Comunidade Neocatecumenal de Elvas no “À Conversa Com”

CaminhoNeoCatecumenalA Paróquia de Santa Luzia é, a partir da próxima semana, às segundas e quintas-feiras à noite, espaço para os encontros da Comunidade Neocatecumenal de Elvas.

“Estes encontros – cerca de 15, 16 – vão decorrer às nove da noite, onde vamos falar sobre a história da Igreja, sobre a história que Deus tem feito, dando a nossa experiência, e onde vai estar presente o padre Moisés”, começa por explicar Vasco Abreu (na foto, à esquerda), membro da Comunidade Neocatecumenal e convidado na edição de hoje do “À Conversa Com”. “Nestes encontros falamos de coisas do dia-a-dia, do sentido que a vida e da descoberta que Jesus está vivo e dentro de nós”, acrescenta.

Nos próximos quatro domingos, o processo de evangelização sai à rua. A Praça dos Descobrimentos, em Elvas, é o local onde estes encontros se vão realizar, a partir das 16.30 horas. De acordo com Miguel Herves (na foto, à direita), “sair e anunciar aos homens que se afastaram, que deixaram de acreditar na Igreja, é a nossa missão”.

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Idosa de Campo Maior em risco de perder braço

BracoSenhoraCampoMaiorMariana Martins, de 84 anos, natural de Campo Maior, deu entrada no Hospital de Santa Luzia, em Elvas, no dia 26 de Março, com “uma insuficiência respiratória já diagnosticada pela pneumologista de Portalegre”. Em Elvas, “fizeram-lhe uma punção arterial (gasometria) para medir o oxigénio no sangue o que lhe provocou uma hemorragia interna. A minha mãe começou a ficar com o braço muito inchado e muito negro e estava a ser tratada, com antibiótico, para uma infeção”, referiu-nos o filho da doente, Eduardo Durão.

Quatro dias depois a idosa é transferida para o Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, onde o médico que a atendeu informa a família que o que senhora tinha “não era nenhuma infeção mas sim uma grave hemorragia e que tinha que ser submetida a uma intervenção cirúrgica”, relatou o filho.

“A minha mãe esteve em coma induzido, inicialmente, estando agora muito sedada e a ser alimentada por uma sonda. O médico disse-me que ela ficou com um buraco no braço, porque a carne apodreceu, correndo o risco de lhe ser amputado o membro”.

Eduardo garante agora à Rádio Campo Maior que vai “seguir com o caso para tribunal porque, desde o dia em que a minha mãe foi transferida para Portalegre, ninguém do Hospital de Elvas me contactou para explicar o que aconteceu. Acima de tudo queria que a minha mãe não tivesse passado por este sofrimento mas também quero que se faça justiça”.

Contactada pela Rádio Campo Maior, a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, que administra o hospital de Elvas, pelas palavras do porta-voz, Ilídio Pinto Cardoso, informa que “a senhora de Campo Maior encontra-se em vigilância de insuficiência cardíaca, na Unidade de Cuidados Intensivos e ao mesmo tempo a fazer tratamento da cicatriz. A senhora está a evoluir favoravelmente”.

Notícias da manhã de quinta-feira, dia 16 de abril

noticias_RCMNotícias da manhã de quinta-feira, dia 16 de abril, na Rádio Campo Maior, com edição de Andreia Claro e os seguintes temas em destaque:

– Idosa de Campo Maior em risco de perder braço depois de punção arterial no hospital de Elvas;

– Atletas do Estrela de Portalegre alegadamente vítimas de exploração, sem alimentação e a viver em más condições;

– 30 militares da GNR doaram ontem sangue em Elvas;

– Cocktail dos Idiotas hoje em Portalegre pelos alunos de Administração Publicidade e Marketing do Politécnico;

– e X Congresso Nacional “Cientistas em Ação” decorre entre hoje e sábado no Centro de Ciência Viva de Estremoz.

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Fome e más condições de habitação denunciadas por jogadores do Estrela de Portalegre

estrela_PortalegreDavi, atleta profissional, natural do Rio de Janeiro (Brasil), chegou a Portalegre, em Janeiro, com o sonho de “estar na vitrina” e destacar-se “em clubes grandes”. Mas algum tempo depois percebeu que a realidade não era essa. “Eu estive a residir na sede do clube durante 15 dias, até encontrar uma casa para mim, e deu para ver que a alimentação não era aquela que um atleta devia ter. Quando comíamos uma bifana era um dia maravilhoso porque a nossa alimentação era sempre à base de massa, arroz e atum”.

O jogador de futebol ouviu muitas “vezes os colegas queixarem-se de que o salário estava atrasado. Muitas vezes ajudei os meninos a comprar medicamentos e a carregar o telemóvel para poderem falar com a família”.

“Quando vim para cá informei que não me preocupava com o salário. Se todos recebessem eu queria receber mas se os outros não recebessem eu também não me importava”, garantiu. “O dinheiro era sempre uma promessa. Ele (Sérgio Daniel) dizia sempre que ia pagar e nunca pagava”.

Com apenas 22 anos, Vazilen, nasceu na Moldávia e jogou durante 6 meses no Estrela de Portalegre. “Ao princípio esta experiência foi muito boa pois diziam-nos que a equipa ia subir e que íamos ter boas condições mas ao fim de algum tempo começámos a ver que faltavam muitas coisas. Nós dormíamos num alojamento, com mais 13 ou 14 colegas, onde muitas vezes faltava comida”.

“Eu acabei por sair quando o clube suspendeu a equipa sénior. Durante seis meses recebi apenas um mês. Ele (Sérgio Daniel) prometia, prometia mas nunca pagava. No final ainda falei com ele para pagar tudo mas foi-me dito que ainda não tinha o dinheiro”.

Vasilen garantiu-nos que “nunca assinou nenhum contrato para jogar no clube, assinei apenas a ficha de jogo para uma época”.

No caso do Bruno, residente e natural de Portalegre, nunca precisou de recorrer ao alojamento cedido pelo clube. “Eu jogava no Arronches mas já conhecia os jogadores de elite que o Sérgio Daniel tinha trazido para Portalegre porque treinava com eles. Depois, quando a época começou, convidaram-me para jogar e eu aceitei”.

“No início, os atletas até tinham condições normais, tinham uma cozinheira que lhes fazia a comida e a limpeza do local onde eles estavam. Era tudo muito bonito. Mas a situação começou a descambar. A senhora deixou de lhes ir fazer a comida e eles passaram a ter que fazer a limpeza da casa”. Bruno garante que “todos os jogadores saíram de livre vontade, nenhum foi dispensado”.

“Eu quando fiquei a conhecer o projeto achei que era uma ideia bastante boa porque ia ajudar o Estrela a ser visto a nível nacional e, ao mesmo tempo, ajudava os miúdos a singrar no mundo do futebol. A questão é que eles não são máquinas, eles precisam de estar bem a nível físico e psicológico para poderem dar o melhor em campo”, sublinhou. “A mim devem-me quatro meses de salário. Dissera-me que o dinheiro haveria de vir mas nunca chegou”.

Os jogadores, provenientes da África do Sul, Cabo Verde e Brasil, entre outros, eram escolhidos por Sérgio Daniel, da Elite Sports Group. “Nós temos um português no alojamento, que tem família aqui em Portalegre. Então se as condições fossem assim tão más será que ele preferia estar no alojamento do clube em vez de estar com a família?”.

“A única situação que nos aconteceu foi com o Etoo que, supostamente, teria que regressar a África por causa do visto e como já tinha marcado cinco ou seis golos aqui em Portugal achou que já devia jogar na primeira liga e foi para outros lados sem dar conhecimento a nós ou ao empresário. Acho esta situação toda muito estranha”, referiu.

No que diz respeito à questão dos ordenados, Sérgio Daniel, diz que existiram “algumas dificuldades, entre Novembro e Janeiro, devido à situação política da Nigéria e não conseguimos pagar as ajudas de custo e digo ajudas de custo porque como toda a gente deve saber, no futebol distrital não há salários”.

Do outro lado da história está também Carlos Augusto, capitão da equipa do Estrela de Portalegre, que garante que “num alojamento onde só residem homens é normal que haja bagunça mas temos a senhora que faz a limpeza duas vezes por semana”.

“Os atrasos nos pagamentos deveram-se à situação política da Nigéria mas eles deram-nos a garantia de que este mês ia ficar tudo resolvido e nos iam pagar os salários e tratar de legalizar a nossa situação”, referiu.

Durante dois anos e meio, até Janeiro deste ano, chegaram a Portalegre 23 jogadores estrangeiros: 12 brasileiros, seis nigerianos, quatro sul-africanos e um cabo-verdiano.

Atualmente, Davi, continua por Portalegre, sem clube e Vasilen treina em Odivelas.

Alentejo: ASAE apreende mais de mil litros de azeite falsificado

azeiteA Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu mais de mil litros de azeite falsificado no Alentejo, num valor estimado de três mil euros.

Segundo a ASAE, na operação “Óleo de Ouro”, que decorreu na semana passada no Alto Alentejo, foram apreendidos “1.030 litros de azeite falsificado acondicionados em 206 garrafões, e 358 rótulos, tudo num valor aproximado de 3.000 euros”.

Durante a operação, dirigida ao circuito de produção e comercialização de azeites, foi detetado um distribuidor que comprava óleo alimentar embalado em garrafões de 5 litros, removia o rótulo original e colocava outro com as indicações de “azeite virgem alentejano”, de lote inexistente e produzido por uma empresa fictícia.

De acordo com a ASAE “após análise laboratorial efetuada ao azeite apreendido, constatou-se de que se tratava de uma mistura de óleos vegetais e, consequentemente, instaurado processo-crime por fraude sobre mercadorias”.

Cante Alentejano em destaque na edição deste ano da Ovibeja

cantelanetejanoOvibejaMais de duas mil pessoas, integradas em cerca de 90 grupos corais, vão cantar “Todo o Alentejo deste Mundo”, dia 2 e maio, sábado, na 32ª edição da Ovibeja, que integra o I Grande Encontro do Cante, promovido pela feira com o apoio de várias entidades da região.

A Ovibeja está também a criar uma exposição temática, com uma programação diária de mostras de documentários e tertúlias, para convívio entre visitantes, sendo também apresentado o Cante nas Escolas, através de projetos de atuação de alunos dos agrupamentos escolares que promovem o ensino do Cante Alentejano nas escolas.

A Ovibeja decorre entre os dias 29 de abril e 3 de maio.

Tarifas reguladas de gás e eletricidade no “À Conversa Com”

MaraConstantinoRCMO fim das tarifas reguladas do gás e da água foi adiada para, pelo menos, até 2017. Segundo Mara Constantino da delegação de Évora da DECO – Defesa do Consumidor, que é a convidada da edição de hoje do “À Conversa Com”, onde nos fala acerca deste assunto.

Esta medida surge “para garantir que as empresas desenvolvem ofertas mais competitivas”. “A alteração do calendário já tinha sido posta em cima da mesa no final do ano passado, trata-se de um prazo muito mais alargado do que pretendia a Troika, que logo no início da intervenção em Portugal exigiu o fim imediato das tarifas reguladas. As autoridades internacionais acabariam por  aceitar a proposta portuguesa, para manter um regime transitório, mas o prazo fixado para o final de 2015 caiu, e poderá voltar a cair se for necessário. Pelo menos até 2017 o governo vai permitir que as pessoas continuem a escolher a melhor oferta e, se for preciso, dá-se outro prazo, porque o objetivo não é cortar a luz a ninguém”, garante a jurista da DECO.

Mara revela ainda que a DECO tem recebido algumas reclamações: “temos de facto na DECO recebido várias reclamações neste setor, nomeadamente a duplicação de faturação, as pessoas sentem-se confusas, ou seja, fazem a mudança, e em determinada altura já não sabem qual é o fornecedor que efetivamente lhes está a fornecer energia, porque estão a liquidar aquele que contraram em ultima instância, mas o que é certo é que continuam a receber faturas de outro comercializador, chegamos ao ponto de terem cartas com aviso de corte”.

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Chuva tem de continuar em Abril para atenuar seca em Portugal

SecaA chuva terá de continuar durante o mês de abril, para atenuar a situação de seca provocada pela fraca precipitação dos meses de inverno, com reflexos nas pastagens e culturas de sequeiro.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Portugal tem mais de 90 por cento do território em situação de seca fraca a moderada, enquanto o Alentejo e Trás-os-Montes registam uma seca severa, a terceira mais grave na escala do índice de seca, o que corresponde a sete por cento do território.

Este registo resulta dos baixos valores de precipitação, durante o mês de março, e também dos valores bastante abaixo da média que se registaram nos meses de inverno (dezembro, janeiro e fevereiro).

Uma em cada três crianças exposta ao fumo do tabaco

TabacoCriancasUma em cada três crianças está exposta ao fumo do tabaco em casa ou no carro. Muitos adultos pensam que basta não fumar na sua presença para as proteger, mas o ambiente fica poluído. Quem o diz é a DECO – a Associação para a Defesa do Consumidor.

De acordo com Mara Constantino, jurista na delegação de Évora da DECO, “mais de 80 por cento do fumo ambiental do tabaco é invisível, mas os seus químicos tóxicos ficam dentro de casa, nas roupas, nos brinquedos, nos móveis e nas superfícies”. “Isto quer dizer que o fumo pode ser inalado durante algumas horas após fumar um cigarro. No carro ainda é pior: mesmo em andamento, com as janelas abertas e com o ar condicionado ligado, a concentração de químicos tóxicos é 2,5 vezes superior à encontrada num bar para fumadores. Portanto, abrir as janelas enquanto conduz e fuma não é suficiente para a eliminação da exposição ao fumo passivo”.

As crianças e os bebés estão mais vulneráveis do que os adultos aos efeitos nocivos do tabaco, porque o sistema imunitário ainda se encontra em desenvolvimento e a sua frequência respiratória é maior e inalam mais profundamente. Além disso, a mesma dose de químicos afeta-os mais por terem menos peso do que os adultos e menor capacidade para eliminar as substâncias tóxicas do fumo.

Este problema não é novo. Numa investigação de 2012 (Prevenção da exposição de crianças ao fumo ambiental do tabaco no seu domicílio), da Universidade do Minho, constatou-se que 32,6 por cento das crianças inquiridas estavam expostas ao fumo em casa e 29,1 por cento afirmaram estar expostas ao fumo de tabaco na viatura onde habitualmente eram transportadas.

Programa educativo europeu de visita a Montemor-o-Novo

Erasmus_maisOs 26 professores que fazem parte da comitiva do projeto “United in Diversity through Stories in Europe” estão de visita a Montemor-o-Novo, até ao dia 18 de Abril.

Durante este encontro, alunos e professores de três escolas primárias do Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo (Escolas Básicas n.º 3 e de Vale Figueira, e 2 turmas da Escola Básica n.º 1) irão dar-lhes a conhecer o património cultural da nossa região, bem como a dinâmica do sistema educativo Português.

Em retorno, eles irão colorir a paisagem humana e educativa do nosso concelho, naquilo que será, inquestionavelmente, uma experiência única de aprendizagem.

O Projeto “United in Diversity through Stories in Europe” consiste numa parceria educativa enquadrada pelo Programa Erasmus +, da Comissão Europeia.

Durante dois anos, este projeto reúne escolas, estudantes e professores oriundos de Portugal, Grécia, Lituânia, Bulgária, Espanha, Itália e Turquia.

O projeto em causa utiliza histórias (lendas, mitos, contos tradicionais) com o objetivo de envolver os alunos em atividades de caráter transdisciplinar, promotoras do seu desenvolvimento pessoal e académico.

Atualmente, alunos e professores partilham já conhecimentos e competências, através do desenvolvimento de atividades comuns, inspiradas por aquelas histórias.

Complementarmente, os encontros transnacionais e os eventos de aprendizagem de curta duração que se realizam no âmbito deste projeto, dão oportunidade a alunos, professores e encarregados de educação de, simultaneamente, descobrir as suas identidades culturais e a herança comum que partilham com os outros Europeus.