O último dia de funcionamento dos Clubes de Verão do Município de Campo Maior ficou marcado, na sexta-feira passada, 25 de agosto, por uma visita ao Parque Aquático “Lusiberia”, na vizinha cidade de Badajoz.
As atividades deste ano dos Clubes de Verão “encerraram desta forma com chave de ouro, com um dia repleto de boa disposição e muitas brincadeiras dentro e fora da água”, revela o Município de Campo Maior nas redes sociais.
O homem de 47 anos, que esta sexta-feira, 25 de agosto, se despistou na Estrada do Retiro, em Campo Maior, na mota em que seguia (ver aqui), já foi transportado para o Hospital de Faro, pelo helicóptero do INEM sediado em Loulé.
De acordo com o comandante dos Bombeiros de Campo Maior, Pedro Tomé, sofreu ferimentos graves “nos membros inferiores e no tórax”. O homem, após o embate da moto, foi projetado em “cerca de 30 metros”.
O helicóptero do INEM do Algarve aterrou, em plena Estrada Nacional, perto do meio-dia e meia e descolou às 13.30 horas. Durante este tempo, em que o trânsito esteve cortado nos dois sentidos, na estrada que liga Campo Maior a Badajoz, os operacionais procuraram estabilizar a vítima, para que pudesse ser helitransportada.
Ao todo, foram mobilizados para esta ocorrência oito meios e vinte operacionais, entre os Bombeiros de Campo Maior, a tripulação do helicópterio do INEM, a equipa da ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Elvas, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Portalegre e a GNR.
A associação “Agora Quer’Arte” apresenta esta sexta-feira à noite, 25 de agosto, no Centro Cultural de Campo Maior, o espetáculo “Matilda: O Musical”, que resulta de um curso intensivo de canto, dança e representação, que tem vindo a promover, ao longo das últimas duas semanas, com crianças e jovens.
Um espetáculo deste género, segundo Duarte Silvério, um dos responsáveis da associação e professor neste curso das artes do espetáculo, “nunca foi feito” e apresentado em Campo Maior, sendo este um musical “muito apreciado” pelos elementos da “Agora Quer’Arte”.
Em Campo Maior, adianta Duarte Silvério, “já foram feitas peças infantis, mas nunca um musical infantil”. “Acho que as pessoas vão ficar muito surpreendidas com aquilo que aqui se vai passar, quando crianças, sobretudo entre os nove e os 13 anos, mostrarem as suas habilidades”, remata.
Rosário Grifo, de apenas nove anos, vai dar corpo e vida à protagonista deste musical. Conta que o teatro é a área do espetáculo de que mais gosta, confessando que, mais tarde, tenciona vir a juntar-se aos elementos da associação “Agora Quer’Arte”.
Também a participar neste espetáculo, Alice Alegria, de 11 anos, revela que aquilo que mais gosta é de dançar. Contudo, e porque o espetáculo assim o exige, tem dado o máximo para também cantar e representar.
Já Leonor Dias, de 13 anos, que tem no teatro a sua maior paixão, diz-se “nervosa”, mas confiante para o espetáculo de logo à noite. “Acho que no fim vai correr tudo bem e nos vamos divertir muito”, comenta.
“Matilda: O Musical” é apresentado, hoje, a partir das 21h30, no Centro Cultural de Campo Maior. As entradas são livres, sendo limitadas ao espaço da sala.
Os Clubes de Verão, promovidos pelo Município de Campo Maior, desde o início de julho, chegam amanhã ao fim, sendo que, na tarde desta quinta-feira, 24 de agosto, as cerca de 80 crianças, dos seis aos 12 anos, que participaram na iniciativa, estiveram reunidas com os monitores, num almoço convívio de encerramento, no Centro Comunitário da vila.
Estes Clubes de Verão, segundo explica a vereadora São Silveirianha, têm sido muito mais que uma mera ocupação de tempos livres das crianças, neste período de férias. “Acabámos por ter aqui uma série de dinâmicas, ajudando na formação das nossas crianças e adolescentes – e falo em adolescentes porque alargámos a faixa etária até aos 12 anos, que antes era só até aos dez –, com consciência que temos um papel preponderante na formação de uma consciencialização cívica, na sensibilização para as artes e o património histórico”, explica a vereadora.
Garantindo ser “muito gratificante” trabalhar com os mais novos e ajudar na sua formação, para São Silveirinha não havia melhor forma de terminar esta edição dos Clubes de Verão do que com este almoço: “tivemos dois meses repletos de muitas atividades e acho que não havia forma mais agradável, para todos nós, de terminarmos”.
O município, garante ainda a vereadora, tem “a responsabilidade” de dar esta resposta também às famílias, nesta época, procurando também evitar que os mais novos fiquem em casa, dias inteiros, agarrados a um telemóvel ou um tablet. “Esta aposta de alargarmos a faixa etária também vem ao encontro desta nossa preocupação”, acrescenta.
Sem capacidade de dar resposta a todos aqueles que se inscreveram para participar nestes Clubes de Verão, várias crianças ficaram em lista de espera. São Silveirinha deixa a promessa de, para o ano, a autarquia “tentar colmatar essa questão”.
Já Ana Diabinho, uma das monitoras destes Clubes de Verão, explica que para esta última semana de atividades procurou-se, à semelhança do que acontece sempre, preparar um conjunto de iniciativas “diferentes”. Desta forma, as crianças, desde segunda-feira, passaram pelas piscinas de Arronches e pelo Centro Cultural de Campo Maior, para assistir a um filme. Depois do almoço de hoje, amanhã irão ainda embarcar uma “viagem surpresa”.
Estivemos ainda à conversa com os mais novos. Mariana Gonçalves, por exemplo, que explica que este almoço de encerramento foi, na verdade, uma festa pirata, considera que esta edição dos Clubes de Verão foi “a mais divertida” em que participou. Já Enzo Pimenta, que tem estado em Campo Maior apenas de férias, uma vez que reside em Lisboa, revela que vai ter “muitas saudades” das amizades que fez nestes Clubes de Verão. Beatriz Carrilho, por sua vez, destaca as amizades novas que fez ao longo destes quase dois meses, enquanto Ivan Bicho confessa ter gostado muito do vídeo apresentado no decorrer do almoço, em que estavam reunidas muitas das imagens que resumem as atividades que desenvolveram.
Terminado o almoço, com direito a bolo, coube ao Projeto de Formação de Música do Município de Campo Maior animar todos os presentes.
O Museu do Ciclismo, de José Pasadas, inaugurado no passado mês de julho, em Vila Boim, conta com vários artigos que o próprio juntou, ao longo dos anos, enquanto praticante da modalidade.
Neste museu, localizado numa pequena garagem daquela freguesia do concelho de Elvas, é dado a conhecer o percurso de José Pasadas, na prática da modalidade, que começou em 1969, altura desde a qual junta, entre outros, troféus, camisolas e jornais com notícias sobre si. “Fui juntando tudo e pensei em mostrar aquilo que consegui alcançar, e também o meu esforço, na prática desportiva e, quando as condições para fazer o museu estiveram reunidas, consegui realizar o que idealizei”, revela.
Para José Pasadas, este museu serve para “incentivar os jovens a praticarem desporto”, e segundo diz, “era uma honra que um dia mais tarde alguém possa também abrir um museu”. O museu, até agora, já recebeu perto de uma centena de visitantes e “todos gostam”, adianta.
O Museu do Ciclismo está aberto em dias de festas, feriados, e quando solicitado. Os interessados em conhecer aquele espaço devem entrar em contacto com José Pasada, através do número 967 24 24 73, para agendamento da visita.
O Museu de Arte Sacra de Campo Maior celebrou ontem, terça-feira, dia 22 de agosto, os seus 25 anos.
Para assinalar a data, o presidente do Município, Luís Rosinha, acompanhado pela vereadora São Silveirinha, visitou o Museu para cantar os parabéns a este espaço que enche de orgulho todos os campomaiorenses, junto com os técnicos que diariamente lhe dão vida.
Já durante a noite, decorreu uma visita noturna.
O Museu de Arte Sacra está aberto ao público de terça-feira a domingo, das 10 às 13 horas, e das 14 às 17 horas.
Lupe Ríos tem patente, na Casa da Cultura de Elvas, desde a passada sexta-feira, 18 de agosto, uma exposição de pintura alusiva à icónica pintora Frida Kahlo.
Levando apenas três anos a dedicar-se à pintura, a artista espanhola revela que foi durante a pandemia que descobriu que a sua vida passava, não pela psicologia, área a que sempre se dedicou, mas à arte. Lupe Ríos, que consegue ver a sua vida, de alguma forma, “espelhada” na de Frida Kahlo, considera a pintora mexicana “uma referência”.
Ainda que com uma curta carreira, Lupe Rios já levou os seus trabalhos a galerias de arte de Espanha e França. Para Elvas, trouxe 12 quadros, alguns deles réplicas de auto-retratos de Frida Kahlo, mas sempre com o seu toque.
Para esta exposição, Lupe Rios convidou o artista plástico cubano Caises Almager Yovani, que na Casa da Cultura de Elvas apresenta “A Retrospective of Cuba”. Na impossibilidade de estar presente, fez-se representar pelo seu irmão, Joel Almager, que conta que o artista se dedica à arte “desde muito novo”: “o meu irmão estudou arte desde os 12 anos, até aos 24, e começou a fazer exposições desde os 18”.
Com a ajuda de Lupe Rios, Joel Almager procura levar agora o trabalho do seu irmão mais longe. “Estou a tentar divulgar a sua obra em Espanha, Portugal e onde se conseguir”, acrescenta. Quanto ao trabalho apresentado, Joel diz tratar-se de uma obra muito “pitoresca”, assegurando que o irmão é um “muito bom pintor”.
Já Vitória Branco, vereadora na Câmara de Elvas, considera que a exposição e o seu “complemento” contêm trabalhos “brutais”. “São trabalhos para os quais olhamos e pensamos: isto é lindo, é real, mas irreal ao mesmo tempo”, assegura.
“Que venham à Casa da Cultura, que se deliciem, porque tudo aquilo que temos ali da Frida Kahlo é magnificado e estonteante e esta aqui fora a mesma coisa”, diz ainda Vitória Branco, apelando à população para que conheça os trabalhos em exposição.
A exposição “Frida Kahlo en Metaverso” pode ser visitada até 18 de setembro, de segunda-feira a sábado. Na Casa da Cultura, Lupe Rios tem ainda disponíveis para venda tshirts e pins, pintados à mão, alusivos a Frida Kahlo.
Com o objetivo de proporcionar aos mais novos umas férias de verão animadas e, ao mesmo tempo, saudáveis, a Câmara Municipal de Campo Maior decidiu, este ano, alargar a iniciativa dos Clubes de Verão a crianças até aos 12 anos.
Com isto, revela o presidente, Luís Rosinha, inscreveram-se mais crianças que o habitual, sendo que as atividades, desde o início de julho, têm estado “a correr muito bem”. “Abrangemos uma faixa etária maior e tivemos muitas mais inscrições”, começa por dizer o autarca.
“Foi mais um suporte que demos aqui a 80 crianças, para que possam ter uma férias de verão mais saudáveis, e que não seja só estarem em casa ou na escola, terem outro tipo de dinâmicas”, acrescenta Luís Rosinha, lembrando que, com os monitores do Centro Comunitário, os mais novos têm oportunidade, não só de dar mergulhos nas piscinas, como visitar vários espaços da vila e desenvolver as mais diversas atividades.
Estes Clubes de Verão permitem ainda às crianças terem um “outro conhecimento” sobre o próprio concelho de Campo Maior, nas visitas que vão fazendo. “Aproveitam para ter outro tipo de dinâmicas que não têm, durante o ano, quando estão mais focados na escola”, diz ainda o autarca, lembrando que este programa acaba por ser também “um apoio à família”.
Campo Maior saiu em peso à rua, na noite do passado sábado, 19 de agosto, para uma arruada de “Saias”, iniciativa integrada na programação da Feira de Santa Maria de Agosto.
O cortejo, que contou com a participação de centenas de campomaiorenses, que saíram à rua de pandeiretas e castanholas em punho, percorreu o centro histórico da vila, com a alegria característica do povo de Campo Maior. Com a iniciativa, garante o Município de Campo Maior, mostrou-se “de forma clara a onda que se vai gerando em torno da realização das Festas do Povo, no ano de 2024”.
No fim da arruada, já no Jardim Municipal, e após um animado baile, o presidente do Município, Luís Rosinha, subiu ao palco para dar conta disso mesmo, afirmando que “os sinais do que o povo quer são cada vez mais visíveis”, faltando apenas “passar para o papel” a confirmação da realização do maior evento de cultura popular do país: as Festas do Povo de Campo Maior.
Com o objetivo de angariar dinheiro, para permitir que as crianças que jogam futebol no Sporting Clube Campomaiorenses, possam, para o ano, viajar até aos Açores, para participar num torneio, em março, os pais destes jovens atletas têm estado na Feira de Santa Maria de Agosto, em Campo Maior, com um stand.
Segundo explica um desses pais, Leonel Bonito, acima de tudo, quem está no stand quer “é divertir-se e divertir as pessoas”, lembrando que o clube não tem como financiar todas as despesas associadas à viagem. “Da maneira que conseguimos, estamos a tentar angariar algum dinheiro”, assegura.
Leonel Bonito revela ainda o que está previsto, com o mesmo objetivo de angariar verbas para esta deslocação aos Açores, para os próximos tempos: “já falámos com a Câmara Municipal e já temos garantido um apoio no São Martinho; já falámos em semanas do desporto, caminhadas, Carnaval; já temos tudo programado até altura da Páscoa para angariarmos alguns lucros para os nossos meninos”.
Pedro Belchior e Vasco Jerónimo são dois dos jovens atletas do Campomaiorense que vão jogar aos Açores. Na feira, e no stand do clube, ajudam como podem. “Estamos aqui a ajudar, para vendermos bebidas, café e muitas coisas, para ganharmos dinheiro”, revela um deles.
Algumas das imagens desta Feira de Santa Maria de Agosto para ver na galeria abaixo: