz, presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Elvas, é a convidada da edição desta semana do programa Elvas Mais Solidária.


Doenças crónicas como cancro, diabetes, cardíacas ou os acidentes vasculares cerebrais são responsáveis por sete em cada 10 mortes, causando 41 milhões de óbitos todos os anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Claudina Conceição (na foto) é professora no Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas e junto de outros professores, pessoal não docente e alunos, tem procurado desenvolver técnicas de Mindfulness, que assenta no princípio de uma atenção profunda na respiração.
A dança surge como uma das primeiras formas de arte, acompanhando a cultura e o desenvolvimento dos povos. Praticada por ambos os sexos, a dança encontra na mulher a maior aderente a esta atividade, facto que se verifica na maior percentagem de mulheres que a praticam, nas suas mais diversas formas, desde clássica, moderna, popular, etc.
A educação inclusiva pretende criar uma sociedade inclusiva e assume-se como um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular.
O hábito de brincar precisa ser cultivado no seio da família, pois, fortalece a formação do vínculo afetivo, melhorando as relações.