Jaime Carmona: não valoriza muito ranking nacional mas fica orgulho do trabalho de todos

Tal como tínhamos já noticiado (ver aqui), a Escola Secundária de Campo Maior tem a segunda melhor média do distrito de Portalegre, com 11.24 valores, sendo a escola nº 287 do ranking nacional, atrás da Mouzinho da Silveira  de Portalegre, com 11.29 valores.

Jaime Carmona, diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, afirma que o ranking não é algo que valorize muito, no entanto reflete a qualidade do trabalho que é desenvolvido na escola. “Não é uma questão que valorize em demasia, mas obviamente que temos que ter algum tipo de monitorização externa, para termos uma noção do trabalho que é feito no agrupamento”.

O direto diz que esta posição “não é nada que me surpreenda, porque serei ser sempre defensor da escola pública, até ao final dos meus tempos, porque é a qualidade do trabalho desenvolvido, nas escolas, que é de qualidade, mas muitas vezes tem os mesmos males da sociedade”, sendo a falta de professores aquilo que mais preocupa o diretor.

O diretor do agrupamento de Campo Maior adianta ainda que é “importante aferir o que está a ser feito na escola e ter noção do que está a ser feito bem ou não”, e a seu ver “Campo Maior não tem que ter receio dos outros lugares”, por anualmente saem alunos para cursos valorizados, o que dá uma “imensa alegria”, porque o trabalho “de todos” desde o pré-escolar ao secundário, está a ser bem feito está a dar resultados e isto que nos enche de orgulho e que nos dá alento para continuar a ensinar e proporcionar a melhor educação aos nossos alunos”, remata Jaime Carmona.

Já Luís Rosinha, presidente da Câmara de Campo Maior enaltece e felicita o trabalho desenvolvido por todos, desde a direção aos alunos, considerando que estes resultados são fruto “do trabalho que tem vindo a ser feito ao longo dos anos, com uma forte aposta na educação”.

O presidente revela que para si a posição da Secundária de Campo Maior no ranking nacional é para si “um motivo de orgulho”, sendo o desafio “continuar a ser cada vez melhores”.

Câmara de Elvas retoma iniciativa das viagens à praia

Foi na passada quinta-feira, dia 7 de julho, que foram retomadas, dois anos depois, as habituais viagens à praia, promovidas pela Câmara de Elvas, e destinadas aos residentes no concelho.

Desta vez, os elvenses que se inscrevam atempadamente para estas viagens terão oportunidade de passar um dia na praia da Comporta, sendo que a iniciativa se estende até 19 de agosto. Sem qualquer custo para os beneficiários, explica o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, pretende-se com este programa abranger o máximo possível de agregados familiares, mas apenas aqueles que têm algumas dificuldades financeiras.

A Câmara irá ainda proporcionar, em breve, a tradicional visita ao Santuário de Fátima, sendo que para as viagens à praia as inscrições continuam abertas. Neste mês de julho, as viagens acontecem às quintas-feiras, ou seja, dias 14, 21 e 28. Já em agosto as viagens são duas vezes por semana, às quintas e sextas-feiras, nos dias 4, 5, 11, 12, 18 e 19.

O trajeto é feito em autocarro da Câmara Municipal de Elvas, com partida às 7 horas e regresso às 18 horas. Os interessados em participar nestas viagens à praia devem fazer a sua inscrição no Balcão Único de Atendimento da Câmara, nos serviços online ou nas Juntas de Freguesia.

GEDA dinamizou atividade nas piscinas municipais

As piscinas municipais de Campo Maior acolheram ontem, domingo, 10 de julho, uma iniciativa promovida pelo GEDA, inserida na edição 2022 do Festival Raya.

Esta iniciativa foi pensada para ajudar a combater o calor ao mesmo tempo que proporcionou uma manhã bastante divertida aos utentes do espaço.

Esta foi a primeira de uma série de iniciativas que, durante a semana o Festival Raya leva até à comunidade.

“Enchente” na segunda noite do Festival Raya em Campo Maior

O Parque de Estacionamento das Piscinas Municipais “voltou a receber uma enchente” para o segundo dia do Festival Raya, na noite de sábado, 9 de julho, segundo o município de Campo Maior.

A noite começou com Catarina Pereira, num projeto que juntou no palco do Raya esta campomaiorense com alguns artistas que com ela participaram na edição 2020 do programa The Voice, nomeadamente Nelson Sousa, Talita Cayolla e Emílio Agudo, este último participante na versão espanhola do programa.

Seguiu-se um dos concertos mais aguardados desta edição do Festival Raya com os D.A.M.A. a brindarem o público com um concerto repleto de êxitos que levou a plateia ao rubro.

O resto da festa ficou a cargo da dupla de DJ’s “No Maka”, com a noite a terminar com o som do DJ Diazz.

GNR realiza buscas em Alter do Chão e Albufeira e há já cinco detidos

Mais de 100 militares da GNR estão a realizar buscas domiciliárias e não domiciliárias, nos distritos de Portalegre e Faro, mais concretamente em Alter do Chão e Albufeira.

Segundo referiu à Rádio Campo Maior o Capitão André Machado, Comandante do Destacamento Territorial de Portalegre da GNR, na origem destas buscas está um “processo com origem em março de 2021, e estão a ser investigados crimes de usura, extorsão e branqueamento de capitais”.

Neste momento já foram “detidas cinco pessoas, homens e mulheres, de várias idades”, e está a ser dado cumprimento “a sete mandados de busca domiciliária e dez não domiciliárias”, revela ainda o Capitão André Machado.

Até ao momento “ainda não é possível apurar a totalidade dos bens apreendidos, uma vez que as buscas ainda estão a decorrer”, acrescenta o Comandante do Destacamento Territorial de Portalegre da GNR.

Esta operação resulta de uma investigação conjunta entre os Comando Territorial de Portalegre da GNR com a Unidade de Investigação, conta com o apoio dos Comandos da GNR de Évora, Guarda, Leiria, Faro e Santarém. Estando Também a PSP a apoiar em alguns locais.

Clubes de Verão ocupam crianças de Campo Maior nas férias

Os Clubes de Verão, um projeto do Município de Campo Maior, já com alguns anos de existência e que tem vindo a ganhar cada vez mais seguidores, entre as crianças campomaiorenses e as suas famílias, decorrem desde o passado dia 4 e até 26 de agosto.

Trata-se de uma iniciativa que permite às crianças, com idades compreendidas entre os seis e os dez anos, de passarem a pausa letiva do verão de uma forma mais divertida. Por outro lado, disponibiliza às famílias um local onde as suas crianças podem passar o seu tempo livre.

“A maior parte das atividades pretende-se que sejam ao ar livre, mas a sede dos Clubes de Verão será o Centro Comunitário de Campo Maior”, revela a vereadora São Silveirinha.

Dentro das atividades previstas encontram-se artes, teatro, cinema, idas à piscina, “Aprender para Crescer”, “Aventuras no Jardim” e jogos aquáticos, a serem desenvolvidas em espaços como o Jardim Municipal, o jardim do Palácio Visconde d’Olivã, a Ermida de São Pedro e as piscinas descobertas da vila.

Veja as imagens e o vídeo da última noite do Festival Medieval de Elvas

O Festival Medieval de Elvas terminou ontem, domingo, 10 de julho, depois de quatro dias dedicados à idade média.

Pela Praça da República e pela Rua da Cadeia não faltaram as habituais tasquinhas, bem como animação de rua, falcoaria, danças, animação permanente com bobos, trampolineiros, saltimbancos, trapezistas, tiro com arco, jogos, treino de guerreiros e os passeios de camelo.

Pode ver as imagens e o vídeo do último dia do Festival Medieval de Elvas, abaixo:

Só este ano quase 40 obras estão abandonadas na Extremadura

Até agora, quase quarenta obras não encontraram ninguém para as construir, na Extremadura. É o número de processos licitatórios (39 no total) que, de acordo com os dados fornecidos pela Confederação Nacional da Construção (CNC) na Extremadura, ficaram ao abandono na comunidade autónoma durante este primeiro semestre do ano. Projetos que estão distribuídos entre todas as administrações: estatal, regional e municipal. Entre demissões, demissões e demissões, mais de uma dezena de processos adicionais não se concretizaram. Somados, ultrapassam os onze milhões de euros.

O principal motivo é a diferença entre os custos previstos no caderno de encargos e os reais. Os alarmes sobre o aumento de materiais básicos para construção começaram a soar há um ano. “Foi realmente a partir do segundo semestre de 2021 que começaram a haver mais concursos sem candidatos, especialmente no último trimestre”, destaca Joaquín Sánchez Chamorro, secretário-geral da CNC Extremadura, que indica que até aquele momento nunca tinha acontecido uma situação semelhante na região.

De acordo com o último relatório da Associação Nacional de Construtores Independentes (ANCI) sobre a evolução do custo das matérias-primas, entre o início de 2021 e maio deste ano, o preço do aço aumentou 92% (praticamente o dobro), alumínio 41% e cobre 18%. Aumentos a que se devem somar os do barril de petróleo Brent (107%) ou o de energia (97%). Por tipo de obra e tendo também em conta os restantes aumentos dos materiais básicos de construção, esta associação estima que o custo médio das obras rodoviárias tenha crescido 43% neste ano e meio e o dos caminhos-de-ferro 24%. As infraestruturas hidráulicas aumentaram 23% e as edificações 16%.

Tanto o governo central como o regional criaram mecanismos para tentar assegurar uma melhor atualização dos preços aos custos na realização dos concursos, mas o setor garante que a sua eficácia está a ser limitada. “As regulamentações estatais têm muito pouco impacto, a maioria dos contratos não se pode beneficiar dela e, além disso, exclui os custos de energia”, alega Sánchez Chamorro. Além disso, acrescenta, “ainda falta uma resolução do conselho consultivo sobre algumas dúvidas que temos de interpretação, como se afeta ou não contratos de menos de doze meses, algo muito importante”.

Quanto ao decreto autónomo que limita os despedimentos imprudentes na contratação pública e permite rever a subida do preço dos materiais, foi aprovado em março, mas o Executivo nacional considera que pode violar os seus poderes. As divergências giram em torno de duas questões: a primeira é que se estabeleça que, os contratos de obras e serviços sejam processados ​​por concurso público, o preço não pode ter um peso superior a 60% nem inferior a 40% do valor total da oferta, em benefício de outros fatores como qualidade, inovação ou maior vida útil da obra ou serviço; a outra fonte de discórdia é que a cláusula de revisão de preços que foi introduzida na lei orçamental regional de 2022 pode ser aplicada a obras que já estavam em andamento antes de 1 de janeiro de 2021.

Agora será a comissão de cooperação bilateral entre o Estado e a comunidade autónoma que tentará resolver o diferendo, que cria “enorme insegurança jurídica”, dada a possibilidade de o Ayuntamiento recuar ou o Governo acabar por interpor recurso de inconstitucionalidade. “O desejável é que a revisão de preços a nível estatal seja regulamentada novamente, porque existem comunidades autónomas como a Extremadura que estão a tentar resolver esse problema, mas não têm permissão”.

Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre com inscrições abertas até dia 20

A Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre tem abertas as inscrições, até dia 20 de julho, para os vários cursos disponíveis.

“No próximo ano, vamos abrir os cursos de nível 4, para quem pretende fazer o 12º ano, nas áreas de cozinha ou restaurante, e cursos de nível 5, na área da gestão e produção de cozinha, gestão de restauração e bebidas e gestão de restauração e alojamento. As inscrições podem ser feitas online mas temos todo o prazer em convidar os interessados em visitarem-nos e conhecerem as nossas instalações”, revela Conceição Grilo, diretora da Escola de Hotelaria e Turismo.

A Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre nasceu em 12 de dezembro de 2008 e integra a rede de escolas do Turismo de Portugal.

A oferta formativa desta escola abrange cursos de dupla certificação (três anos), cursos on the job (um ano) e cursos de especialização tecnológica (um ano e meio). Para além da formação inicial, a Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre desenvolve formação para profissionais do setor.

Festival Medieval de Elvas termina este domingo

O Festival Medieval de Elvas, decorre desde quinta-feira, no centro histórico da cidade, sendo hoje o último dia do certame, que abre portas às 19 horas.

De entre os vários grupos que recriam as vivências da época medieval, destaque também para as danças orientais, que vão animando o certame. Vânia Rodrigues, de Almada, faz parte do Grupo Berber, que tem uma tenda junta à Torre Fernandina na Rua da Cadeia e explica que, ao longo da iniciativa faz diversas atuações de dança do ventre, “para animar as noites de Elvas”, convidando todos a visitar este espaço.

Já Natália Conceição de Vila Fernando marcar presença pela primeira vez no certame, para promover os produtos naturais, como ervas aromáticas e medicinais, bem como licores, compotas, que comercializa, sendo esta uma oportunidade para impulsionar o negócio que está a dar os primeiros passos.

 Mas também os frutos secos e cristalizados fazem parte do Festival Medieval de Elvas, Ussina, natural da Argélia, tem uma tenda, na Rua da Cadeia, onde comercializa este tipo de produto, considerando que a feira “está bem organizada”.

O Festival Medieval de Elvas, hoje, abre às 19 horas, com cortejo, seguindo-se, a partir das 20 horas e, de meia em meia hora espetáculos de dança e música. Pelas 22 horas haverá espetáculo de fogo, na Praça da República e, o certame encerra à meia-noite.