Caminhada percorre Borba à noite

A Waterfit, Escolinha de Natação de Borba, organiza quinta-feira, dia 28, uma caminhada noturna, com um percurso de cerca de quatro quilómetros.

A iniciativa pretende promover a prática desportiva e o convívio entre todos. Acaba por ser uma caminhada social que se destina a pais e filhos. Vamos percorrer alguma área urbana da cidade para também a área de campo envolvente”, de acordo com Bruno Marianito, responsável pela organização.

A caminhada insere-se nas Férias desportivas, desenvolvidas pela escola de natação, um projeto que pretende dinamizar atividades junto dos mais novos e que “!tem corrido muito bem”, segundo Bruno Marianito

Caminhada noturna realiza-se quinta-feira em Borba. A partida está marcada para as 21 horas, junto às piscinas descobertas de Borba.

Festas de Degolados estão de regresso entre 5 e 7 de agosto

A Festa em honra de Nossa Senhora da Graça dos Degolados volta a esta freguesia do concelho de Campo Maior, entre os dias 5 e 7 agosto, tendo como cabeças de cartaz Mónica Sintra e Melão.

O programa tem início no dia 5 de agosto com tourada à vara larga (Ganadaria Tinoco), às 18.30 horas; pelas 20 horas abre a quermesse e às 21.30 horas dá-se início à festa com a “Charanga das Fresquinhas”. Pelas 23.30 horas é Mónica Sintra quem sobe ao palco e, a animação noturna prossegue com o Dj Diazz.

Já no sábado, dia 6 de agosto, a Festa tem também início com tourada à vara larga, da Ganadaria Tinoco, às 18.30 horas.

Às 19 horas tem lugar a missa solene seguida de procissão em honra de Nossa Senhora da Graça Dos Degolados, e às 20 horas abre a quermesse. Pelas 21.30 horas há espetáculo de fado com Dina Valério e Joana Cota, acompanhadas à guitarra portuguesa por Nuno Cirilo e na viola de fado Miguel Monteiro.

Entre as 22 horas e a meia-noite há animação infantil e às 23.30 horas é o artista Melão quem anima a noite, seguido de Dj Nunes.

Já no domingo, as Festas encerram com torneio de malha, nos campos de jogos Rogério Martins, marcado para as 9.30 horas, mas antes há torneio de pesca com almoço convívio no Centro Polivalente de Degolados, sendo que a concentração está marcada para as 6 horas.

“Periferias” terminou em Arronches com uma caminhada pela vila

Pelo segundo ano consecutivo, Arronches recebeu edição especial do Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valência de Alcántara, um certame que vai na sua décima edição.

Depois das atividades que se realizaram na passada quarta-feira, a edição especial da décima edição do Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valencia de Alcántara em Arronches terminou no passado sábado, 23 de julho, com uma caminhada pelo percurso pedestre “Forte e Valorosa Vila de Arronches”.

Esta atividade vem no seguimento daquilo que é um dos objetivos deste certame e que é o contacto com o ambiente e com o meio onde está inserido e desta forma dar a conhecer o património cultural da região, no caso da caminhada deste sábado, alguns dos monumentos, histórias e lendas da vila de Arronches.

Embora não se tenha percorrido a totalidade do percurso, uma vez que o país se encontra em Situação de Contingência, o que impediu a deslocação para a parte rural do itinerário, os participantes percorreram a zona histórica da povoação, a zona ribeirinha, o passeio do Vassalo, havendo ainda tempo para uma rápida visita ao Centro Interativo da Ruralidade de Arronches.

Ao longo da volta, o técnico do Município, Emílio Moitas, foi dando algumas explicações acerca dos pontos atravessados pelos participantes, entre os quais o presidente e o vice-presidente do Município, respetivamente João Crespo e Paulo Furtado e a diretora do festival, Paula Duque.

Desta forma terminou mais uma edição especial do “Periferias”, com os responsáveis da autarquia, da Associação Cultural Periferias e a associação espanhola “Gato Pardo”, concordaram que esta é uma parceria para continuar e que, no próximo ano, o Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valencia de Alcántara estará de regresso a Arronches.

Programa “Formação + Próxima” com protocolo com concelhos do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral

A sessão de assinatura protocolar do Programa Formação + Próxima com vários concelhos do Baixo Alentejo e do Alentejo Litoral acontece esta terça-feira, 26 de julho, no Auditório Centro UNESCO, em Beja.

Serão celebrados protocolos com os municípios de Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Arraiolos, Beja, Castro Verde, Ferreira do Alentejo, Grândola, Odemira, Ourique, Santiago do Cacém, Sines e Viana do Alentejo.

A sessão conta com a participação da Secretária de Estado do Turismo, Rita, Marques, do presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, do presidente da CCDRA, António Ceia da Silva, do presidente da Câmara Municipal de Beja, Paulo Arsénio, e da Diretora de Formação do Turismo de Portugal, Ana Paula Pais.

Mural alusivo às Festas do Povo de Campo Maior já está concluído

Inspirado nas Festas do Povo de Campo Maior e na arte centenária dos campomaiorenses de transformar o papel em flores, o mural elaborado por Mariana Duarte Santos já está concluído.

O trabalho final da artista pode agora ser apreciado na antiga Escola do Bairro Novo, em Campo Maior.

De recordar que esta iniciativa de urban street arte decorreu no âmbito da programação da edição deste ano do Festival Raya.

Dia dos Avós: longe ou perto, os netos “são a melhor coisa do mundo”

Celebra-se esta terça-feira, 26 de julho, o Dia dos Avós, um dia também instituído na Igreja, em 2021, pelo Papa Francisco, numa efeméride que, este ano, é subordinada ao tema “Dão fruto mesmo na velhice”.

António Miranda, aos 63 anos, para além de netos, tem já bisnetos. Considerando os mais pequenos da família seus filhos “duas vezes”, garante que tem tentado sempre a ajudar na sua educação. “Fazemos, às vezes, aos netos, aquilo que não fazíamos aos filhos”, comenta, ainda assim. António conta ainda que procura fazer as vontades aos netos, como passeá-los, sempre que pode, e quando as crianças têm vontade.

Já para Regina Trindade, o seu único neto é “a melhor coisa do mundo”, assegurando que este adora deliciar-se com as suas iguarias. “Gosta muito de migas, açordas, essas coisinhas que a avó faz”, garante, comentando ainda que espera que todos os avós e netos “se respeitem uns aos outros”.

Com uma mão cheia de netos, Luís Silva garante que os cinco são tudo para si, embora só tenha dois por perto, todos os dias. Apesar das saudades daqueles que estão longe, no estrangeiro, através de videochamada consegue, todos os dias, “matar as saudades”.

Também Olinda Vacas garante gostar muito dos seus netos, embora vivam longe de si, pelo que tem muito pouco contacto com eles: “vivem muito longe, mas sabem que eu gosto muito deles”. “Os outros avós que sejam mais felizes que eu, nesse sentido”, diz ainda.

Com dois netos e mais uma a caminho, prestes a nascer, Luís Correia garante ser um “avô babado”. “É bom ser avô. Ficamos numa idade mais terna e vamos pensando que os netos se vão recordar de nós. Gostamos de brincar com eles e, às vezes, deixamos fazer coisas que não deixávamos aos nossos filhos”, acrescenta.

Uma das lembranças que Ana da Conceição tem dos seus netos quando eles eram pequenos é de levá-los ao jardim para brincarem, assegurando que os netos são o melhor que há no mundo, considerando-se uma “segunda mãe”.

Sendo celebrado noutros países, este dia dos Avós teve origem em Portugal, com Ana Elisa Couto, que reivindicou a existência de uma data para que a figura dos avós fosse valorizada. Avó de seis netos, esta mulher, de Penafiel, tentou durante quase 20 anos que a data comemorativa fosse reconhecida. A data foi instituída pela Assembleia da República em 2003, a 26 de julho, por ser o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.

GNR apreende diversas doses de produto estupefaciente

O Comando Territorial de Portalegre da GNR, para além da sua atividade diária, levou a efeito um conjunto de operações, no distrito de Portalegre, na semana de 18 a 24 de julho, que visaram a prevenção e o combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras.

Das operações realizadas, resultou a detenção de 16 pessoas em flagrante delito, sendo nove por condução sob o efeito do álcool; três por condução sem habilitação e três por posse de produtos estupefacientes.

Foram apreendidas 87 doses de haxixe, dez doses de canábis, uma dose de liamba, quatro doses de cocaína e 64 unidades de anfetaminas.

No que diz respeito ao trânsito, foram detetadas 201 infrações, destacando-se: 16 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 11 por excesso de velocidade, oito por falta de inspeção periódica, seis por falta de seguro de responsabilidade civil e quatro por deficiência nos pneumáticos.

No mesmo período, ocorreram 15 acidentes de viação, dos quais resultaram seis feridos leves e um grave.

A GNR efetuou ainda 116 ações de sensibilização no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 170 idosos; 34 ações no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 48 comerciantes e 30 no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido sensibilizadas 59 pessoas da comunidade escolar.

Delta Cafés lança Go Chill Latte Macchiato Sem Lactose

Em resposta às diferentes necessidades e preferências alimentares e para todos os que não têm tempo a perder, a Delta Cafés lança agora o novo Go Chill Latte Macchiato Sem Lactose.

Trata-se de uma bebida pensada para todos os consumidores com intolerância à lactose, combinando a leveza do leite sem lactose com todo o caráter do café Delta, com menos gordura e açúcares, um sabor delicioso e um benefício extra ao pensar no bem-estar digestivo, a mais recente inovação Go Chill é perfeita para ter sempre à mão.

Go Chill Latte Macchiato Sem Lactose é a bebida ideal para ser consumida a qualquer hora e em qualquer lugar, seja de manhã, nos transportes, entre aulas, reuniões ou a caminho do trabalho. É uma bebida fria de café com leite ou bebida vegetal, tão prática como conveniente, pronta a beber numa pausa ou até mesmo em andamento.

O novo Go Chill Latte Macchiato Sem Lactose já está disponível nos vários canais de distribuição, Horeca, Retalho, Armazenistas, Gasolineiras e Vending.

Desenvolvido para proporcionar momentos de puro prazer on the go, Go Chill reforça agora a sua gama, apresentando seis variedades muito saborosas:

– Go Chill Double Expresso, o expresso duplamente perfeito com aroma e intensidade redobradas.

– Go Chill Cappuccino/Cacau, uma fresca e cremosa bebida que combina todo o carácter de um café expresso, leite vaporizado e aveludada espuma de leite, com um toque de cacau.

– Go Chill Cappuccino/Aveia, uma leve e saudável combinação entre a intensidade de um café expresso com a suavidade de uma deliciosa bebida à base de aveia biológica.

– Go Chill Caffe Latte, uma suave e refrescante bebida com o equilíbrio perfeito de um café expresso, leite e toda a cremosidade da espuma de leite.

– Go Chill Caramel Macchiato, uma deliciosa e perfeita combinação de café com leite e o doce sabor do caramelo.

– Go Chill Latte Macchiato Sem Lactose, uma leve combinação de café com leite sem lactose.

Recorde-se que Go Chill é uma inovação com origem no Mind – Modelo de Inovação da Delta, um impulsionador de ideias do Grupo, que pretende explorar um novo momento de consumo de café cosmopolita e citadino.

Elvenses unem-se aos Punishers em caminhada solidária pela Clarinha

Cerca de uma centena e meia de pessoas quis, na manhã deste domingo, 24 de julho, participar numa caminhada solidária, promovida pelo Chapter de Elvas do Punishers Law Enforcement Motorcycle Club, com o objetivo de ajudar a pequena Clara Duarte, uma menina elvense, portadora de Síndrome DiGeorge – uma doença rara e incapacitante-, através da angariação de fundos para os tratamentos e intervenções cirúrgicas a que se precisa de submeter.

“Eu olhos para esta iniciativa muito positiva. Deixa-me com muito orgulho saber que pessoas da minha cidade, que tomaram esta causa como sendo também a causa própria, e que organizaram esta caminhada para ajudar com estes tratamentos, que de facto são muito caros”, começa por dizer a mãe de Clara, Marisa Alves.

Até ao momento, Clara tem feitas algumas terapias, proporcionadas pelo Estado, ao domicílio, ao abrigo do Serviço Nacional de Intervenção Precoce na Infância, mas que, segundo a mãe, já são insuficientes.

Os “tratamentos intensivos” de que Clara necessita, ao nível da terapia da fala, motricidade e fisioterapia servirão, entre outros, para que ganhe força muscular, para poder vir a gatinhar e, mais tarde, a andar. Com estes tratamentos, espera ainda Marisa Alves, que Clara possa “comer através da boca, porque ela é alimentada por um botão gástrico”.

Apesar da doença, Clara não deixou de participar nesta caminhada. “A Clara é uma menina muito ativa, muito enérgica, que gosta muito deste tipo de passeios. Gosta muito de passear, de ver e conhecer pessoas. Nós fazemos todo este tipo de atividades, e outra, para que ela tenha direito a tudo e não perca nada”, revela ainda a mãe.

Já o presidente do Chapter de Elvas dos Punishers, Carlos Vaz, revelou-se “bastante satisfeito” com a adesão dos elvenses a esta iniciativa. “Ficámos muito felizes com esta moldura humana elvense. Estávamos à espera da presença elvense, mas não neste número”, acrescenta.

Ainda que na caminhada tenham participado cerca de 150 pessoas, o número de inscritos “supera largamente as 250”, uma vez que muita gente quis associar-se a esta causa, pagando a inscrição na caminhada, mas sem participar. À verba angariada com esta caminhada, revela ainda Carlos Vaz, vai-se juntar uma “avultada quantia” oferecida por uma fundação da cidade. “A cidade de Elvas voltou-se para a causa da Clarinha e é isso que nos deixa muito felizes”, remata.

A vereadora Paula Calado, que esteve nesta caminhada em representação da Câmara Municipal, não tem dúvidas de que Elvas é uma “cidade solidária”, onde se “multiplicam os atos de solidariedade e onde organizações, já de uma certa envergadura nacional e internacional – que o Punishers vem do EUA – veem uma oportunidade de implantar e ajudar a comunidade”.

Tendo esta iniciativa como exemplo, Paula Calado lembra que a sociedade civil “tem muito força do que pensa”: “as pessoas que aqui estão, não estão por obrigação, estão por impulso de ajudar e isso é uma coisa que me deixa imensamente orgulhosa”.

A participação nesta caminhada tinha o custo de cinco euros, sendo que a totalidade das verbas reverte em prol dos tratamentos de Clara.

Antes do arranque da caminhada, que teve o seu início e chegada, na Praça D. Sancho II, os participantes tiveram oportunidade de fazer um breve aquecimento, promovido por Cláudia Brotas.

 

Programa Escolhas: missão da integração não tira férias em Campo Maior

Depois de mais um ano letivo a procurar a integração e a inclusão social de crianças e jovens, a nível educacional e social, provenientes de contextos mais vulneráveis, em Campo Maior, o programa Escolhas, através do projeto “Integrar – E8G” não interrompe a sua missão, mesmo no verão.

Desta forma, e por esta altura, através de um conjunto de diversas atividades, muitas delas centradas no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, aqueles que usufruem deste programa têm oportunidade de participar num vasto leque de iniciativas, desportivas, culturais e de lazer, que os mantêm ocupados, de segunda a sexta-feira.

Duas vezes por semana, as responsáveis pelo projeto, como é o caso de Margarida Baptista, levam um grupo de cerca de 40 crianças e jovens, com idades compreendidas entre os seis e os 15 anos, até às piscinas da vila. “Vimos duas vezes por semana, às terças e quintas, às piscinas. Nos outros dias, as crianças têm outras atividades: desporto, dança, teatro”, explica. “O dia da piscina é aquele que eles gostam mais, porque têm liberdade e as crianças sentem necessidade de, nas férias, terem alguma liberdade, de se poderem divertir”, acrescenta.

Este programa é muito focado, durante todo o ano, na comunidade cigana que, por esta altura, se afasta e não participa nos clubes de verão. “Durante as férias escolares, não temos a comunidade cigana, temos outras crianças, que também acompanhamos, em regime de ATL”, revela a técnica.

Tendo por base a inclusão, o programa Escolhas expande-se, mesmo durante o ano letivo, para fora da escola, continuando a ser a comunidade cigana “uma grande lacuna” em Campo Maior. Nesse sentido, o trabalho é feito também com os pais das crianças, “a nível do bairro e da comunidade”. Com o pouco que consiga fazer, todos os dias, tenta-se chegar “a alguma mudança, no futuro”.

O trabalho com a comunidade cigana, explica ainda Margarida Baptista, tem corrido “bem”, embora assuma que ainda “há muito a fazer”, até porque não é fácil alterar mentalidades, costumes e tradições. “Temos conseguido, pelo menos a nível escolar, que as crianças se vão integrando mais e que os pais também tenham alguma responsabilização, porque a nível escolar havia muito pouca”, assegura.

O abandono escolar, entre a comunidade cigana, contudo, continua a ser “o maior problema”. “As raparigas ainda continuam a casar e a ficarem grávidas muito cedo”, lembra a responsável, assegurando, ainda assim, que, atualmente, há já muita gente “muito mais modernizada”.

Neste último ano letivo, o programa Escolhas acompanhou cerca de 90 crianças de etnia cigana, no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, para além de mais de uma dezena de alunos de países do leste. Integrar e combater o insucesso escolar são as principais premissas deste projeto.