Medicamentos fora do prazo no “De Boa Saúde”

DrPintaoCarlosFalcato.jpgOs medicamentos fora do prazo, e até mesmo as embalagens vazias, devem ser entregues na farmácia, isto porque tal como a maioria do lixo deve ser devidamente tratada, também os medicamentos, por serem químicos, se forem deixados livremente no ambiente, irão contaminá-lo e colocar em risco a nossa saúde.

O médico Pintão Antunes, na edição desta semana do “De Boa Saúde”, lembra que os medicamentos, fora do prazo de validade, podem não fazer mal, mas acabam por não surtir o devido efeito.

“Se estiver fora de prazo, um antibiótico, por exemplo, pode não estar ativo o suficiente”, alega o médico, aconselhado a população a não deixar o mesmo passar a data da sua validade.

“Não comprem medicamentos para a coleção”, defende ainda Pintão Antunes, explicando que o melhor é ter apenas uma reserva. Os medicamentos fora do prazo de validade devem ser recolhidos e tratados em estações de tratamento especiais, sendo que a recolha se faz sob controlo farmacêutico. Já os medicamentos dentro do prazo de validade podem ser recolhidos e doados.

Piolhos em destaque no “De Boa Saúde”

DrPintaoCarlosFalcato.jpgOs piolhos, frequentes na idade pré-escolar e escolar, atacam as crianças e, consequentemente, o resto da família.

Os piolhos são parasitas que picam o couro cabeludo, alimentando-se do sangue humano e reproduzindo-se através de ovos, as chamadas lêndeas.

De acordo com o médico Pintão Antunes, os piolhos surgem através da falta higiene na comunidade. “A pessoa que não tem higiene vai desenvolver piolhos, que depois contaminam os que têm higiene”, explica.

Pintão Antunes lembra que, nas escolas, é muito simples a transmissão de piolhos: “basta um boné, uma brincadeira”. “As crianças gostam de andar na luta, encostam as cabeças, e os piolhos passam logo”, acrescenta.

Para além da comichão, a sensação de movimento na cabeça, as feridas, eczemas e crosta são algumas das queixas comuns entre aqueles que são afetados por piolhos.

Vacina contra a gripe no “De Boa Saúde”

DrPintaoCarlosFalcato.jpgA campanha de vacinação contra a gripe arrancou na semana passada.

Portugal tem cerca de dois milhões de doses disponíveis, sendo que mais de metade são destinadas a grupos de maior risco e administradas, de forma gratuita, no Serviço Nacional de Saúde.

De acordo com o médico Pintão Antunes, a vacinação, que agora protege contra quatro tipos de vírus, é imprescindível para imunizar os doentes. O médico lembra que o vírus da gripe é muito diferente do vírus da constipação, sendo “muito mais agressivo” e, quando não é cuidado, pode levar a uma pneumonia.

Idosos, pessoas diminuídas nas suas defesas, como doentes oncológicos e profissionais de saúde, segundo Pintão Antunes, devem ser os primeiros a vacinar-se.

“Se a pessoa estiver com alguma constipação forte, a vacina pode não atuar a cem por cento”, alerta o médico, adiantando que as pessoas com alergias, como à clara do novo, não devem tomar esta vacina contra a gripe.

Disfunção erétil no “De Boa Saúde”

DrPintaoCarlosFalcato.jpgEstima-se que, em Portugal, o problema da disfunção erétil afete cerca de 500 mil homens. Esta é uma situação clínica que, na maioria dos casos, afeta a autoestima dos homens que sofrem desta patologia, ainda que, na maioria das situações, tenha tratamento.

O médico Pintão Antunes, na edição desta semana do “De Boa Saúde”, explica em que consiste este problema, lembrando que as causas da disfunção erétil são muito variáveis. “Pode ser uma disfunção de ordem emocional, psicológica, mas também há doenças, como a diabetes, que são as principais causas da disfunção erétil”, explica.

A própria idade é responsável pelo aparecimento da disfunção erétil no homem. Apesar de ser uma doença benigna, a disfunção erétil tem um grande impacto na vida sexual do doente com repercussões psicológicas e familiares.

Este é o tema desta semana do “De Boa Saúde”, com Pintão Antunes e Carlos Falcato. Para ouvir às 19.30 horas ou aqui:

Obesidade infantil no “De Boa Saúde”

DrPintaoCarlosFalcato.jpgDados recentes indicam que, na última década, a prevalência de excesso de peso e de obesidade infantil tem baixado em Portugal.

Se o excesso de peso infantil, entre 2008 e 2019, caiu de 37,9% para 29,6%, a obesidade nas crianças baixou de 15,3% para 12%.

A verdade é que a obesidade traz muitas e graves consequências para as crianças – os jovens e adultos de amanhã – continuando a prevenção a ser a melhor forma de evitar este problema de saúde pública.

O médico Pintão Antunes, na edição desta semana do “De Boa Saúde”, explica que as crianças devem começar a ser educadas, desde pequenas, para as consequências dos maus hábitos alimentares, mas não só. Também os pais, alega o médico, devem estar informadas sobre o assunto, uma vez que “têm responsabilidade se os filhos algum dia forem obesos”.

A maior prevalência de excesso de peso infantil, em Portugal, regista-se nos Açores, onde uma em cada três crianças tem peso a mais. No lado oposto encontra-se o Algarve.

A obesidade infantil é o tema em destaque, esta semana, no “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes. Para ouvir aqui:

Stress nas crianças e jovens no “De Boa Saúde”

DrPintaoCarlosFalcato.jpgAs crianças e os adolescentes, no processo de crescimento, deparam-se com situações perturbadoras, que podem afetá-los, seja a nível físico, seja a nível emocional.

O stress, enquanto reação natural do organismo a um estímulo ou situação de tensão, de acordo com o médico Pintão Antunes, pode até originar fobias nos mais jovens. Pintão Antunes lembra ainda que “a vida é dura”, sendo que “é importante ensinar os mais novos a enfrentar das dificuldades do quotidiano”.

De um modo geral, as reações de stress são breves e facilmente ultrapassadas pelas crianças e adolescentes. Nalguns casos, contudo, estes podem desenvolver uma perturbação mais prolongada e intensa.

O stress nas crianças é o tema desta semana do programa “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

Gestão do stress em destaque no “De Boa Saúde”

DrPintaoECarlosFalcato.jpgA importância da gestão do stress no dia-a-dia é um tema que tem vindo a ganhar destaque, principalmente na procura de uma melhoria da saúde mental e do bem-estar.

O médico Pintão Antunes afirma que “atualmente, as crianças e adultos vivem constantemente em competição, o que aumenta o stress, e consequentemente a produção da substância denominada de adrenalina”.

O stress na vida quotidiana é o tema em destaque esta semana no programa “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

Pé de atleta em destaque no “De Boa Saúde” desta semana

DrPintaoCarlosFalcato.jpgVerão e calor são sinónimos, muitas vezes, de um maior risco de infeções dos pés, de elevado grau de contágio, como é o caso do pé de atleta.

O pé de atleta, como explica o médico Pintão Antunes, na edição desta semana do “De Boa Saúde”, é uma micose, provocada por fungos. Quando não tratada, a infeção pode alastrar-se a outras partes do corpo, como mãos, unhas e tornozelos. Pintão Antunes adianta que o tratamento do pé de atleta é simples, feito com antimicóticos.

Quanto a sintomas, quem sofre de pé de atleta, tem comichão ou sensação de queimadura, vermelhidão, inflamação, bolhas, pele muito seca, gretas ou fissuras na palma do pé, entre os dedos e/ou calcanhar, cheiro desagradável e pele da sola mais grossa e esbranquiçada. Já o contágio é feito através do contacto direto com a pele infetada ou através do toque em superfícies ou objetos contaminados.

Estima-se que cerca de 15 a 25 por cento da população tem pé de atleta, pelo menos, uma vez na vida. A doença ganhou o nome por ter maior incidência nos desportistas e nas pessoas que, com maior regularidade, frequentam balneários, piscinas e chuveiros públicos.

Intervenção não-farmacológica no “Cuidar na Demência”

RosaliaGuerra2016.jpgA intervenção não-farmacológica diz respeito a um conjunto de intervenções que visam maximizar o funcionamento cognitivo e o bem-estar da pessoa.

Rosália Guerra, do Gabinete Alzheimer Maior da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, defende “a utilização de outras atividades que complementem a utilização de medicamentos”.

As atividades desenvolvidas têm como fim a estimulação das capacidades da pessoa, preservando, pelo maior período de tempo possível, a sua autonomia, conforto e dignidade.

A importância da intervenção não farmacológica na doença é o tema da edição desta semana do programa “Cuidar na Demência”, na Rádio Campo Maior.

 

As dádivas de sangue no “De Boa Saúde”

DrPintaoCarlosFalcato.jpgDe acordo com os dados divulgados pelo Instituto Português do Sangue e Transplantação, o número de dadores e dádivas de sangue tem vindo a diminuir.

Há pessoas que não podem doar porque têm doenças transmissíveis através do sangue, no entanto, o sangue dos dadores é estudado, pelos especialistas de saúde, de forma a ser transplantado corretamente às pessoas.

O médico Pintão Antunes refere que “atualmente é muito fácil doar sangue, e ao contrário do que se possa pensar, não enfraquece o corpo.” A reposição do volume de plasma ocorre passadas 24 horas e a dos glóbulos vermelhos em quatro semanas. Entretanto, “para o organismo atingir o mesmo nível de ferro, que apresentava antes da doação, são necessários entre dois a quatro meses.”

A dádiva de sangue pode salvar a vida das pessoas, por isso, o médico aconselha a população a doar sangue.

As dádivas de sangue são o tema em destaque esta semana do programa “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e médico Pintão Antunes.