Campo Maior ativa Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil

MuralhasCampoMaior.jpgO Município de Campo Maior ativou hoje, sábado, dia 18, o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil .

Esta decisão foi tomada em consonância com a Comissão Municipal de Proteção Civil, numa reunião com um conjunto alargado de parceiros, que concordaram com a ativação do mesmo, explica João Muacho, presidente da Câmara de Campo Maior.

Esta medida prende-se com a evolução da pandemia de Covid-19 no concelho, “uma vez que foram detetados quatro casos”, disse o presidente.

A ativação deste plano “prevê uma articulação próxima entre entidades competentes nesta área, o que já tem vindo a acontecer nas ultimas semanas, e é uma ação que o município tem feito diariamente com todos”. Desta forma dar-se-á “continuidade aos contactos e a evolução da Covid-19 no concelho de Campo Maior será analisada detalhadamente  ao longo dos próximos dias e semanas”, refere João Muacho.

CAP vê “risco de muitas empresas entrarem em colapso”

AgriculturaSustentavel.jpgA Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) congratula-se com a publicação esta semana, pelo Governo, da portaria que possibilita, face à acentuada quebra das vendas e consequente descida abrupta de preço, alargar aos pequenos frutos o regime extraordinário de retirada de produto do mercado, considerando que, dadas as imensas dificuldades sentidas pelos produtores ao nível do escoamento da produção, “este mecanismo é essencial para mitigar os efeitos da redução generalizada da procura interna e externa destes pequenos frutos, permitindo equilibrar a oferta ao mercado”.

Face aos efeitos altamente nefastos que a actual situação pandémica tem imposto ao escoamento de produtos agrícolas, o alargamento desta medida extraordinária – que já era aplicável a outras categorias de produtos (pera, tomate, pêssegos, uvas ou melancia, entre outros) – é vital para travar uma descida de preços que possa inviabilizar a actividade agrícola, pois o custo de venda actual é inferior ao custo de colheita.

A CAP entende que a aprovação desta medida por parte do Ministério da Agricultura “é de saudar”, dado o momento extraordinário que o sector, a economia e o mundo enfrentam. Por isso mesmo, a CAP entende também que devem ser ponderadas medidas adicionais a serem adoptadas no curto prazo pelo Ministério da Agricultura, que permitam fazer frente às graves dificuldades sentidas pelos produtores.

À semelhança do que aconteceu com os pequenos frutos, o mecanismo de retirada de produto do mercado (em troca de uma compensação financeira aos agricultores, com a produção a ser canalizada para organizações caritativas), segundo a CAP, “deve ser alargado a todos os sectores de produção”.

Da mesma forma, “devem ser adoptadas medidas de apoio, entre outras, a sectores como a pecuária, nomeadamente à secagem do leite de cabra e de ovelha; ou à armazenagem privada de leitões que, nas atuais condições de mercado, têm sido abatidos e congelados”, assegura a confederação.

A par destas medidas, diz a CAP, “é fundamental que comecem a chegar às empresas agrícolas, o mais rapidamente possível, as verbas comunitárias provenientes do Programa de Desenvolvimento Rural, que continuam por pagar, num montante acima dos mil milhões de euros. E é ainda necessário que os Programas Operacionais e as medidas de apoio comunitárias sejam adaptados, rapidamente, à nova realidade”.

A CAP “está a acompanhar, de forma permanente, o trabalho dos agricultores no terreno”, que “exige medidas extraordinárias” e “irá continuar a trabalhar lado a lado com o Ministério da Agricultura, na procura de soluções que mitiguem as dificuldades dos produtores”.

Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, afirma que “todas as medidas que tenham a ver com a retirada de produto e regulação da oferta são de ponderar; caso contrário, há o risco de muitas empresas entrarem em colapso”. Outra reivindicação deste dirigente é “a necessidade que as verbas comunitárias cheguem de forma ágil e descomplicada às empresas do sector”, pois “a grande vulnerabilidade a que a actividade agrícola está sujeita neste momento exige acção rápida”, defende o presidente da CAP.

 

Fermelinda Carvalho: “os agricultores merecem o nosso reconhecimento”

FermelindaCarvalho2016RCM.jpgOs efeitos e impactos da pandemia de covid-19 são transversais a todas as áreas da economia portuguesa. No caso de um setor imprescindível à sociedade – o da agricultura -, os pequenos e médios produtores enfrentam graves problemas para conseguir escoar os seus produtos, depois de encerrados restaurantes e mercados.

A presidente da Associação de Agricultores do distrito de Portalegre (AADP) Fermelinda Carvalho afirma que os agricultores têm sentido “muitos problemas” nesta fase, nomeadamente, no “escoamento de produtos”. Exemplo disso são os produtores de leite, uma vez que “as queijarias deixaram de recolher o leite em determinadas explorações, com o pretexto de que não vendiam o queijo armazenado”. E para Fermelinda, “isto é a ruína porque os animais continuam a ser alimentados e a produzir leite que acaba por ir para lixo, o que é muito mau, é um atentado, e psicologicamente é brutal para o agricultor porque tem que deitar fora o seu rendimento”.

A presidente da Associação de Agricultores de Portalegre afirma ainda que “algumas destas situações foram resolvidas, outras nem tanto.”

Nesta época de Páscoa, em que as famílias teriam por hábito juntar-se e comer cabrito e borrego, este ano será um pouco diferente devido à proibição de deslocações para fora do concelho de residência, devido à pandemia de Covid-19. Fermelinda Carvalho apela a que as pessoas possam “continuar a consumir este tipo de produtos, embora cada um em sua casa, uma vez que temos que ajudar quem nos ajuda o ano inteiro e trabalha para todos nós.”

Outros dos problemas é o facto de alguns mercados municipais terem encerrado, e, sendo este o local em que os agricultores tinham a possibilidade de escoar produtos torna-se mais difícil. Também “os hábitos de vida da população que preferem ir às grandes superfícies comerciais, ao invés de se deslocarem aos mercados com mais frequência os pequenos agricultores este pequeno produtor precisa de os vender e não pode acumular lá em casa, como as frutas e legumes, e todas estas questões têm sido problemáticas”, afirma Fermelinda Carvalho.

Fermelinda Carvalho apela à população para que “consumam produtos frescos e continuem a adquirir aos pequenos produtores, para que estes, não vejam os seus produtos irem diretamente para o lixo”.

“Tem que existir uma solidariedade para a compra de produtos de produção nacional, e os agricultores merecem o nosso reconhecimento,” diz a presidente da Associação de Agricultores do distrito de Portalegre.

Grupo Nabeiro recorre a Samsung Knox

ComendadorRuiNabeiro.jpgO grupo Nabeiro, detentor da marca Delta, investiu na implementação do Samsung Knox. A empresa identificou a necessidade de optimizar e centralizar a tecnologia usada pela força de vendas. O Samsung Knox é, segundo Hélio Palma, key account manager da Samsung, “uma plataforma de segurança integrada e um mecanismo de defesa em várias camadas que protegem os nossos dispositivos contra intrusões, malware e outras ameaças maliciosas”.

De acordo com a informação divulgada pela empresa, esta é uma suite aplicacional modular, escalável, que permite ajustar-se a diferentes sectores de actividade.

O grupo Nabeiro implementou o módulo Knox Configure e Knox Manage. Segundo Fernando Gonçalves, director de sistemas de informação e telecomunicações do grupo Nabeiro, “do ponto de vista da segurança, os equipamentos levam uma camada de protecção que permite, em caso de extravio, eliminar por completo e rapidamente o conteúdo que existe” em determinado equipamento. Além disso, permite “segregar tráfego, entre o que é tráfego de negócio e o que é tráfego público, o que nos dá uma grande confiança”.

Câmara Municipal de Portalegre lança Banco de Voluntariado

AdelaideTeixeira2016RCM.jpgA Câmara Municipal de Portalegre tem a decorrer a angariação de voluntários para o Banco de voluntariado.

O mesmo é aberto a qualquer pessoa que se queira voluntariar e Adelaide Teixeira, presidente da Câmara de Portalegre afirma que “obviamente, estamos a pensar num seguro para os mesmos, no sentido de, caso haja necessidade, estas pessoas podem substituir outras em caso de emergência, por exemplo em Lares ou IPSS.

O município de Portalegre propôs ao Instituto Politécnico da cidade que divulgasse “vídeos formativos, para permitir que estes voluntários tenham alguma formação de base com procedimentos que tenham que adotar no desempenho das suas funções”, explica a presidente. A formação está focada “nas regras básicas não só para salvaguardar as pessoas, mas também na forma como se deve prestar cada um dos serviços”.

Quanto ao recrutamento pretende-se “essencialmente pessoas jovens, porque são menos vulneráveis a este vírus, e assume-se como um grupo mais resistente, para prestar determinado tipo de serviço ou substituir em caso de emergência funcionários em lares, que estão fazer um esforço enorme em termos de horários e poderão numa situação mais complicada ser substituídos”, refere Adelaide Teixeira.

Até ao momento já estão inscritas 12 pessoas, incluindo alguns estudantes de saúde, o que para Adelaide Teixeira, “é ótimo, uma vez que os mesmos já “têm alguma formação neste sentido”.

O formulário de candidatura está disponível na página web do município de Portalegre em www.cm-portalegre.pt, e no mesmo é solicitada a disponibilidade horária do candidato, para além da sua identificação, assim como se o candidato tem ou não algum problema de saúde.

Município de Monforte cria Bolsa de Voluntariado

GonaloLagem2016.jpgUm Banco ou Bolsa de Voluntariado está a ser criado por vários municípios do Alentejo, atendendo à pandemia de Covid-19 e à Declaração do Estado de Emergência no nosso país.

Esta é uma forma de colmatar a necessidade de recursos humanos em situações onde seja necessário dar resposta de apoio social.

No município de Monforte, explica Gonçalo Lagem, presidente da Câmara, esta assume-se como “uma medida de combate à Covid-19, e uma forma de antecipar procedimentos para estarmos preparados para que, no caso de existir algum caso positivo no concelho de Monforte, nas IPSS ou serviços essenciais, possamos substituir as pessoas, e assegurar a quarentena das restantes”. Neste sentido, e caso exista algum caso positivo de Covid-19 e os funcionários de algumas instituições precisem de ficar em quarentena, estes voluntários assumirão o seu papel nos locais onde existir essa necessidade.

A bolsa de voluntários “é anteciparmo-nos ao problema que no caso de vir a existir, possamos responder da forma mais rápida e eficaz”.

O presidente da Câmara de Monforte explica que quem estiver interessado pode contactar o coordenador municipal de proteção civil, o Comandante Jorge Pereira através do 964 243665 ou enviando os seus dados pessoais, com contacto telefónico para o email smp@cm-monforte.pt. O município, casso seja necessário vai alocar funcionários da autarquia para assegurar também os serviços, onde se verifique essa necessidade.

De qualquer forma os interessados devem cumprir determinados requisitos, tais como não ter mais de 60 anos, ser saudável sem antecedentes ao nível da saúde, mas acima de tudo ter bom coração e vontade”, refere Gonçalo Lagem.

Fermelinda Carvalho: “estamos a prepara-nos o melhor que sabemos e podemos”

FermelindaCarvalho2016RCM.jpgA Câmara Municipal de Arronches tem disponíveis várias infraestruturas no sentido de dar uma resposta adequada no caso de aparecer uma situação que obrigue ao isolamento de utentes das Instituições Particulares de Solidariedade Social.

Fermelinda Carvalho, presidente da Câmara de Arronches afirma que “foram preparados quatro espaços, nas freguesias rurais, e dois, na sede de concelho, para acolher caso surjam, infetados no concelho, ou para alguma eventualidade que ocorra nas IPSS”. A presidente recorda que “existem cinco IPSS no concelho de Arronches, e são 300 as pessoas nestas instituições.”

Caso exista necessidade, então “as pessoas serão divididas pelos espaços, tendo em conta quem está doente e quem não está.”

Assim, o Hotel Rural de Santo António e os edifícios multiusos de Esperança e Mosteiros estão destinados a acolher utentes das IPSS do concelho, em caso de necessidade de isolamento ou evacuação das instalações.

A Casa de Férias de Arronches, a Casa das Hortas de Baixo e a Casa do Marco encontram-se disponíveis para acolher eventuais suspeitos de Covid-19, que aguardem a realização de teste ou outras situações que obriguem a isolamento.

O Pavilhão Desportivo Municipal de Arronches destina-se a acolher meios de reforço exteriores ao concelho atribuídos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, que venham a apoiar uma eventual operação no concelho.

Por sua vez, o refeitório do Agrupamento de Escolas de Arronches assegurará a alimentação dos operacionais que integram o eventual reforço de meios exteriores ao concelho numa operação de proteção civil.

Finalmente, o Centro de Operações Integrado funcionará nas instalações da Câmara Municipal e integra todas as entidades envolvidas na coordenação de operações de proteção civil.

Adelaide Teixeira: Centro de Diagnóstico à Covid-19 “minimiza o perigo de contágio”

AdelaideTeixeira2016RCM.jpgÀ semelhança de Elvas e Ponte de Sor, também em Portalegre o Centro de Diagnóstico à Covid-19 começou a funcionar ontem, terça-feira, dia 7.

Em Portalegre este Centro vai dar resposta aos concelhos de Arronches, Monforte, Crato, Marvão e Castelo de Vide.

Para Adelaide Teixeira, presidente da Câmara de Portalegre esta “é uma forma de testagem rápida, em que as pessoas não têm contacto com outras pessoas, o que minimiza o perigo de contágio”. Este teste é feito pela ULSNA e por um laboratório, existindo um protocolo entre os municípios.

“A recolha será feita de 20 em 20 minutos ou de meia em meia hora, e obviamente  que será sempre feito por marcação prévia através da Linha Saúde 24 que articula com a ULSNA, estas pessoas recebem depois um sms, caso seja considerado necessário que as pessoas façam este teste”, explica Adelaide Teixeira.

Empresas não podem impor férias aos trabalhadores

feriasartigo.jpgAs empresas não podem impor o gozo de férias aos trabalhadores que têm de ficar em casa com os filhos em isolamento social, devido à pandemia, afirma um especialista em Direito do Trabalho.

A regra geral é as férias serem marcadas por acordo entre empregador e trabalhador. Por isso, a empresa não pode impor. Nesta matéria, a lei laboral é clara. O Código do Trabalho define que apenas havendo acordo entre o trabalhador e a entidade laboral as férias podem ser marcadas.

 

Elvense com COVID19 evacuado para Portalegre

INEM.jpgO elvense a quem foi detetado coronavírus que se encontrava internado no Hospital de Santa Luzia, em Elvas, sofreu um agravamento do seu estado de saúde, passando a necessitar de ventilação assistida.

Este doente com COVID19 foi, esta tarde, evacuado pelo INEM, para o Hospital José Maria Grande em Portalegre.