Workshop sobre compostagem realizou-se nas Hortas Comunitárias de Campo Maior

Um workshop sobre compostagem realizou-se ontem, sábado, dia 13, nas Hortas Comunitárias de Campo Maior.

Esta atividade, inserida no Projeto RecolhaBio2024, prevê a instalação de uma Ilha de Compostagem na Hortas Comunitárias, para dar uma solução ás ervas e outros sobrantes vegetais das Hortas, transformando estes resíduos em composto, que é um fertilizante de boa qualidade para aplicar no terreno a cultivar.

Para um destino adequado do lixo na entrada das Hortas, foram colocados dois contentores de 240 L e um de 120 L amarelo, para os restantes resíduos e embalagens de plástico, respetivamente.

Já em Ouguela foi realizado, no Centro Comunitário, um workshop sobre “Desperdício alimentar e compostagem”.

Depois das utentes do espaço ouvirem a campanha de informação, de serem distribuídos os baldes de sete litros e de fazerem o lanche, tudo aquilo que puderam deitar para o compostor de cor castanha foi deixado na ilha de compostagem já instalada em Ouguela.

Com o “maior orçamento de sempre” em 2026, Câmara de Elvas tem grandes investimentos no horizonte

O Município de Elvas já aprovou o orçamento e as grandes opções do plano para 2026. Ainda que aprovado sem o voto favorável dos três eleitos da oposição, na passada quarta-feira, 10 de dezembro, o orçamento, que parte dos “44 milhões, podendo chegar aos 53, após a transição do saldo da gerência anterior”, explica o presidente Rondão Almeida, é “o maior de sempre” da Câmara Municipal.

Duvidando que haja outro município no interior do país, com as dimensões da Câmara de Elvas, que tenha “o atrevimento de apresentar um orçamento na ordem dos 50 milhões de euros”, Rondão Almeida garante que se não tivesse sido estabelecido, no início do mandato, um entendimento entre Movimento Cívico por Elvas e PS, “seria muito difícil” a autarquia ter um “orçamento para poder trabalhar”.

Entre as grandes opções do plano constam investimentos a serem feito em áreas “muito significativas”. A aposta na habitação vai continuar, por ser um dos “grandes problemas” que o município continuará a tentar atenuar. “Temos também a questão das escolas: todas elas estão a precisar de grandes intervenções e temos, nada mais, nada menos, do que um orçamento que anda na ordem dos seis milhões de euros para requalificar todo o parque escolar, entre o primeiro e o terceiro ciclo”, adianta.

Para a ampliação dos lares de idosos do concelho será destinada uma verba de cerca de quatro milhões de euros. “Depois temos a ampliação da zona industrial, entre a aquisição de terrenos e as infraestruturas, em que iremos investir mais de oito milhões”, revela Rondão Almeida. “Temos ainda o recurso do quadro de pessoal em técnicos superiores, em algumas áreas que são extremamente importantes, assim como continuar a fazer aquilo que temos vindo a fazer nos últimos anos: um grande investimento nas áreas da cultura, do desporto e do turismo”, acrescenta.

Dizendo que os vereadores da oposição – Margarida Paiva, da AD, e José Eurico Malhado e Elsa Dourado, do Chega – tinham aqui a oportunidade de mostrar aos elvenses que “vieram pela positiva” e que pretendem trabalhar em prol dos elvenses, Rondão Almeida garante que a autarquia vai fazer grandes investimentos, sem afetar os munícipes, em termos de impostos.

“Quiseram (a oposição), evidentemente, mexer naquilo que é impossível neste momento. Neste momento já estamos a trabalhar com uma taxa de IMI de 0,35%, quando o máximo é de 0,5%. No IRS já devolvemos um ponto percentual. Na derrama, que o máximo é 1,5% e a grande maioria das câmaras está precisamente aplicando este 1,5%, principalmente as câmaras onde existem grandes empresas – que é o caso, por exemplo, de Campo Maior, e que faz muitíssimo bem -, nós estamos a aplicar uma derrama de 0,4%”, esclarece o autarca.

Em termos dos impostos, entre IMI, IRS, Derrama, IUC e IMT, a Câmara Municipal de Elvas recebe “quatro milhões e 600 mil euros”. “Se nós recebemos desses impostos diretos 4,6 milhões de euros e apresentamos um orçamento que anda entre os 44 e os 50 milhões de euros, evidentemente temos que pensar seriamente que estamos a trabalhar muito sem estar a sacrificar as pessoas mediante os impostos pagos”, remata o presidente.

Santa Casa de Campo Maior aposta em modelo de intervenção para um cuidado cada vez mais humanizado

Com vista a um cuidado cada vez mais humanizado dos idosos, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, e tendo em conta o seu serviço de gerontologia, tem vindo a desenvolver um novo modelo de intervenção.

De acordo com Rosália Guerra, uma das responsáveis da instituição, este modelo de intervenção é centrado, não só nos utentes, mas também nos profissionais e até nos familiares dos idosos. “Sentimos necessidade de criar este modelo de intervenção, que é centrado na pessoa e esta pessoa somos todos nós: são os profissionais, são os utentes, são os nossos residentes de lar, são as famílias, são os voluntários e também os dirigentes da nossa casa. Isto porque, atendendo a que trabalhamos de pessoas para pessoas, sentimos que é necessário pôr em comum uma série de métodos de trabalho, procedimentos, condutas, linguagens que possam, todas elas, caminhar para um cuidado humanizado”, começa por explicar.

“Claro que quem cuida, o próprio sentido da palavra já tem implícito um cuidado humanizado, como é óbvio, mas às vezes é preciso pôr em comum, é preciso parar e pensar qual é o rumo das nossas tarefas, sobretudo num quadro de trabalho institucional, que é muito cansativo, que tem muitas responsabilidades”, acrescenta Rosália Guerra.

Este modelo de intervenção é “um documento aberto”, que vai sendo trabalhado e adaptado, ao longo do tempo, pela equipa técnica da Santa Casa, para que se alcance o objetivo desse cuidado humanizado e centrado na pessoa. “O que queremos é que a nossa instituição se aproxime, realmente, do modelo de uma casa onde todos se sentem reconhecidos, respeitados e dignificados”, esclarece a responsável.

Através de uma “série de protocolos de intervenção”, com este modelo de intervenção, a instituição procura dirigir, sobretudo, os profissionais, para “aquilo que é o essencial na relação entre pessoas, no que diz respeito à relação direta com os beneficiários, mas também entre colegas”.

A primeira versão do modelo de intervenção foi criada e apresentada aos profissionais de gerontologia da Santa Casa em outubro. “Seguiu-se um momento de capacitação no interior da equipa técnica, justamente para criar aqui esta narrativa comum sobre aquilo que se pretende fazer neste cuidado centrado. Depois também beneficiámos de um momento formativo, com uma formadora externa, que nos veio falar do que é isto do cuidado centrado na pessoa, dos cuidados humanizados e dos cuidados que, acima de tudo, procuram o bem-estar de todos. Foi uma jornada de trabalho muito interessante, que ocorreu dia 18 de novembro, e que nos fez, no fundo, situar no caminho que estamos a percorrer”, revela Rosália Guerra.

Depois desta formação, em novembro, mais atividades irão ser promovidas para a capitação dos profissionais e voluntários.

Este modelo de intervenção será alvo de uma avaliação periódica.

Encontro Coral Natal juntou Coral elvense e Coro do Pinhal Novo na Sé Catedral de Elvas

A Sé Catedral de Elvas foi o cenário do 1º Encontro Coral Natal de Elvas ao final da tarde deste sábado, 13 de dezembro. A iniciativa, promovida pelo Coral Públia Hortênsia de Castro no âmbito do evento “Elvas Cidade Natal”, proporcionou um espetáculo musical que reuniu compositores eruditos e temas tradicionais.

O encontro contou com a participação do coral polifónico anfitrião e do Coro e Orquestra da Sociedade Filarmónica União Agrícola (SFUA) do Pinhal Novo.

Na primeira parte do concerto, o Coral Públia Hortênsia de Castro, dirigido pelo maestro Vasco Almeida, interpretou um conjunto de canções natalícias provenientes de Portugal e Espanha.

Em seguida, o Coro e Orquestra da SFUA, sob a regência do maestro Paulo Duarte, apresentou um repertório focado em peças de grandes compositores da música clássica, com forte pendor religioso.

O ponto alto do evento deu-se no encerramento, com os dois corais e a orquestra a atuarem em conjunto. As formações uniram-se para interpretar o tradicional “Natal de Elvas” e o popular “We Wish you a Merry Christmas”, encerrando o encontro com uma nota festiva e de união.

Elvas Cidade Natal mais uma vez muito animado neste sábado

O evento “Elvas Cidade Natal” registou, mais uma vez, um ambiente de grande animação neste sábado, 13 de dezembro, com uma programação diversificada que atraiu residentes e visitantes. As iniciativas decorreram ao longo do dia, culminando em eventos noturnos.

O destaque do dia incluiu a 3ª Rota das Luzes, que uniu várias dezenas de motards portugueses e espanhóis num passeio entre Badajoz e a Praça da República, em Elvas. No plano cultural, a Sé Catedral acolheu o 1º Encontro Coral Natal de Elvas, reunindo o Coral Públia Hortênsia de Castro e o Coro e Orquestra da SFUA, proporcionando um concerto de Natal de grande nível. A Feira de Natal e as atrações como a Pista de Gelo também mantiveram um fluxo constante de público no Centro Histórico.

Grupo de Roncas do CERN e Curso de Ballet Clássico animaram “Jardim de Natal” durante a semana

A iniciativa “Jardim de Natal” continuou a sua programação durante a semana com atividades entre a Praça da República e o Centro Cultural.

O Grupo de Roncas dos alunos do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro foi animar a manhã daqueles que passavam por este evento com músicas tradicionais da época.

O auditório do Centro Cultural recebeu o Curso de Ballet Clássico do Projeto de Formação do Município para uma tarde cheia de magia e espírito natalício.

Através do programa RecolhaBio, Campo Maior desvia de aterro quase 57 mil quilos de resíduos alimentares

O Município de Campo Maior, no âmbito de uma candidatura ao Programa RecolhaBio, financiado pelo Fundo Ambiental, e em articulação com a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), desenvolveu e implementou o Projeto de Recolha Seletiva de Biorresíduos no concelho.

Desta forma, após um ano da campanha de informação e depois da distribuição dos contentores castanhos, devidamente identificados, aos cerca de 30 estabelecimentos aderentes do canal HORECA (Hotelaria, Restaurante, Cafés, Cantinas e similares), “foi possível desviar de aterro 56.980 quilos de resíduos alimentares”.

Este resultado “demonstra o impacto positivo desta iniciativa na melhoria da gestão de resíduos e no desempenho ambiental do concelho”, diz a Câmara Municipal de Campo Maior.

O Município de Campo Maior “agradece a colaboração daqueles que aderiram a este projeto e continua a contar com todos para alcançar as metas ambientais previstas para o nosso concelho”.

VIII edição do Festival dos Grous decorreu entre os dias 6 e 12 de dezembro

A VIII edição do Festival dos Grous decorreu entre Ouguela e Campo Maior, de 6 a 12 de Dezembro, com várias atividades para todas as idades. 

Com Ouguela a ser o ponto central do evento, os participantes tiveram oportunidade de realizar várias saídas de campo para observar as aves estepárias e, como não podia deixar de ser os Grous, que nestes meses de inverno visitam o nosso concelho.

O Presidente do Município, Luís Rosinha, abriu as Jornadas Técnicas, que se realizaram nas instalações do Gin Atalaya,sob o mote “Conservação da Natureza”, onde deu as boas vindas a todos os presentes e felicitou o GEDA por mais uma vez promover o Festival dos Grous, com a qualidade a que que já nos habituou. O autarca participou ainda na inauguração da exposição “Entre Lentes e Asas”, da autoria do jovem campomaiorense Miguel Florentino, patente na Casa do Governador.

Ainda durante o fim de semana os participantes puderam fazer uma degustação de produtos regionais, após o percurso pedestre temático dos grous. 

Já para a comunidade escolar, os alunos do 5.º ano do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, assistiram no Centro Cultural ao filme “Montado, o Bosque do Lince Ibérico”, dedicado à biodiversidade e ao que se esconde na tranquilidade do montado alentejano e espanhol.

No Centro Ambiental do Xêvora, os alunos do Centro de Talentos Alice Nabeiro percorreram um roteiro sensorial na natureza.

O VIII Festival dos Grous é uma iniciativa do GEDA – Grupo de Ecologia e Desportos de Aventura em parceria com o Município de Campo Maior, enquadrado no projeto Eurobird, apoiado pelo Interreg através do FEDER, em período pós-financiamento.

Amizade e paixão em comum de Nuno Romão Mestre e Duarte Rego dão origem a livro sobre pesca ao achigã

Foi lançado, a 18 de novembro, no mercado nacional e brasileiro, o “Livro sobre a Pesca ao Achigã”, da autoria de Nuno Romão Mestre e Duarte Rego.

Professor de 1º Ciclo, autor de duas obras infantojuvenis e natural de São Miguel de Machede, em Évora, Nuno Romão Mestre revela foi pela falta de obras sobre o tema que, em conjunto com o seu amigo de longa data e apaixonado, tal como ele, por pesca, que decidiram avançar com a ideia de escrever este livro há mais de um ano. “Em outubro de 2024, juntei-me com o Duarte e decidimos escrever este livro, porque qualquer pessoa que pesquisar no Google um livro sobre pesca ao achigã vai perceber que não existem muitos no mercado”, começa por explicar.

Agora, a obra destes dois amigos dedicada a um dos peixes de água doce mais emblemáticos e desafiantes para os pescadores, surge logo “nos lugares cimeiros do Google”. “O nosso é o primeiro que aparece nas pesquisas. Não fizemos publicidade nenhuma e as vendas dispararam, tanto aqui em Portugal, como no Brasil”, assegura Nuno Romão Mestre.

Por outro lado, o autor recorda que desde criança acompanhava os pais nas idas à pesca. Mais tarde, era com Duarte Rego e outros amigos que o fazia, sendo o coautor deste livro praticante de pesca desportiva, já com alguns títulos conquistados. “O Duarte destacou-se no mundo da pesca, porque pratica pesca desportiva de competição. Já foi vencedor da Taça de Portugal, entre outros grandes prémios que já alcançou, tanto em Portugal como em Espanha.

Na hora de escrever a obra, a prática da escrita de Nuno aliou-se aos conhecimentos de Duarte. “Como já lancei dois livros, tenho mais facilidade em escrever que o Duarte, que ficou com a revisão científica. Eu dei-lhe os tópicos, criei os capítulos e perguntei o que é que ele achava”, relata.

A verdade é que deste trabalho, depois de muita pesquisa por parte de Nuno, saiu um livro destinado, não só a iniciativas, como a profissionais da área. “Não é por ser nosso, mas comparando-o com outros livros, que todos têm o seu mérito, o nosso distingue-se por ser do iniciante ao profissional. Qualquer pessoa iniciante consegue perceber, através das nossas palavras e dos nossos capítulos, tudo aquilo que existe no mundo da pesca desportiva ou lúdica”, garante Nuno Romão Mestre.

Dizendo que, até ao momento, têm recebido um “bom feedback”, até de pescadores profissionais, o escritor revela que há até quem refira que a obra “mais que um livro, é um manual técnico sobre tudo o que a pesca ao achigã representa”.

Ao longo dos vários capítulos deste livro, os autores partilham técnicas, experiências, curiosidades e histórias, proporcionando um olhar aprofundado e apaixonado sobre esta modalidade de pesca desportiva.

Quem quiser adquirir um exemplar da obra, editada pela Quatro Linhas, poderá fazê-lo a partir do website de Nuno Romão Mestre, da FNAC, Bertrand ou da Wook.

Eleições indiretas para presidentes das CCDR marcadas para 12 de janeiro de 2026

O Governo marcou para 12 de janeiro de 2026 a realização das eleições indiretas para os cargos de presidente e vice-presidente das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), I. P., de acordo com o Despacho n.º 14805-C/2025, assinado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Silvério Rodrigues Regalado, e publicado a 12 de dezembro de 2025.

Segundo o despacho, a eleição do presidente das CCDR terá lugar em reunião das assembleias municipais, que poderão ser convocadas especificamente para o efeito, devendo o ato eleitoral decorrer de forma simultânea e ininterrupta em todo o país. Já a eleição do vice-presidente realizar-se-á no mesmo dia, nas instalações das comunidades intermunicipais e das áreas metropolitanas, igualmente em simultâneo. O processo eleitoral será acompanhado pela Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), conforme previsto na lei.

O despacho estabelece ainda que, em caso de empate entre as candidaturas mais votadas, será realizado um novo ato eleitoral no dia 15 de janeiro de 2026. Caso não existam candidaturas, por qualquer motivo, para presidente ou vice-presidente, a eleição ficará agendada para 6 de março de 2026, mantendo-se as mesmas regras. O despacho produz efeitos no dia seguinte ao da sua publicação e será também divulgado no site oficial da DGAL.