De recordar que, no concelho, foram registados 642 casos positivos, desde o início da pandemia, dos quais 630 já recuperaram.
Vítimas do novo coronavírus, em Campo Maior, morreram 11 pessoas.
Este domingo, dia 2, é Dia da Mãe. Para assinalar a data, o Município de Campo Maior preparou um postal, que irá chegar a casa dos campomaiorenses.
Vanda Alegria, vereadora na Câmara de Campo Maior, explica que, “para além do envio deste postal, alusivo ao dia da mãe, decidimos também reabrir as sessões de cinema com um filme infantil”.
O filme a ser exibido é “A Fábrica dos Sonhos”. A sessão tem início marcado para as 10 horas deste domingo, no Centro Cultural da vila.
A vereadora lembra ainda que “todos temos que comemorar este dia da melhor maneira, porque é mãe é mãe”.
A Estremadura espanhola registou, nas últimas 24 horas, 94 novos casos de infeção por Covid-19, não havendo registo de vitimas mortais.
As autoridades de saúde registam 66 pessoas internadas, 15 nas Unidades de Cuidados Intensivos.
Por áreas de saúde: Llerena – Zafra, 24; Plasencia, 20; Mérida, 15; Badajoz, 12; Cáceres, 10; Coria, 3; Don Benito, 2 e Navalmoral de la Mata não regista novos casos de infeção.
À semelhança do que acontece com outros restaurantes e espaços hoteleiros de Elvas, também o El Cristo tem sentido a ausência dos clientes espanhóis que, por esta altura.
Antes da pandemia e do encerramento de fronteiras, a clientela espanhola representava cerca de 60 por cento do público habitual da marisqueira elvense, de acordo com o proprietário, Miguel Mendão, que não esconde que esta ausência se traduz em “alguns estragos”.
Ainda assim, e mesmo no período antes de eclodir a pandemia, no país e no mundo, garante o empresário, os espanhóis começaram a afastar-se um pouco de Elvas e consequentemente do El Cristo, tendo em conta o aumento “do controlo de taxas de alcoolemia”, durante os fins de semana. Com isto, assegura Miguel Mendão, as noites na marisqueira, às sexta-feiras e sábados, começaram a ser preenchidas, em cerca de 90 por cento, por portugueses.
Estando a funcionar, ainda que a meio gás, quer devido às restrições em termos de horários, quer pela falta dos clientes do outro lado da fronteira, e com o serviço de take-away e entregas ao domicílio, “as quebras são muito menores”. “Com um bocadinho de sorte, nem quebras vamos tendo, só a trabalhar com os nossos habitantes”, diz ainda.
A verdade é que, com o restaurante encerrado ao público, durante um longo período de tempo, o El Cristo acabou por conseguir suplantar algumas das lacunas, devido à situação pandémica, através do seu serviço de take-away, que acabou mesmo por crescer. Antes, conta Miguel Mendão, o restaurante já tinha take-away, mas “não com a intensidade de hoje em dia”. “Hoje em dia fazemos take-away como estávamos a fazer com o restaurante fechado”, garante ainda, lembrando que continuam a fazer entregas ao domicílio.
A restrições impostas pela própria pandemia ao negócio, garante o empresário, “abanou um bocadinho” as contas do El Cristo, sendo que, da experiência, do último ano, Miguel Mendão retira, acima de tudo, “uma aprendizagem”. “Contabilisticamente, temos outra maneira de pensar”, garante.
“Somos uma marca firme no mercado e quando isto voltar ao normal, vamos cá estar para dar sempre o nosso melhor. Temos clientes que vêm de Lisboa, do Porto, de todo o país, que vão para Espanha, em negócios e o El Cristo é uma paragem quase obrigatória para algumas pessoas”, remata Miguel Mendão.
Nas últimas 24 horas, Portugal registou 460 novos casos de infeção. De ontem para hoje não há óbitos a registar e 512 pessoas recuperam da doença.
Esta sexta-feira, dia 30, 324 doentes estão internados, 89 em unidades de cuidados intensivos (UCI).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 16.974 mortes, 836.493 casos de infeção e 795.838 doentes recuperados, de acordo com os números divulgados hoje no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O Alentejo regista esta sexta-feira, 30 de abril, dez novos casos de Covid-19.
Nas últimas 24 horas, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, não foram registadas vítimas mortais associadas à doença na região.
Desde a chegada do novo coronavírus ao Alentejo, foram registados 29.775 casos positivos e 971 mortes.
Voos três dias por semana de Badajoz para Palma de Maiorca é a oferta deste verão. Duas companhias aéreas a Volotea e Air Nostrum terão esta rota e as viagens, que serão realizadas às quartas-feiras, quintas-feiras e sábados.
No caso da companhia Volotea, será duas vezes por semana às quartas-feiras e sábados, numa rota que tem início já no dia 26 de junho e estará ativa até finais de setembro. O Aeródromo de Badajoz vai ser um dos quatro novos aeroportos espanhóis (os outros são Reus, Salamanca e San Sebastián) desde os quais a companhia irá voar pela primeira vez, depois de anunciar esta quinta-feira nove novos trajetos para a temporada de verão 2021.
Os bilhetes já podem ser adquiridos através da página web da companhia e o preço de ida e volta ronda os 100 euros por passageiro.
No caso da Air Nostrum, Companhia aérea, um franchising da Iberia para voos regionais, que já tinha oferecido em anos anteriores este destino, os voos vão estar operacionais nas semanas centrais de verão, de 29 de julho a 4 de setembro, e realizam-se às quintas-feiras e sábado. Os bilhetes também já podem ser adquiridos.
Já se sabe que a fronteira terrestre com Espanha vai reabrir amanhã, dia 1 de maio. Depois de vários meses encerrada, houve setores da economia, do lado de que cá, que, inevitavelmente, se ressentem da falta dos clientes espanhóis. Que o digam os restaurantes de Elvas.
A Adega Regional, no centro histórico de Elvas, reabriu ao público no passado dia 19, mas sem a presença da clientela, sobretudo, de Badajoz, o negócio tem saído, de alguma maneira, prejudicado.
O proprietário do restaurante, João Tinoco, compara o atual momento com o primeiro confinamento, lembrando que, por esta altura, o número de casos diários de Covid-19 é muito inferior, pelo que não justifica que as fronteiras se mantenham encerradas. “No ano passado tínhamos muito mais casos ativos, no país, por dia, e tínhamos as fronteiras abertas. É lamentavelmente um prejuízo grande para nós empresários”, garante.
Em média, e tendo em conta o momento pré-pandemia, 60 por cento dos clientes que frequentam a Adega Regional, adianta João Tinoco, eram oriundos do outro lado da fronteira. “Há meses mais fortes que outros, mas ao fim de semana essa média subia”, revela, lembrando que a “estrutura” do restaurante está preparada, precisamente, para acolher os clientes quer do concelho de Elvas, do país, como os espanhóis.
Agora, o negócio vai correndo “dentro do esperado”, sem o movimento de outros tempos, tendo em conta também as restrições impostas pelo Governo e a Direção-Geral da Saúde, em termos de horários. “Sabíamos que não íamos trabalhar com muito movimento”, sendo que “as noites têm sido mais movimentadas que os almoços”, adianta João Tinoco. “Não é a ocupação desejada, mas a possível”, acrescenta.

Este empresário elvense assegura ainda que, do seu ponto de vista, as fronteiras já deviam ter sido reabertas, não só devido à falta dos clientes espanhóis, como pela própria liberdade de circulação que está impedida. “Era para estar aberta ontem já”, alega João Tinoco. “Espero que seja o mais breve possível, e ainda em maio”, diz ainda.
O proprietário da Adega Regional considera ainda que o Governo tem noção que é necessário reabrir as fronteiras, ainda que a situação afete, apenas, o interior do país. “Eles sabem bem o que se passa, mas isto afeta o interior do país, e não a capital e as outras grandes cidades. A economia do litoral é uma e a do interior é outra, que depende muito das fronteiras”, remata, dizendo ainda que não há outra alternativa senão esperar por melhores dias.
De recordar que os restaurantes podem volta a funcionar, sem limite de horários, já a partir de segunda-feira, dia 3 de maio, de acordo com o plano de desconfinamento do Governo.
Campo Maior não registou, nas últimas 24 horas, novos casos de infeção por Covid-19, pelo que se mantém, esta sexta-feira, dia 30 de abril, com um único caso ativo.
De recordar que, no concelho, foram registados 642 casos positivos, desde o início da pandemia, dos quais 630 já recuperaram.
Vítimas do novo coronavírus, em Campo Maior, morreram 11 pessoas.