Três clínicos do Serviço de Oncologia estão de saída do Hospital do Espírito Santo de Évora. A informação é confirmada por José Robalo, presidente da Administração de Saúde do Alentejo (ARS).

De acordo com o presidente ARS Alentejo, as causas destas saídas “têm a ver com propostas que eventualmente estes profissionais receberam de uma outra entidade e que ponderaram, como qualquer profissional pode fazer, se deveriam continuar no Hospital de Évora ou se deviam aceder a esse novo desafio.”

O primeiro médico a sair já no final deste mês trata-se do diretor clínico do Serviço de Oncologia. Os outros dois clínicos abandonam o serviço nos finais de junho e julho.

O responsável assegura que apesar da saída dos clínicos não está em causa a prestação de cuidados de saúde aos doentes oncológicos. José Robalo afasta a possibilidade de existência de “perturbação do funcionamento do Serviço de Oncologia”. “A questão que se põe é que nos teremos que adaptar, obviamente, a estas saídas”, acrescenta.

“Estamos a desenvolver todos os esforços para conseguir contratar um conjunto de oncologistas que nos possam garantir e manter a qualidade que é conhecida pelo Serviço de Oncologia do Hospital de Évora”, garante Robalo.

O Serviço de Oncologia Médica no Hospital do Espírito Santo de Évora foi criado em 14 de março de 2002 e é o único na região Alentejo.

Prémio Excelência e Melhor Entidade Regional de Turismo foi o galardão atribuído às empresas campomaiorenses Delta Cafés e Adega Mayor, recebido pelo Comendador Rui Nabeiro, fundador das empresas, e à Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo, presidida por António Ceia da Silva, na cerimónia da 1ª edição dos Prémios AHRESP, realizada ontem, dia 27 de Maio, no Pátio da Galé, em Lisboa.

O Comendador Rui Nabeiro subiu ao palco para receber a distinção e referiu: “ser a primeira pessoa a vir a este palco traz alguma responsabilidade. O prémio ‘excelência’ tem um nome muito associado á minha maneira de estar na vida”.

Já o presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo, António Seia da Silva, recebeu o prémio e salientou que “não é fácil ter uma associação a representar milhares de pequenas empresas associadas. É o trabalho de muitos anos e muita dedicação. Ter a ousadia de avançar com uma primeira edição de prémios é de louvar”.

A cerimónia contou com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, o Secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, o Presidente da CML, Fernando Medina e o Presidente do Turismo de Portugal, João Cotrim de Figueiredo.

Os Prémios AHRESP 2015 contaram com o alto patrocínio do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

A conferência Bioenergia Portugal 2015 realiza-se, entre hoje e amanhã, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Portalegre.

Segundo Tiago Gaio, da AreanaTejo, “trata-se da segunda edição de uma iniciativa que foi implementada em Portalegre em 2013, que consistiu na I Mostra Tecnológica de Bioenergia em Portugal, e que será agora replicada nesta segunda edição que tem lugar dias 28 e 29 (hoje e amanhã)”.

Desta iniciativa fazem parte diversos painéis “ligados às várias temáticas na área da bioenergia, nomeadamente biocombustíveis sólidos, líquidos e gasosos”, e também a apresentação final do projeto “Bio Atlas”, “um projeto que consistiu no desenvolvimento de um atlas da bioenergia para Portugal”.

Além das palestras que decorrem ao longo dos dois dias na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre, em paralelo decorre ainda uma mostra tecnológica, com seis empresas do sector, em que demonstram aos participantes os seus trabalhos/produtos.

Esta é a segunda mostra do sector da bioenergia em território nacional, e tem início hoje pelas 9.30 horas, sendo que termina amanhã, sexta-feira, pelas 18.30 horas.

As iniciativas no âmbito do 15º aniversário do Centro Comunitário de Campo Maior prosseguem esta tarde, com a inauguração de uma exposição.

A mostra, de acordo com a monitora no Centro Comunitário campomaiorense Andreia Militão, consiste num conjunto de trabalhos realizados no Clube Dos Maiores. A inauguração da exposição está marcada para as 16 horas.

Para a noite de amanhã, sexta-feira, dia 29, está agendado o espetáculo “Esta casa é uma comédia”. A peça tem início marcado para as 21h30.

O Centro Comunitário de Campo Maior completou 15 anos de existência no passado dia 8.

O livro “Dieta Mediterrânica – Uma herança milenar para a humanidade” é apresentado, esta tarde, no Centro de Ciência do Café (CCC), em Campo Maior.

A apresentação está marcada para as 17 horas, no auditório do CCC, com a presença do autor, Jorge Queiroz e de Luís Nazaré Gomes, da editora Althum.com.

Após a apresentação do livro tem lugar uma degustação de produtos regionais, pela Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre.

Paralelamente, Luísa Amaro (guitarra portuguesa) e António Eustáquio (guitolão) interpretarão alguns temas do projeto ARGVS, melodias inspiradas nas viagens de Ulisses pelo Mediterrâneo, numa atuação denominada por “Sons do Mediterrâneo”.

A delegação de Portalegre da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) assinalou ontem o Dia Mundial da doença, com uma visita ao Centro de Ciência do Café, em Campo Maior. Depois da visita, que juntou doentes e familiares, naquele espaço do Grupo Nabeiro, algumas das portadoras de Esclerose Múltipla viajaram até Elvas para participar numa conferência.

Francelina Araújo (na foto, à esquerda) tinha 39 anos quando soube que sofria de Esclerose Múltipla. Passados três anos, “depois do embate”, depois de saber que era portadora de uma doença incurável, esta funcionária da Escola Superior Agrária de Elvas procurou ontem – no Dia Mundial da Esclerose Múltipla – reunir outros doentes para, na primeira pessoa, informarem e desmistificarem alguns dos maiores receios associados à patologia.

A iniciativa, que decorreu no auditório da Escola Agrária de Elvas (na foto, abaixo), foi organizada a pensar na comunidade escolar, por esta ser “uma doença de jovens”: manifesta-se geralmente entre os 20 e os 40 anos, sendo mais frequente no sexo feminino. Para além disso, lembra Francelina, o Instituto Politécnico de Portalegre é certificado pelo Sistema de Gestão de Responsabilidade Social.

“A única coisa que quero transmitir a toda a sociedade, a quem se defronte com esta situação, é que não baixe os braços, porque nós temos que viver e a melhor forma de viver é aceitar que temos; a partir do momento que aceitamos as coisas ficam muito mais leves”, garante Francelina. “Não somos menos válidos na sociedade”, desabafa.

Isabel Martins (na foto, em cima, ao centro) foi diagnosticada com a doença há seis anos e meio. Era professora de música. Três anos passados do diagnóstico, uma fadiga crónica – sintoma comum da Esclerose Múltipla – obrigou Isabel a deixar o ensino. Hoje, reformada, faz “outras coisas”, sentindo-se “igual às outras pessoas”.

Quando recebeu a notícia, garante Isabel, foi um alívio: “andava muito doente, os médicos não me encontravam nada e foi um alívio para mim saber o que tinha”. “Mas encarei isto bem, ou seja, ao encarar bem, não me vejo diferente das outras pessoas, vejo-me com um dia mais curto, que em vez de ter 24 horas, tem 18”, explica.

Tal como Isabel, também Ana Santa (na foto, em cima, à direita) soube que era portadora da doença há seis anos e meio. Primeiro “o choque”, depois, “com o tempo”, conhecendo pessoas – “com um grande coração, que fazem o bem pelos outros sem esperar receber nada em troca” – com o mesmo problema, o fardo ficou menos pesado.

O primeiro sintoma de Ana foi o adormecimento total da parte esquerda do corpo. A doença, diz, não a tem limitado, embora reconheça que se teve de adaptar em algumas situações. “Havia coisas que eu fazia que agora eu sei que não posso, porque é arriscar”, adianta.

Em todo o mundo estima-se que existam dois milhões de pessoas portadoras de Esclerose Múltipla. Em Portugal estima-se que mais de cinco mil portugueses sejam portadores da doença, muitos ainda sem diagnóstico.

A entrega de prémios do XIX Concurso de Poesia decorreu esta manhã no Auditório da Escola Secundária D. Sancho II, em Elvas.

Matilde Gama, da Escola EB 2,3 nº1 de Elvas, João Maria Carvalho, da Escola Secundária D. Sancho II, e Manuel Dores foram os vencedores dos primeiros prémios na categoria crianças, jovens e seniores, respetivamente.

“O Concurso decorreu de acordo com o que acontece nos outros anos, no primeiro período, de janeiro a março, nós enviamos a divulgação para as várias escolas de todo o distrito, e durante esses três meses recolhemos as respetivas poesias, depois o próprio júri acaba por individualmente avaliar cada poesia, e no final fazem uma reunião e selecionam as três melhores de cada categoria”, refere o professor responsável pelo concurso, Carlos Beirão.

“Os poemas são originais e este concurso acaba por fomentar o gosto pela poesia e decorre já há 19 anos, o que demonstra que pode continuar e que há bons poetas e boas poetisas no nosso distrito”, revela Carlos Beirão.

Este foi o ano em que houve mais participações, “normalmente são entre 90 a 100” e este ano participaram 140 poesias/alunos, o que se revela “muito bom”.

A entrega de prémios foi animada com a atuação da Tuna ES, da Escola Secundária D. Sancho II.