O Município de Campo Maior voltou a celebrar o São Martinho, na tarde desta segunda-feira, 11 de novembro, com o tradicional magusto no Jardim Municipal da vila, onde os campomaiorenses tiveram direito a castanhas assadas e bebidas para acompanhar.
A tradição voltou a ser cumprida, segundo a vereadora São Silveirinha, com a Câmara Municipal a “proporcionar momentos de confraternização” à população. “O São Martinho deu-nos tréguas, temos aqui um dia de sol e temos a certeza que, daqui a pouco, iremos ter aqui muitos campomaiorenses para se juntarem a este momento para celebrar este dia”, diz ainda.
Luís Pedro Demétrio, que esteve a servir a população, revela que todos os anos as castanhas se esgotam neste magusto. “Normalmente são os meus colegas que assam as castanhas. Eu, ou estou a abrir as garrafas da bebida, ou estou a servir as castanhas”, revela, dando conta que a iniciativa se prolonga sempre até à noite.
A colaborar com o Município de Campo Maior na organização deste magusto há dois anos, Ana Diabinho explica que são os funcionários do município que assam as castanhas para a população. “Montam-se os assadores no jardim e quem passa por aqui sempre apanha um cartucho de castanhas e bebe uma bebida”, diz ainda.
O Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) comemorou em Vila Viçosa o seu 50.º Aniversário e recordou o seu Patrono, o Condestável Nuno Álvares Pereira, São Nuno de Santa Maria.
Na manhã deste domingo, realizou-se uma Celebração Eucarística, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, e uma Cerimónia Militar, no Terreiro do Paço, que contou com a presença do presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa e ainda com a presença de várias dezenas de Antigos Combatentes da região, que se associam a estas comemorações, a partir do meio-dia.
A 35ª Meia Maratona Internacional ligou este domingo, 10 de novembro, Elvas a Badajoz, num total de 21 quilómetros, com a participação de 1.500 atletas, sendo a partida do Parque da Piedade, em Elvas e a meta na Avenida de Huelva, em Badajoz.
A organização é da Fundación Municipal de Deportes do Ayuntamiento de Badajoz, com o apoio do Município de Elvas e a partida foi apadrinhada por Miriam Casillas, atleta olímpica que nos disse que “tinha muita vontade participar, estou na época de descanso, vou acompanhar a prova e vou animá-los, pois temos um dia espetacular e temos desfrutar deste domingo”.
Antes da saída dos atletas foi prestado um minuto de silêncio pelas vítimas da tragédia de Valência e o vereador da Câmara Municipal de Elvas Hermenegildo Rodrigues disse aos nosso microfones que “é impressionante o ambiente com 1.500 atletas neste excelente convívio de desportista e está tudo pronto para mais uma manhã de desporto”.
Juan Parejo, vereador no Município de Badajoz, participou na corrida “hoje temos desfrutar da festa do desporto em Elvas e Badajoz, já com 35 edições nesta meia maratona. Com mil e quinhentos atletas de ambos lados da fronteira todos a competir e a participar. Ainda bem que conseguimos recuperar a Meia Maratona Badajoz-Elvas que vai acontecer em fevereiro do ano que vem”.
Com o pelouro de “sanidad e proteção animal” no Ayuntamiento de Badajoz, Elena Salgado, “sou muito desportista, corro sempre todas a corridas e não podia faltar”. A colega no Ayuntamiento de Badajoz Sol Giralt, também esteve na partida em Elvas
O catálogo da exposição “JARRA HUMANA: Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado” foi apresentado no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE).
A exposição apresenta um conjunto muito representativo de obras adquiridas recentemente no âmbito do programa anual de aquisição de arte contemporânea do Estado e é o resultado de uma parceria estabelecida entre a Museus e Monumentos de Portugal e a Câmara Municipal de Elvas. “JARRA HUMANA” tem a curadoria de Francisca Portugal e Sandra Vieira Jürgens, dando continuidade ao programa de circulação da CACE pelo território nacional, que já passou por Foz Côa, Castelo Branco, Beja e Aveiro, e que, em 2025, estará em Tavira.
À Rádio ELVAS, Sandra Vieira Jürgens afirmou que “a apresentação do catálogo regista em imagem as peças em exposição e textos que ajuda a explicar as obras. Permite documentar para memória futura, a relação dos humanos com os objetos, os telemóveis, o microfone da rádio, complementam o nosso corpo”.
“O MACE é de muita importante dar atenção à criação artítica do presente para termos memoria no futuro. Trabalhamos de forma a estar presentes em todo o território português e Elvas e o MACE já é uma referência e por isso quisemos estar aqui com esta mostra” disse ainda Sandra Viera Jürgens.
A apresentação do catálogo JARRA HUMANA, publicado pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda, contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Elvas, contou com as presenças do diretor da empresa Museus e Monumentos de Portugal, Alexandre Pais; do Diretor-Geral das Artes, Américo Rodrigues; Cláudio Garrudo, diretor de Edição e Cultura da Imprensa Nacional; Sandra Jürgens, curadora da Coleção de Arte Contemporânea do Estado; e da diretora do MACE, Patrícia Machado.
Esta sessão foi antecedida de uma visita guiada à exposição, orientada por Sandra Vieira Jürgens. A exposição reflete sobre a relação de proximidade e tensão entre o corpo e os objetos e integra obras de Adriana Proganó, Ana Pérez-Quiroga, Ângela Ferreira, Bruno Zhu, Carla Filipe, Dalila Gonçalves, Daniel Blaufuks, Flávia Vieira, Gabriel Abrantes, Helena Lapas, Hernâni Reis Baptista, Igor Jesus, Inês Zenha, João Pedro Vale + Nuno Alexandre Ferreira, Lea Managil, Lourdes Castro, Luísa Cunha, Maria José Oliveira, Mariana Caló e Francisco Queimadela, Mónica de Miranda, Pedro Huet, Sara Graça, Sónia Almeida, Tomás Cunha Ferreira e Xana.
O Coliseu Comendador Rondão Almeida recebe este fim-de-semana o evento Badajoz Elvas Throwdown 2024, pelo terceiro ano consecutivo, uma das maiores provas de Cross Fit da Península Ibérica.
Os participantes no Badajoz Elvas Throwdown são maioritariamente espanhóis, mas também portugueses e de outras nacionalidades.
O Badajoz Elvas Throwdown encerra amanhã, domingo 10 de novembro, com a entrega de prémios agendada para as duas da tarde.
A Quinzena das Sopas está a decorrer até dia 15 de novembro, em Campo Maior. Nesta terceira edição, sete restaurantes aderiram à iniciativa. O restaurante Raizes do Alentejo faz parte desta atividade com diferentes tipos de sopa na ementa para todos os gostos.
De forma a promover as tradições gastronómicas locais e a apoiar e dinamizar a economia do concelho, o Município de Campo Maior promove esta iniciativa, que segundo São Silveirinha, vereadora da Câmara da Municipal, tem como intuito “ajudar a restauração do concelho”.
Nesta, que é uma Quinzena Gastronómica dedicada às sopas, e na qual participam seis restaurantes, vão estar em destaque iguarias como sopa de Cação, Sopa de Tomate e Açorda Alentejana com bacalhau.
O restaurante Raízes do Alentejo faz parte do leque de estabelecimentos que aderiram à iniciativa, sendo este o segundo ano em que o Raízes do Alentejo participa na Quinzena das Sopas. David Borrega, proprietário do restaurante Raízes do Alentejo, revela que esta atividade “dá movimento à vila”. O restaurante tem na ementa Sopas de Cação, Sopa de Tomate, Sopas s/pão e Canja à moda do Raízes, esta última “diferencia-se da tradicional canja, fica mais temperada”, indica ainda David Borrega.
A lista de restaurantes e as propostas que cada um apresenta nesta Quinzena das Sopas está disponível.
A reabertura do Cineteatro Florbela Espanca, em Vila Viçosa, decorreu esta manhã, que contou com a presença do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias.
Em homenagem à poetisa que nasceu e cresceu em Vila Viçosa, Florbela Espanca, o renovado equipamento, que se encontra encerrado há já vários anos, abriu portas e recebeu a população do município que se sentou pela primeira vez nas cadeiras azuis do anfiteatro.
“Este é o primeiro grande momento. Estou orgulhoso”, indica Inácio Esperança, presidente da Câmara de Vila Viçosa. Depois do incêndio que deflagrou no cineteatro em 2023, todo o processo de recuperação do estabelecimento num investimento de um milhão de euros. “Quando vi o cineteatro a arder, queria arder com ele. Pensei que nunca mais o conseguia levantar” relembra o autarca.
Inácio Esperança realça que o município quis continuar com o nome da poetisa Florbela Espanca no cineteatro “por ser uma justa homenagem que merece”. O cineteatro pode ter no total 300 pessoas, este espaço “teve três projetos e um incêndio” em cima da mesa.
A cerimónia contou com a presença do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, que revelou a norma que o governo português está a preparar para as juntas de freguesia se candidatarem aos fundos comunitários do programa Portugal 2030, sendo esta “uma forma de valorizar o poder local e criar autonomização das próprias juntas de freguesia, uma vez que o valor que está em causa andará na ordem dos 120 e os 125 milhões de euros”.
A inauguração do novo espaço, contou também com a atuação do fadista José Geadas, que cantou o poema “Amar” de Florbela Espanca. O fadista foi convidado pelo município para cantar na reabertura do cineteatro que diz ser “parte da infância”.
Após a inauguração, o Cineteatro Florbela Espanca acolhe este sábado à noite um concerto da Banda da Força Aérea, no âmbito das Comemorações dos 50 anos do Estado-Maior-General das Forças Armadas e da Evocação do “Condestável Nuno Álvares Pereira, São Nuno de Santa Maria”. O renovado equipamento este domingo vai exibir em três sessões, o filme “A Bruxa do Castelo de Vila Viçosa”. Neste que é um filme feito pelo Grupo de Teatro Amador de Vila Viçosa.
O melhor de Portugal e Espanha, sobretudo do Alentejo e da Extremadura, volta a ser o mote da Fehispor, feira que, já na sua 33ª edição, abriu as suas portas, ao final da manhã desta quinta-feira, 7 de novembro, nos pavilhões da IFEBA, em Badajoz.
Turismo, economia, cultura e gastronomia são os ingredientes do certame que, segundo o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, serve para “pensar o futuro” deste território fronteiriço, tendo sempre por base “o compromisso assumido” com a região. O evento, adianta, não é nada mais que um “ponto de encontro anual”, no qual se procura manter a relação comercial e profissional estabelecida entre os dois lados da fronteira.
Presente na inauguração do certame esteve a Cônsul Geral de Portugal em Sevilha, Cláudia Boesch, que ali encontrou “um lugar que une Portugal e Espanha”. Pela primeira vez na Fehispor, e dizendo-se “surpreendida” com a adesão de participantes e com o número de edições que certame já leva, Cláudia Boesch destaca ainda o espírito de “conexão e vizinhança” que se vive na raia.
Já o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, garante ser “obrigatória” a presença da vila e do município neste evento. “Estamos sempre aqui ao lado do Ayuntamiento de Badajoz, também na perspetiva de virmos cá divulgar o nosso território. Campo Maior está sempre disponível para receber as pessoas de fora e é isso que vimos cá demonstrar, com imensos espaços museológicos”, acrescenta.
A Delta Cafés continua a ser uma parceira do evento, que, como lembra o presidente do conselho de administração da empresa, João Manuel Nabeiro, agrega o que “de bom” se faz em Portugal e Espanha. “É um momento de comunhão, em que as pessoas traçam os seus planos, apresentam os seus produtos e satisfazem-se com a alegria desta feira”, diz aos nossos microfones.
A cidade de Elvas, representada no evento ao lado de Campo Maior e de Badajoz, integrando a stand da EuroBEC, lembra a vereadora Vitória Branco, está presente no certame desde a sua primeira edição. Embora a população de Badajoz, de forma geral, conheça Elvas, a intenção do município, garante a autarca, é que, para além da restauração, os visitantes possam conhecer também a componente monumental da cidade.
Para o Município de Estremoz é “fundamental” estar presente no evento, garante o presidente José Daniel Sádio, tendo em conta a intenção de afirmar este como “um concelho central”. Desta vez, a autarquia apostou, sobretudo, na promoção da Cidade do Vinho 2025 no evento, de acordo com a vice-presidente Sónia Caldeira.
Também a Câmara de Vila Viçosa está representada no certame, para dar a conhecer, para além do seu património e a sua gastronomia, o seu novo roteiro-mapa turístico, explica o vice-presidente Tiago Salgueiro. “O que pretendemos fazer é divulgar o que Vila Viçosa tem, em termos patrimoniais, e que se torna bastante apetecível para o mercado espanhol”, garante.
Até domingo, para além dos muitos expositores e stands institucionais, não faltam os mais diversos atrativos para o público, como várias exposições, como a de comemoração dos 65 anos da Barbie, um concurso de cortadores de presunto, uma nova edição da Turiberia e o II Encontro de Jovens Empresários.
O artista plástico Francisco Trêpa, no âmbito da exposição coletiva “Canção de Setembro”, patente ao público no espaço.arte, em Campo Maior, até domingo, 10 de novembro, foi, na tarde desta terça-feira, dia 5, o protagonista de mais uma “Conversa de Artista”, promovida pela Câmara Municipal.
Desta exposição da coleção António Cachola, começa por explicar o artista, fazem parte duas obras suas, sendo que ambas, garante Francisco Trêpa, acabam por ter uma relação com o tema da exposição: as flores de papel de Campo Maior. “São duas obras que foram adquiridas este ano e sei que o tema desta exposição tem a ver com a festa das flores e, nesse sentido, o colecionador António Cachola escolheu estas duas peças. Uma das peças é uma flor, da minha última exposição, que tinha como título “Flor Cadáver”, que fala de uma flor que tem um metro de comprimento e outra peça, que é o ‘Abraço’”, começa por dizer.
Quando a relação entre a flor de Francisco Trêpa com as Festas do Povo é evidente, o artista encontra também uma relação muito próxima entre o grande evento da vila e a obra “Abraço”. “Nestas festas há um sentido comunitário muito grande e, por isso, acho que esta peça se relaciona muito bem com o tema da exposição”, acrescenta.
Aos alunos de 3º ciclo de Campo Maior, a quem se dirigiu a iniciativa, Francisco Trêpa esteve a falar, não só sobre as duas peças em exposição, mas sobretudo do seu mais recente projeto e do seu trajeto. Garantindo que ser artista é uma profissão, espera ainda que, com esta conversa, possa ter ajudado os alunos, quando se aproxima a altura de escolherem a área de formação a seguir.
Já a vereadora São Silveirinha lembra que, com esta iniciativa, a Câmara Municipal continua “a apostar na educação pela arte”, até porque a autarquia tem, juntamente com o Agrupamento de Escolas de Campo Maior, protocolado o Plano Nacional das Artes. “Temos sempre o cuidado de, no final de cada exposição, trazer uma ‘Conversa de Artista’, às vezes acompanhada também de um workshop, para o público escolar e para quem quiser participar”, diz ainda a autarca.
Presente na sessão esteve também o colecionador e comendador António Cachola.