CERN acolheu iniciativa “ACP Kids na Estrada”

O “ACP Kids na Estrada”, uma iniciativa do Município de Campo Maior dirigida aos alunos do CERN, Centro Educativo Alice Nabeiro e Jardim de Infância “O Despertar”, que frequentam o Pré-escolar e o 1º ciclo, decorreu esta quinta e sexta-feira, dias 20 e 21, no Pavilhão do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro.

O “ACP Kids na Estrada” pretende passar a mensagem de que é importante a segurança das crianças na via pública, relembrando de forma divertida e pedagógica os cuidados a ter em termos de segurança rodoviária.

A vereadora São Silveirinha marcou presença e assistiu às atividades programadas.

15 anos da CPCJ de Arronches tem encontro no Centro Cultural

Apesar de ter sido fundada a 10 de abril, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Arronches comemorou nesta quarta-feira, dia 19, o seu 15º aniversário, que foi assinalado com a realização de um encontro no Centro Cultural, onde estiveram representadas diversas entidades da região, que teve como tema “A Saúde Mental: Uma Inquietação no Sistema de Promoção e Proteção? Desafios e Percursos”.

O dia iniciou-se com um momento musical, subindo ao palco do auditório do espaço o Grupo das Pedrinhas de Arronches, grupo etnográfico da localidade, que apresenta, nos seus cantares, algumas das características da terra, abrilhantados com o toque tão peculiar das pedras apanhadas nas margens do rio.

Para compor o Painel de Abertura, além da presidente da CPCJ local, Glória Lopes, foram convidados o presidente do Município de Arronches, João Crespo, a representante da diretora do Centro Distrital de Portalegre do Instituto da Segurança Social, I.P., Ana Costa e, por videoconferência, a coordenadora da Equipa Técnica Regional do Alentejo da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e Jovens, Maria Manuel Coelho.

Como que inaugurando a sessão, a presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Arronches começou por dirigir uma palavra de gratidão aos oradores, moderadores, convidados e a toda a assistência, pela presença neste encontro. De seguida, Glória Lopes, agradeceu também a colaboração da autarquia, do Centro Distrital de Portalegre da Segurança Social, da Equipa Técnica Regional do Alentejo da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e Jovens e de todas entidades de primeira linha, que colaboram com a CPCJ de Arronches na execução das suas funções, as quais enumerou de seguida, deixando uma mensagem de esperança e resiliência para todos os comissários que fazem um valoroso esforço para conciliar as suas funções com a sua vida pessoal e atividade profissional. Por fim, a dirigente da instituição lembrou também que a comunidade é igualmente fundamental para contribuir para o bem-estar das crianças, devendo assumir um papel ativo na sua proteção e promoção dos seus direitos.

Por sua vez, o presidente do Município, depois de cumprimentar todos os presentes, passou a explicar que a CPCJ é uma instituição que lhe é muito querida, uma vez que foi durante anos comissário e, posteriormente, presidente da mesma. João Crespo considerou Arronches como um concelho com um reduzido número de casos, os quais, no caso de ocorrência, são rapidamente identificados por uma comunidade que se apoia e que intervém, direcionando os mesmos para as instituições competentes, no caso a CPCJ em conjunto com as entidades de primeira linha, que desenvolvem um valoroso trabalho diário. Nas palavras do edil, é precisamente este trabalho em rede e de proximidade que é fundamental para a existência de tão poucos casos em Arronches, o que justificou, à semelhança do que já fizera a presidente da CPCJ, uma mensagem de agradecimento a todos os que fazem parte desta equipa. Finalmente, o autarca referiu que o Município vai-se manter sempre disponível para continuar a colaborar com a CPCJ.

Os painéis seguintes trataram temas como ‘A Saúde Mental da Criança: Contexto, Desafios e Oportunidades’, ‘Um Olhar sobre o Sistema de Promoção e Proteção: Social e Jurídico’ e ‘O Papel das Entidades de Primeira Linha no Concelho de Arronches’, sendo o primeiro destes apresentado por Francisca Magalhães e por Ana Magessi, respetivamente pedopsiquiatra e psicóloga na Unidade Infanto-Juvenil no Hospital Doutor José Maria Grande, com moderação de Maria João Coelho, psicóloga do mesmo Hospital. Já os restantes dois painéis tiveram a moderação de Vítor Miranda, professor no Agrupamento de Escolas de Arronches, tendo os assuntos sido, respetivamente, abordados por Ana Costa, diretora da Unidade de Desenvolvimento Social do Centro Distrital de Portalegre do Instituto da Segurança Social, I.P. e por Eliseo Senante, responsável do Centro de Saúde de Arronches.

Esta sessão de trabalho terminou com a intervenção da vereadora do Município, Maria João Fernandes, na qual enalteceu o trabalho que tem sido efetuado entre as entidades de primeira linha e que tem sido muito positivo em prol das crianças, um trabalho em rede que se traduz no escasso de número de casos existentes. A autarca com o pelouro da Ação Social falou do papel do Município na parceria com a CPCJ, falando depois um pouco da sua experiência enquanto comissária e presidente dessa instituição, onde esteve durante nove anos. A terminar, Maria João Fernandes enumerou os apoios que a autarquia concede a crianças e jovens, bem como às respetivas famílias.

Para finalizar o dia, os presentes a dirigiram-se à sala de convívio para, acompanhados pelo Grupo das Pedrinhas de Arronches, cantar os parabéns à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Arronches por mais um aniversário, partindo-se então o bolo que assinala a data.

Estremadura quer alargar a Plataforma Logística para Elvas

A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, acompanhada da Secretária de Estado do Desenvolvimento Territorial, Isabel Ferreira, do presidente da CCDR Alentejo, Ceia da Silva e do presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, visitou ontem a Plataforma Logística do Sudoeste Europeu, em Badajoz, onde lhe foi apresentada a estratégia da Junta da Estremadura, no âmbito da logística.

Ana Abrunhosa ouviu das entidades espanholas a necessidade de alargar a Plataforma Logística para Elvas “dado que a primeira fase da Plataforma já tem os terrenos todos comprometidos e as empresas maiores, tem depois fornecedores, empresas médias ou pequenas que trabalham para essas empresas que tem necessidade de  se instalar e Elvas pode e deve receber também essas empresas”. A Ministra disse ainda que a Plataforma não é so de Badajoz é do Caia, com Fundos Comunitários que apoiam o desenvolvimento dos dois Países”.

Nos Paços do Concelho, em Elvas, a Câmara Municipal perante várias dezenas de convidados, apresentou  os investimentos que estão a ser feitos no concelho, tanto pela Câmara, como por IPSS e por empresas, bem como algumas intenções de criação de empresas num futuro próximo.

Foi realçado no discurso final por Rondão Almeida que “há cerca de mil e 300 hectares de terreno do Estado que deve ser afetados à criação de zonas industriais, onde se possam instalar as empresas que pretendem vir para Elvas, neste momento; e tal como a Junta da Estremadura disse também, para as que queiram vir nos próximos meses, para complementar a Plataforma do outro lado da fronteira”.

“Ghana Intemporal” no Forte da Graça dá a conhecer novas culturas aos visitantes

A Exposição artística “Ghana Intemporal”, do fotógrafo Sérgio Conceição, reúne diversas imagens do período em que o artista esteve no país e está patente no Forte da Graça, em Elvas.

“Valorizar os artistas regionais e dinamizar o Forte da Graça”, é um dos objetivos, revela Vera Guelha, responsável pelo Forte, adiantando que a mostra tem trazido um “alargamento de oferta cultural” e pretende tornar o “património edificado num lugar com conteúdos direcionados para culturas variadas”.

A responsável pelo Forte da Graça também expõe a importância de contemplar “experiências únicas noutros continentes que não o nosso”. Reforça também que, através das fotografias de Sérgio Conceição, os visitantes podem conhecer “uma nova cultura”.

A exposição pode ser visitada até o dia 7 de maio, no Forte da Graça.

Avelino Bento apresentou a sua obra literária na Biblioteca de Arronches

“Verdadeiramente enriquecedora”. Assim se pode classificar a experiência passada, na tarde do passado sábado, dia 15 de abril, na Biblioteca Municipal de Arronches, com a apresentação da obra literária de Avelino Bento, escritor e professor da região, que mantém uma relação de grande amizade com Arronches e com o seu povo e que se fez acompanhar, na mesa, pela vereadora do Município, Maria João Fernandes, pela representante e poetisa da Filigrana Editora, Amelia Bravo Vadillo e pelos amigos Daniel Balbino e Elisabete Tavares.

Esta apresentação literária iniciou-se com intervenção da autarca local, Maria João Fernandes, com a qual deu as boas-vindas a todos os presentes e agradeceu ao escritor por ter aceitado o convite do Município em dar a conhecer aqui o seu trabalho, sendo um privilégio para Arronches receber este tipo de sessões culturais.

Teve depois a palavra Amelia Bravo Vadillo, que se mostrou grata com o convite, reiterando que é sempre um prazer estar em Arronches, terra que recebeu a editora de braços abertos numa altura em que esta tinha muito pouco tempo de existência. A representante da editora mencionou a grande honra em ter as publicações de Avelino Bento no seu portefólio, sendo o seu autor mais prolífico, classificando o escritor como uma mente inquieta, um verdadeiro pensador, que dedicou a sua vida à educação e à arte nas suas mais variadas vertentes. Finalmente, Amelia Bravo Vadillo explicou algumas das características dos livros apresentados, declamando então alguns poemas presentes nas mesmas.

Foi a vez de “entrar em cena” Avelino Bento, que iniciou a sua intervenção com uma palavra de gratidão para com o Município pelo convite efetuado, sublinhando que é sempre com muito gosto que regressa a Arronches, uma terra onde foi sempre bem-vindo desde a primeira vez que a visitou há cerca de cinco décadas atrás. O professor lamentou que a cultura não tenha uma maior dimensão junto dos jovens, mas disse compreender essa mudança de paradigma. Não obstante, esta continua a ter para si uma enorme importância e a sua carreira enquanto autor nasce com a necessidade de exprimir por escrito os seus pensamentos e memórias. Por fim, o grande protagonista da tarde falou da sua experiência de vida e das suas inspirações, fundamentais para a elaboração de qualquer uma das quatro obras apresentadas, a saber, “No Rio… Onde Começa o Mar”.

“A Geração Que Quis Ser Feliz”, “Os Últimos Putos Neo-Realistas” e “Quarent’(Ena + Poemas)”, as quais passou a explicar em traços gerais. Avelino Bento interpretou depois alguns poemas e passagens dos seus trabalhos.

Igualmente a interpretar alguns excertos dos livros apresentados, estiveram Elisabete Tavares e o arronchense Daniel Balbino, que realçou o gosto que é ler o que o colega e amigo escreve, algo que muitas vezes o remete para algumas memórias da sua vida.

Para terminar esta magnífica tarde, foi ainda convidado alguém da assistência a recitar também um dos poemas de Avelino Bento, antes de ter lugar um momento de convívio, com o Município de Arronches a oferecer um porto de honra a todos os presentes.

Alunos do CEAN apresentaram “Egresso ao Passado” no Centro Cultural

O Grupo de Teatro do Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN) atuou no Centro Cultural de Campo Maior, onde apresentou “Egresso ao Passado”.

A peça conta uma viagem no tempo, numa tentativa de projeção de um futuro próximo onde o homem e a máquina continuam cúmplices.

Com vários momentos musicais, a história tem como ponto de partida rábulas do nosso quotidiano, “coisas estranhas” dos novos anos 20, um mundo invertido que só poucos reparam.

Alguns êxitos da música portuguesa dos anos 80 perduram neste musical e os sons dos sintetizadores percorrem os vários momentos desta sátira.

Elvas comemora 105 anos da Batalha de La Lys (c/fotos)

O Dia do Combatente e os 105 anos da Batalha de La Lys foram assinalados esta manhã de sexta-feira, 14 abril, pelo Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes, numa cerimónia que teve lugar junto ao monumento aos Combatentes da 1ª Grande Guerra.

O presidente do Núcleo de Combatentes de Elvas, tenente-coronel Luís Franco, releva que é objetivo “manter a tradição desta cerimónia, para que as gerações mais novas não esqueçam que existiram estas datas, e que houve muitos militares que estiveram em batalhas e morreram em combate ao serviço de Portugal”.

O coronel Nuno Duarte, diretor do Museu Militar de Elvas, considera que é importante homenagear os militares que combateram, nestas cerimónias que são “extremamente importantes para a história de Portugal, sobretudo homenagear estes militares que combateram há 105 anos”.

Já o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, reforça que devemos recordar “aqueles que deram o corpo pela pátria e que é extremamente importante que existam estas ligas de combatentes”.

Rondão de Almeida lamenta que, atualmente, as guerras continuem a acontecer. “Quando estou numa cerimónia destas penso quando é que acabam as guerras, porque desde sempre continuam a existir, e preocupa-me haver muitas vidas perdidas por decisões de grandes líderes, que estão nos seus gabinetes e veem o seu povo a morrer”.

Após a deposição de flores por parte das entidades convidadas, decorreu a cerimónia de imposição de condecorações, a Sílvio Bairrada e Pedro Barrena, dois ex-combatentes.

Estima-se que nesta batalha tenham morrido mais de 1300 soldados e mais de quatro mil tenham ficado feridos.

Capela da Ajuda voltou a receber celebrações religiosas (c/fotos)

A Capela da Ajuda recebeu esta tarde de segunda-feira, 10 de abril uma Eucaristia seguida de Procissão, no âmbito das comemorações da Semana Santa.

Para o presidente da Junta de Freguesia de Assunção Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, Joaquim Amante é “gratificante” ver a capela com muitas pessoas, neste que “é o retomar e reativar de uma tradição”, neste local que está a ser alvo de requalificação, feita com “muita dedicação”, por parte da junta e da Arquidiocese de Évora.

Joaquim Amante garante que no próximo ano se pretende que este tipo de celebração seja feita no domingo de Páscoa e, para além disso é objetivo “dinamizar, durante a época da páscoa, este local, com uma pequena feira, para incentivar as pessoas a virem para esta zona agradável”.

De recordar que a Capela da Ajuda está a ser obras de requalificação, nomeadamente ao nível do telhado e também com algumas intervenções, no seu interior.

Famílias voltam a cumprir a tradição de acampar na Ajuda (c/fotos)

São muitas as pessoas que, como há vários anos manda a tradição, se mudam, nesta época, para a zona da Ajuda, em família ou com amigos.

A Páscoa é assim passada no campo, em convívio e contacto com a natureza. A nossa reportagem esteve à conversa com algumas das pessoas que por lá se encontram. No caso de Paulino Fonseca, como explica, desde pequeno que acampa na Ajuda, com toda a família, muitos deles vêm de outros países para se juntarem, nesta época, e comerem o tradicional borrego, no campo, adiantando que são dias de muita “alegria”, em que no domingo estamos todo em convívio, a jogar e a comer o borrego”.

Já irmã de Paulino, Laura Fonseca refere que os dias são passados a “comer, beber e brincar com as crianças”

Uma pessoa que também nunca falta na Ajuda, nesta época é Fernando Brás, que há mais de 30 anos que ali costuma acampar com a família. Aos nossos microfones refere que adora “acampar, nesta altura, pelo clima, convívio, o ar puro” e se entrega” de alma e coração”, onde o assado e ensopado de borrego são “sagrados”, à mesa, neste domingo.

João Cunha está, pela primeira vez, na Ajuda, com a família e revela que está gostar bastante da experiência, adiantando que são muitas as atividades que fazem, nestes dias.

Ana Miranda e Anabela Figueiras há vários anos que tiram férias, nesta altura, para rumar até à Ajuda. Ana Miranda diz que estes dias são, sobretudo, de “convívio em família e em contacto com a natureza”. Já Anabela Figueiras é a responsável por confecionar o borrego, neste domingo de Páscoa, adiantando que “há muitos anos que vai até à Ajuda, não só nesta época, mas também todos os fins de semana.

Famílias e grupos de amigos que passam a época da Páscoa na zona da Ajuda.

Campomaiorenses voltam a cumprir tradição em honra de Nossa Senhora da Enxara

Os campomaiorenses, e não só, estão de regresso ao campo, junto ao Santuário de Nossa Senhora da Enxara, para o tradicional convívio de Páscoa, que dura até segunda-feira, dia 10 de abril, feriado municipal de Campo Maior.

Ao longo de toda a semana, vários grupos foram transportando, de suas casas, tendas, cadeiras, mesas e tantos outros utensílios e instrumentos necessários para passar, nas melhores condições possíveis, estes dias ao ar ao livre.

Marco Miranda, que está no campo desde a passada quarta-feira, com a sua família, revela que se lembra de cumprir esta tradição “desde criança”. Sendo esta uma tradição a “manter”, lembra que muita gente precisa de atempadamente marcar férias. Por estes dias, o convívio é a palavra de ordem. Amanhã, em domingo de Páscoa, o borrego, como manda a tradição, estará em cima da mesa, confecionado ou pela esposa de Marco ou pela mãe.

Já Margarida Grifo, e o seu grupo de amigas, é a primeira vez que acampam junto ao Santuário de Nossa Senhora da Enxara. “Somos 19 e vamos andar a conviver com toda a gente”, revela, assegurando que as noites, no campo, serão “animadas” com álcool e muita animação.

Também Leonor Latas, na Enxara, com o seu grupo de amigos, revela que é a primeira vez que acampa, revela que é a primeira vez que o faz, por esta altura, longe da vista dos pais.

Na noite deste sábado, 8 de abril, a partir das 21 horas, e no âmbito das festas em honra de Nossa Senhora da Enxara, há garraiada.