Jimmy P alerta jovens de Campo Maior para violência no namoro online

Depois de uma primeira obra – “Amar-te e Respeitar-te”, em que aborda a temática da violência no namoro, o rapper Jimmy P volta ao tema, com o livro “O Digital é Real”, com o objetivo de sensibilizar, sobretudo os jovens, para problemas como o cyberbullying e os relacionamentos abusivos online.

O projeto pedagógico foi apresentado esta terça-feira, 26 de abril, em primeira mão, aos alunos de 7º e 8º anos de Campo Maior, no Centro Cultural da vila, no âmbito do Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, promovido pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), em parceria com o Município de Campo Maior. Mais que através do livro, a mensagem da obra é transmitida, pelo artista aos jovens, através daquilo que melhor sabe fazer: a música.

O rapper explica que “O Digital é Real” surge no seguimento da primeira obra, com o objetivo de se “repensar o conceito de privacidade” e de aprofundar temas relacionados com a violência no namorado, ao nível das redes sociais. Em “Amar-te e Respeitar-te”, Jimmy P e a Betweien, a empresa responsável  pelo projeto, procuraram “capacitar os jovens e prevenir comportamentos de risco, naquilo que são as relações amorosas”. Passados cinco anos, desde que foi lançado esse trabalho, “a sociedade evoluiu e as redes sociais têm uma importância muito maior nas nossas vidas”.

Com “O Digital é Real”, a violência no namoro, a partir das redes sociais, através de conceitos como Cyberbullying, Cyberstalking, Sexting, Grooming, Sextortion, Revenge Porn e Romance Scams, procura-se dar ferramentas aos jovens, para que possam combater estes problemas, ganhando uma “noção mais lúcida daquilo que pode acontecer nas redes”.

Estes foram problemas que, com a pandemia, acabaram por ganhar uma outra dimensão. “Há um estudo, que mencionamos no livro, que diz que, de todos os jovens inquiridos, pelos menos 70 por cento, sofreram alguma forma de bullying durante a pandemia”, adianta Jimmy P. Isto acontece, garante o artista, porque as redes sociais permitem “que o agressor não dê a cara, tendo a sensação de segurança e de anonimato”. Isto, adianta, “tem acontecido: em cada vinte jovens, pelos menos, 16 ou 17, já sofreram deste tipo de abuso”.

Interpretar canções, relacionadas com esta problemática, para jovens, com “alguma intimidade e profundidade”, garante ainda, é bem diferente de apresentar as suas músicas mais conhecidas em concerto. “Se eu fosse aluno, uma coisa era eu estar a ouvir um professor a falar disto todos os dias; outra é ouvir alguém que eu conheço, que vejo na televisão e ouço na rádio e acho que isso, obrigatoriamente, tem outro impacto e encurta essa distância entre o público e o artista”, remata.

Transmitir a mensagem que Jimmy P levou até Campo Maior, numa fase em que os jovens precisam de estar despertos para algumas problemáticas, dada a idade do público-alvo deste projeto pedagógico, garante a vereadora na Câmara Municipal, São Silveirinha, é de grande importância. “Estão numa idade complicada, pensam que já sabem tudo, não estão despertos para determinadas problemáticas e é nesse sentido que também temos de alertar, enquanto educadores, enquanto pais, para eles perceberem que o mundo não é aquele mar de rosas que se pinta”, assegura. São Silveirinha lembra ainda que, nas redes sociais, há, entre outros, perseguição, assédio e bullying, pelo que há que alertar e chamar a atenção dos mais novos.

Dar aos jovens a oportunidade de receber a mensagem, através de um artista, que muitos deles gostam e acompanham, garante a presidente da CPCJ de Campo Maior, Francisca Russo, foi o principal objetivo desta sessão. “Esta atividade vem no sentido de dar aos jovens a oportunidade de que a mensagem passe de uma outra forma, com uma interação diferente, para os focar naquilo que são hoje as temáticas atuais: a violência no namoro, o cyberbullying e esse tipo de questões”, revela.

Todos os alunos presentes na sessão receberam o livro “O Digital é Real”. As três histórias da obra, que conta com o apoio da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV),  narram experiências pessoais de relacionamentos abusivos online, de sexualidade e comportamentos de risco e de relacionamentos online seguros e saudáveis.

Campo Maior evoca valores de abril em Assembleia Municipal

Foi ao som de “Grândola Vila Morena”, de Zeca Afonso, que teve início, na tarde desta segunda-feira, a sessão extraordinário pública comemorativa do 48º aniversário do 25 de Abril, da Assembleia Municipal de Campo Maior: um momento em que todos os presentes se levantaram e entoaram a música, muitos envergando um cravo vermelho na mão.

O presidente do órgão deliberativo da Câmara Municipal, Jorge Grifo, assegura que, com esta assembleia, o importante é enaltecer os valores de abril e dar-lhes continuidade:  “temos de trabalhar diariamente para que esses valores de abril possam fortalecer-se ainda mais, para que abril chegue, de uma vez por todas, a todos os portugueses”. “O povo ainda não tem os mesmos direitos, nem tem todo as mesmas oportunidades”, acrescenta.

No decorrer da sessão, duas crianças do Agrupamento de Escolas de Campo Maior – Martins Remudas e Margarida Cardoso – tiveram oportunidade de expor um pequeno texto e um poema sobre o 25 de Abril. Envolver os jovens nestas questões, garante Jorge Grifo, é importante para que estes sintam que a Assembleia Municipal “também lhes pertence”. Este acaba por ser o “pontapé de saída” para o projeto que está a ser desenvolvido pelo Município de Campo Maior, para ter, dentro em breve, uma Assembleia Municipal Jovem, para dar voz aos mais novos. “É fundamental trazermos os jovens, as crianças, para este mundo que é a política”, remata.

Passar a palavra e os 48 anos de história de democracia, em Portugal, aos jovens de Campo Maior, é também, para o presidente da Câmara, Luís Rosinha, algo muito importante, até porque caberá aos mais novos “prosseguir e levar estes valores de abril por diante”. “São 48 anos de muitas histórias e de muitos acontecimentos no nosso concelho e aquilo que, a mim hoje me apraz trazer aqui é fazer um relato daquilo que é a história do poder local democrático”, explica ainda.

“Eu venho enaltecer aquilo que homens da minha geração, os capitães de Abril, que tanto lutaram para que nós hoje tenhamos liberdade e vivemos em convivência e democracia”, revela, por sua vez, João Camélo, do grupo municipal do Partido Socialista. Espera ainda que os jovens “nunca deixem acabar o espírito do 25 de Abril”.

Presente nesta sessão solene esteve também Pedro Reis, do grupo municipal da CDU, que lembra a importância desta data e da paz a ela associada: “nunca nos podemos esquecer que o 25 de Abril foi uma revolução longa, que culminou com a paz, simbolizada pelos cravos vermelhos, colocados nas espingardas”. Para além disso, Pedro Reis recorda as conquistas de Abril, consagradas na Constituição da República Portuguesa, como a da democracia económica e política, da defesa dos direitos dos trabalhadores e das populações.

 

Kids Urban Run anima Jardim Municipal de Campo Maior neste 25 de Abril

Várias dezenas de crianças e jovens, dos cinco aos 16 anos, participaram na manhã deste feriado de 25 de abril, naquela que foi a primeira edição do Kids Urban Run, no jardim municipal de Campo Maior, numa organização do Campo Maior Trail Runners e do União Futebol de Degolados.

“Este jardim tem uma curiosidade: chama-se o jardim da Avenida da Liberdade, por mais que a maior parte das pessoas, em Campo Maior, o conheça como jardim municipal. E nós apanhámos nesse mote e quisemos libertar o jardim para que as crianças o ocupassem, com corrida, com diversão, porque esta uma corrida de obstáculos”, começa por explicar Carlos Pepê, em representação Campo Maior Trail Runners.

Com a atividade, dividida por quatro escalões etários e sexo, procurou-se, acima de tudo, “trazer alegria e liberdade” aos jovens, depois de longos períodos de confinamento, devido à pandemia. “Festejar abril também é isto”, garante Carlos Pepê.

“É giro ver esta malta toda a dar colorido ao nosso jardim”, diz ainda o responsável, adiantando que esta prova deu início ao campeonato concelhio do Kids Urban Run, que conta, até setembro, com mais três provas: no Estádio Capitão César Correia, em Ouguela e em Degolados.

Esta segunda-feira, parte do jardim municipal de Campo Maior deu também espaço a vários campos improvisados de ténis, onde o Coração Delta teve oportunidade de divulgar a modalidade e atrair novos atletas. Sancho Moura, responsável pela modalidade no clube, adianta que o mesmo conta, atualmente, com 30 atletas, tendo esta atividade como objetivo, acima de tudo, promover a atividade física.

Ontem, domingo, dia 24 de abril, foram os adultos que tiveram oportunidade de participar numa corrida, de dez quilómetros, e numa caminhada, de cinco quilómetros, pela liberdade.

 

Campo Maior volta a celebrar a liberdade do 25 de Abril

Passados dois anos, Campo Maior voltou esta segunda-feira, a celebrar a liberdade, neste feriado de 25 de Abril. Numa cerimónia simbólica, nos Paços do Concelho da vila, a Banda 1º de Dezembro, no início de uma arruada, tocou temas emblemáticos, como “E Depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, uma das senhas a canção que serviu de primeira senha à revolução de há 48 anos.

“Nunca o Município de Campo Maior se podia alhear a estas comemorações. São 48 anos de liberdade, verdadeiramente democráticos e este ano temos a particularidade de termos mais tempo em democracia que em ditadura e, por isso mesmo, é motivo de festejo”, começa por dizer o presidente da Câmara, Luís Rosinha. O autarca espera que os valores de Abril se possam manter, não só por estes dias, mas durante todo o ano.

Por esta ocasião, a escadaria da Câmara Municipal foi decorada com fotografias de campomaiorenses, com “sorrisos de liberdade”. Entretanto, as celebrações no concelho, que deviam ter começado no sábado, foram canceladas, devido às previsões de mau tempo. “Baralharam-nos as previsões mete reológicas, mas havia aqui uma preocupação dos próprios artistas e a Câmara foi confirmando e também teve essa sensibilidade, que poderia vir a ocorrer aguaceiros e trovoadas”, explica Rosinha. Tal não se veio a verificar, sendo que concertos, como o de Luís Trigacheiro e dos grupos de música popular de Campo Maior, acontecerão muito em breve.

Hoje, e passados vários anos, é retomada também a realização de uma Assembleia Comemorativa do 25 de Abril, que decorre a partir das 16 horas, no Centro Cultural da vila. “É uma assembleia solene, uma forma condigna de podermos de festejar o 25 de Abril, que foi obviamente um marco para Portugal e foi esse mesmo momento, essa madrugada de abril, que nos permitiu hoje em dia viver de uma forma diferente, de uma forma mais livre”, explica o presidente da Assembleia Municipal de Campo Maior, Jorge Grifo.

Presentes nesta arruada, estiveram, entre outros, os presidentes da Juntas de Freguesia do concelho. Para Miguel Tavares, presidente da Junta de Freguesia de São João Batista, voltar a festejar o 25 de Abril, como antes, “é extraordinário”. “A pandemia limitou-nos bastante, mas como houve esperança no 25 de Abril, também houve esperança que, após pandemia, pudéssemos estar aqui, já sem muitas restrições e poder ver a cara de toda a gente, saber que estamos bem e que nada mudou”, assegura.

Já João Cirilo, presidente da Junta de Freguesia de Degolados, lembra que, passados dois anos, e com o fim da imposição do uso de máscara, também agora se ganha uma nova liberdade. “Na sexta-feira, eu praticamente não conheci os meus alunos e há dois anos que estão comigo. Ao tirarem as máscaras, muitos deles, sinceramente, imaginava uma coisa e é outra completamente diferente. Estamos, aos poucos, a voltar à normalidade, e ainda bem que assim é”, confessa o também professor.

Para Hugo Milton, presidente da Junta de Freguesia da Expectação, celebrar este dia, é recordar o momento em que se ganhou a liberdade, sendo importante nunca esquecer os valores de Abril. “Temos um dia bom, propício a celebrar o 25 de Abril, já que há dois anos que não o pudemos fazer. Estávamos a ver que o tempo não o ia deixar, mas, em todo o caso, conseguimos fazê-lo e aqui estamos para dar valor a esse marco da nossa história”, diz ainda.

Durante a arruada, que teve início junto à Câmara Municipal de Elvas, a comitiva, acompanhada da Banda 1º de Dezembro, percorreu grande parte das ruas da vila, ao longo de toda a manhã.

Hastear das Bandeiras na Câmara de Elvas nas Comemorações do 25 de abril

As comemorações dos 48 anos do 25 abril tiveram início em Elvas, nesta segunda-feira, com o hastear das Bandeiras, nos paços do concelho, ao som da Banda 14 de janeiro.

Para o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, o 25 de abril é uma data “para recordar a grande obra dos capitães de abril, e por outro lado, é uma data que não nos devemos esquecer e que trouxe a liberdade, mas também uma determinada responsabilidade, que passa por respeitar a liberdade dos outros”.

Rondão espera que “sejamos capazes manter esta forma de viver em democracia como temos conseguido até aqui”, lembrando a guerra que se vive na Ucrânia e a falta de democracia por parte da Rússia, ao pretender invadir um país democrático. “É essa grande preocupação que devemos ter em atenção quando, muitas vezes, esquecemos o 25 de abril”, dia Rondão Almeida.

O presidente da Câmara de Elvas enaltece que o concelho “vive em plena democracia e todos nos respeitamos uns aos outros, e é grato verificar como nos comportamos, até no içar das bandeiras, com as três forças políticas, porque a democracia está cima de tudo e a cidade mais alta está, por isso políticas à parte e exercício das funções à frente”, remata.

O município de Elvas, para assinalar esta data proceder também à entrega de cravos à população.

Fotorreportagem: produtos regionais em destaque na Ovibeja

A 38ª edição da Ovibeja chega esta segunda-feira, dia 25 de abril, ao fim, sendo que, até ao encerrar de portas, há todo um conjunto de atividades para desfrutar e muito para comer.

Além de vários restaurantes de carnes certificadas de todo o país, o certame integra ainda um espaço inteiramente dedicado ao consumo de produtos regionais, como enchidos, queijos, doces conventuais, vinho, mel, entre muitos outros produtos com cheiros e aromas que remetem para a partilha e para a festa.

As imagens do espaço dedicado a estes produtos regionais para ver na fotorreportagem abaixo.

 

 

Fotorreportagem: cerca de 300 exemplares ovinos, bovinos, caprinos e suínos na Ovibeja

A Ovibeja, realizada em cerca de dez hectares infraestruturados e arborizados, com pavilhões temáticos, no Parque de Feiras e Exposições Manuel de Castro e Brito, em Beja, faz acontecer, desde a passada quinta-feira, 21 de abril, “Todo o Alentejo deste Mundo”.

Geradora de dinâmicas ímpares, a Ovibeja é uma feira agrícola de características únicas, ao encontro de todos os públicos-alvo.

Esta 38ª edição da Ovibeja, que é organizada pela ACOS – Associação de Agricultores do Sul, termina amanhã, segunda-feira, dia 25 de abril. Num dos seus pavilhões, é possível encontrar cerca de 300 exemplares de ovinos, bovinos, caprinos e suínos, representativos de várias raças portuguesas, tal como se vê nas imagens abaixo.

Fotorreportagem: o pavilhão institucional da 38ª Ovibeja

A 38ª Ovibeja, que se realiza até segunda-feira, dia 25 de abril em formato presencial, depois de um interregno de dois anos, conta com cerca de mil expositores das mais diferentes áreas de atividade e aguarda, até ao último dia, milhares de visitantes.

O certame conta, entre outros, com um pavilhão inteiro dedicado aos produtos agroalimentares e um outro cheio de animais, com cerca de 300 exemplares de ovinos, bovinos, caprinos e suínos, representativos de várias raças portuguesas, passando por demonstrações equestres, provas desportivas, exposições empresariais e institucionais, comércio.

Há ainda um amplo espaço dedicado aos mais novos e às suas famílias, o “Aprender +”, que oferece uma grande variedade de oficinas temáticas no Pavilhão Central e atividades lúdico-pedagógicas sobre atividades do campo, da agricultura e da pecuária.

O Pavilhão Terra Fértil contempla também uma exposição interativa dedicada à problemática de “Como Alimentar o Planeta?”, vários colóquios de reflexão sobre o tema, e provas de azeites concorrentes ao 11º Concurso Internacional de Azeite Virgem Extra – Prémio CA Ovibeja.

O Pavilhão Institucional, o Campo da Feira, o Pavilhão do Cante, das Artes e dos Ofícios, as tascas de comes e bebes e as famosas “ovinoites” são outros dos espaços e atividades dirigidos a todos os gostos.

Na fotorreportagem abaixo, dá-se a conhecer alguns dos expositores que encontram no Pavilhão Institucional desta Ovibeja.

Fotorreportagem: Ministra da Agricultura inaugura 38ª edição da Ovibeja

A Ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, presidiu ontem, dia 21 de abril, à inauguração oficial da 38ª edição da Ovibeja.

Após a visita à feira, Maria do Céu Antunes esteve reunida com a Direção da ACOS – Associação de Agricultores do Sul, a entidade organizadora do evento, para abordar, entre outros temas, os aumentos dos custos de produção, a seca e alterações climáticas, os apoios ao investimento no setor agrícola e florestal, o esvaziamento de competências dos serviços do Ministério da Agricultura e a utilização, gestão e armazenamento de água para a agricultura.

A Ovibeja conta com mais de mil expositores e largos milhares de visitantes. Tendo este ano como mote a reflexão sobre “Como Alimentar o Planeta?”, o certame tem, desta feita, uma responsabilidade que assume contornos mais relevantes e mais sensíveis devido à guerra encetada pela Rússia. Solidária com a Ucrânia, a Comissão Organizadora da Ovibeja decidiu disponibilizar um por cento da receita total da bilheteira a favor deste país, através da Embaixada da Ucrânia em Portugal.

As imagens da Procissão da Ressurreição do Senhor em Elvas

A Procissão da Ressurreição do Senhor decorreu, esta manhã de Domingo de Páscoa, 17 de abril, em Elvas, tendo partido da Igreja da Misericórdia e percorrido as ruas do centro histórico da cidade.

Numa organização da Santa Casa da Misericórdia de Elvas, esta procissão encerrou as celebrações da Semana Santa.

As imagens e vídeo para ver aqui: