Luís Rosinha apresenta recandidatura à Câmara de Campo Maior em “noite memorável”

Luís Rosinha apresentou na noite da passada sexta-feira, dia 12 de setembro, a sua recandidatura à Câmara Municipal de Campo Maior, pelo PS, nas eleições autárquicas de 12 de outubro, em sessão pública.

A Rosinha, como candidatos à Câmara Municipal, juntam-se o atual vice-presidente Paulo Pinheiro, bem como Paula Jangita, Tiago Godinho e Andreia Chavado. O candidato à Assembleia Municipal é Jorge Grifo. Florival Cirilo é candidato à Junta de Freguesia de Degolados, Hugo Milton a Nossa Senhora da Expectação e Anselmina Caldeirão a São João Baptista. O mandatário da campanha é Ricardo Pinheiro e os mandatários da juventude Leonel Bonito e Luísa Guerra.

Nas redes sociais, Luís Rosinha fala “numa noite memorável”. “Com energia, proximidade e a ambição de construir um futuro maior para todos, este é o início de um caminho que queremos fazer convosco”, lê-se ainda.

A apresentação pública teve lugar no parque de estacionamento do Hotel Santa Beatriz, em Campo Maior.

CROAC de Montemor procura dar “estabilidade emocional” aos animais aos seus cuidados para facilitar adoções

Os cuidados prestados aos animais de companhia têm sido, ao longo dos últimos quatro anos, uma das preocupações da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo. Nesse sentido, o Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia (CROAC) sofreu já algumas intervenções, para que cães e gatos que ali chegam possam ter as melhores condições possíveis.  

Até o atual executivo assumir funções, em 2021, degundo Sílvia Santos, vereadora da Câmara Municipal, não eram realizadas campanhas de adoção e aquele equipamento era um verdadeiro “depósito de animais”. “Tínhamos cerca de 80 animais. Não havia campanhas de adoção, não havia preocupação com o bem-estar. Temos feito, ao longo destes quatro anos, um trabalho intenso no sentido de reabilitar este espaço, com uma intervenção que foi feita com o apoio do ICNF, em cerca de 17 mil euros, num investimento total de cerca de 32 mil euros”, começa por referir.

Com a obra levada a cabo foi criado, entre outras valências – como sala de tratamento e esterilização, abrigo para gatos, compartimentos de isolamento ou quarentena com condições de iluminação natural e espaço para banhos – um “espaço ao ar livre, para que os animais possam sair das boxes e estar um pouco em terra, a brincar”.

Dando conta que os cães do canil são passeados diariamente, seja pelos tratadores do canil, seja por um grupo de voluntários, Sílvia Santos garante que esse trabalho tem sido “essencial” na dinamização das próprias adoções. “O canil, neste momento, é um espaço em que recebe animais que foram abandonados, que fugiram ou se perderam, mas é um espaço temporário em que tentamos, de toda a forma, que sejam recebidos por outras famílias e fazendo também aqui algumas campanhas no sentido de uma adoção responsável”, garante.

Com vista às adoções, a autarquia tem também apostado num trabalho de proximidade com algumas instituições e estabelecimentos de ensino. “Temos feito algumas campanhas com jovens, junto das escolas, com grupos de jovens do 6º ano. Tivemos uma campanha de adoção responsável muito interessante que aconteceu durante o ano letivo anterior. Temos feito também alguma intervenção junto das ERPI e IPSS, com pessoas mais velhas e população mais vulnerável, com o projeto ‘Patas e Abraços’, em que levamos alguns animais a visitar esses espaços. São momentos muito agradáveis em que as pessoas que lá estão também recordam um pouco daquilo que eram os animais que tinham nas suas casas e ficam sempre muito felizes. A nossa veterinária municipal tem também formação em terapia assistida e portanto tem sido uma mais-valia para este projeto que temos tentado dinamizar”, diz ainda a vereadora.

Já a veterinária do CROAC de Montemor, Sofia Arrobe, revela que os animais que têm chegado às suas mãos surgem em diferentes condições, sejam elas físicas ou psicológicas: “alguns vêm em mau estado físico, muito magros, com muitos parasitas externos, com feridas ou lesões de diferentes naturezas e têm que ser tratados e acompanhados durante o tempo necessário”. Estes animais podem também apresentar “traumas psicológicos”. Por vezes, são animais “muito medrosos, que podem ter estado muito tempo expostos a condições adversas enquanto estiveram sem um teto propriamente dito”. O objetivo é tentar que, “dentro do que é o ambiente de um canil, encontrem alguma estabilidade emocional, para poderem recuperar e serem cães sociáveis, estáveis e mais facilmente adotáveis, para que seja mais fácil uma família apaixonar-se por eles e poder acolhê-los”.

À veterinária municipal, no trabalho levado a cabo diariamente, juntam-se os diferentes tratadores, como Jorge Mangerico. “É um trabalho que faço com gosto. Nós recebemos aqui animais nervosos, vítimas de maus-tratos, recebemos aqui de tudo. E depois temos de fazer limpeza todos os dias nas boxes, temos de dar comida, mas é um trabalho que gosto mesmo”, relata.

Homem de 75 anos encontrado sem vida dentro de viatura em Elvas

Um homem foi encontrado sem vida, na manhã desta segunda-feira, 15 de setembro, no interior de uma viatura, na Avenida da Piedade, em Elvas.

De acordo com informação confirmada à Rádio ELVAS pelo comandante da PSP de Elvas, Pedro Velho, trata-se de um homem de 75 anos. Por não haver qualquer indício, o comandante afasta a possibilidade desta morte estar relacionada com qualquer tipo de crime.

APPACDM tenta angariar verba para adquirir gerador através do Orçamento Participativo de Elvas

Após as dificuldades vividas a 28 de abril, quando o apagão deixou a Península Ibérica às escuras, a direção da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas sente, mais que nunca, a necessidade de equipar a instituição com um gerador de corrente elétrica.

Nesse sentido, através de uma proposta de Rui Nabeiro, sob o mote “Mais Energia, Mais Sorrisos”, a APPACDM encontra-se a votações, até final do mês, à edição deste ano do Orçamento Participativo, promovido pela Câmara Municipal de Elvas.

Tal como recorda o presidente da instituição, Luís Mendes (na imagem), o apagão afetou não só os serviços, como o próprio bem-estar dos utentes. “No dia 28 de abril, inesperadamente, fomos surpreendidos com um apagão elétrico prolongado, que teve a duração de cerca de 12 horas consecutivas, que causou constrangimentos ao normal funcionamento dos nossos serviços, afetando não só a rotina diária, mas também o bem-estar dos utentes, gerando alguma instabilidade emocional e muita ansiedade”, começa por lembrar.

Para que, numa situação semelhante no futuro, se evitem elevados prejuízos, no que toca ao armazenamento alimentar, e se consiga garantir a continuidade dos serviços da instituição, é “urgente” a aquisição de um gerador. “A dimensão da instituição exige que haja um determinado armazenamento de produtos alimentares, que se tivessem passado mais algumas horas, teríamos que ter criado ali outras contingências, pedir ali ao vizinho do lado que nos armazenasse carnes e peixe, ou iriam estragar-se”, explica o presidente.

No Orçamento Participativo a instituição encontrou uma forma de tentar fazer face a uma despesa grande, de quase 25 mil euros. “Esta necessidade, com este valor de 24.900 euros, que é o preço do gerador – depois ainda terá o projeto elétrico e a instalação – é uma verba que a APPACDM de Elvas não tem hipótese de dar resposta, no imediato”, diz ainda Luís Mendes.

O presidente da instituição espera agora que, através do Orçamento Participativo, seja possível vir a equipar a APPACDM com este equipamento. Para isso, é necessário que este seja o projeto vencedor, entre os sete a votação (saber mais aqui).

A entrevista completa para ouvir no podcast abaixo:

Já começaram a ser instalados os postes para o sombreamento no centro histórico de Elvas

A Rua de Alcamim e a Rua da Feira, no centro histórico de Elvas, já estão a receber os primeiros postes que irão suportar as estruturas de sombreamento previstas pela Câmara Municipal.

A intervenção insere-se no projeto de microclimatização das principais artérias comerciais da cidade que já teve desde agosto os aspersores a vaporizar as ruas, com o objetivo de tornar estas zonas mais agradáveis e confortáveis para residentes, visitantes e comerciantes, sobretudo durante os meses de maior calor.

Depois da colocação dos postes, será instalada a cobertura que permitirá criar áreas sombreadas ao longo das ruas, reforçando a atratividade do centro histórico e contribuindo para dinamizar o comércio local.

A obra abrange ainda algumas travessas adjacentes e integra-se na estratégia de requalificação urbana levada a cabo pelo município.

Mulher detida em Campo Maior por permanência ilegal em território nacional

Uma mulher de 39 anos foi detida, na passada quinta-feira, 11 de setembro, pela GNR, no concelho de Campo Maior, por permanência ilegal em território nacional.

“Na sequência de uma ação de fiscalização em estabelecimentos, os militares da Guarda abordaram a mulher e, no decorrer da ação, foi possível apurar-se que esta tinha uma notificação de abandono voluntário do país”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR em comunicado.

No seguimento da ação, “constatou-se que a notificação de abandono voluntário não tinha sido cumprida no prazo estabelecido, motivo que levou à detenção da mulher”.

A detida foi constituída arguida e os factos remetidos para o Tribunal Judicial de Elvas.

Na ação, o Posto Territorial de Campo Maior da GNR contou com o reforço da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (UCCF).

Inscrições para Almoço dos Maiores encerram esta terça-feira

O Município de Campo Maior promove, no próximo dia 21 de setembro, o tradicional Almoço dos Maiores, iniciativa que reúne sempre a população sénior do concelho em momentos animados de confraternização, no pavilhão da escola secundária da vila.

Esperando que se possa voltar a juntar “cerca de um milhar” de campomaiorenses seniores – “gente que faz pelo muito pelo concelho” –, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, apela à inscrição de todos neste convívio anual. “Que aproveitem este momento para conviver e para se divertirem, porque é fundamental também proporcionar-lhes momentos de descontração. É isso que este Almoço dos Maiores, no próximo dia 21, irá trazer com certeza a todos que se inscreverem”, diz o autarca.

As inscrições para o almoço estão abertas até amanhã, dia 16. Os interessados podem inscrever-se na Câmara Municipal, no Centro Comunitário, na Loja do Cidadão, na Junta de Freguesia de Degolados ou na CURPI.

De recordar que a iniciativa é destinada a todos os campomaiorenses com mais de 55 anos.

Casa Museu José Régio desenvolve atividades para os mais novos

“O que vestia o Professor José Maria” é o nome da atividade desenvolvida, todas as 4ªs e 6ªs feiras, a partir de dia 17, na Casa – Museu José Régio, das 10 às 12 horas.

Os participantes podem desfrutar de uma visita guiada e atelier integrado, com enfoque no vestuário de algumas imagens representadas na coleção, sua história, métodos de fabrico e sua evolução, questionando, ao mesmo tempo, o que vestiria na sua época. Será apresentado um conjunto de peças, em papel reciclado, que irão sendo selecionadas pelos alunos, ao longo da visita, para vestir a figura que representa o professor Reis Pereira.

Esta atividade educativa destina-se ao pré-escolar e 1º. Ciclo do ensino básico, está disponível todo o ano letivo, quartas e sextas feiras e requer marcação prévia, através do e-mail: museu.joseregio@cm-portalegre.pt ou do telefone 245 307 535.

Município de Marvão adquire ambulância para os bombeiros

Ao abrigo de um acordo de colaboração, o Município adquiriu uma nova ambulância para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Marvão, num investimento total de cerca de 81 mil euros, que garante a continuidade de um Posto de Emergência Médica (PEM), protocolado com o INEM, no concelho.

Esta viatura vem dotar a corporação de meios mais modernos e eficientes, com o objetivo de melhorar a capacidade de resposta no socorro à população, em caso de emergência médica.

Concurso público para obra de ampliação da ESBE ficou deserto: IPP pondera aumentar investimento

O concurso público lançado pelo Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), no valor de cinco milhões e meio de euros, para a obra a realizar na antiga Escola de Santa Luzia, com vista à ampliação da Escola Superior de Biociências de Elvas (ESBE), ficou deserto. Estando agora o IPP a avaliar as razões pelas quais a empreitada não teve empresas concorrentes, a obra, garante o presidente Luís Loures, será entretanto lançada, novamente, a concurso.

“Estamos numa fase muito complexa do ponto de vista da construção, como toda a gente sabe, com o PRR terminar, com as grandes empresas dedicadas a finalizar as muitas obras que há por todo o país. Estamos neste momento em fase da avaliação, a verificar quais as razões pela qual (o concurso) terá ficado deserto, se foi uma questão de incapacidade do ponto de vista de meios e recursos, para a execução do investimento, ou se o valor está abaixo daquilo que são os preços praticados no mercado”, explica. Nesse sentido, o IPP tenta agora perceber se o valor em que foi lançado à obra é o adequado às condições do mercado ou se terá de aumentar o investimento.

Luís Loures considera ser “fundamental” realizar aquela obra, dado que a escola tem vindo, de ano para ano, a crescer. “Este ano, a nível dos cursos técnicos profissionais, temos a totalidade das vagas ocupadas e aquela escola foi também criada para estas formações iniciais, CTeSPs e licenciaturas, e por isso é fundamental implementar aquela estrutura. Agora isto é o mercado a funcionar, não depende de nós. Nós estamos a fazer a nossa parte, vamos aguardar serenamente para que tudo corre bem”, acrescenta.

Por outro lado, o presidente do IPP explica que a ESBE tem vindo a utilizar vários espaços na cidade para não perder alunos, sendo a infraestrutura que virá a nascer nos terrenos do antigo Ciclo de Santa Luzia importante para que também a oferta formativa possa ser alargada. “A questão do alargamento da oferta formativa é uma necessidade imperativa para dar resposta àquilo que são os anseios e também as necessidades da região. Obviamente, é preciso perceber que nós temos uma infraestrutura que foi projetada há mais de 25 anos para formar 200 estudantes. Quando a escola tem mais de 600 e o nosso plano de crescimento prevê que, já este ano, possa chegar aos 750 e para o ano que vem estar acima dos 800, quer dizer que há um problema que é normal. Nós temos utilizado, dentro daquilo que são os parcerias que temos estabelecidas, espaços do município e do museu militar para continuar a lecionar e tentar não perder alunos, mas é óbvio que essa não é a situação ideal”, explica Luís Loures.

Na futura escola, diz ainda o presidente do IPP, será possível formar melhor os alunos, mas também prestar melhores serviços à comunidade, através, por exemplo, da sua clínica veterinária, que hoje não funciona na sua máxima potencialidade. “Nós temos uma clínica veterinária certificada, que presta muito serviço à comunidade e que não presta mais porque foi construída dentro de um espaço que existia no quartel militar, mas que naturalmente não é um espaço desenhado para ser uma clínica. O novo espaço da nova ESBE, na antiga Escola de Santa Luzia, terá essas valências e permitirá não só formar melhor os nossos estudantes, do ponto de vista prático, porque nós temos uma formação iminentemente prática, mas também dar uma resposta melhor àquelas que são as necessidades da região”, remata.