Cerca de 2.500 produtos foram retirados do mercado da União Europeia (UE), no ano passado, por serem potencialmente perigosos para os consumidores, tendo brinquedos e peças de vestuário sido os artigos mais apreendidos. A maioria continua a vir da China, responsável por 64% das notificações.
Em 2014, os brinquedos (28%) e o vestuário, os têxteis e os artigos de moda (23%) foram as principais categorias de produtos objeto de medidas corretivas. Entre os riscos mais frequentemente notificados causados por estes produtos contam-se o risco de lesões, os riscos químicos e o risco de asfixia.
Em todas as lojas, é importante que as pessoas olhem bem para as etiquetas e verem se têm etiqueta CE: é uma etiqueta que assegura que é um produto que cumpre a legislação europeia, no eu concerne à segurança do produto, seja ela um brinquedo, seja uma peça de vestuário, explica Ana Pereira, do Centro Europe Direct do Alto Alentejo.
No caso de não existir uma etiqueta nos produtos, também é fácil detetar as falhas nos produtos. Nos brinquedos, por exemplo, explica Ana Pereira, é fácil de ver, porque há brinquedos que cheiram a químico; também há certos brinquedos, que se não tiver lá a etiqueta a dizer que é proibida a crianças com menos de três anos, mas se tiverem pecinhas muito pequeninas e coloridas, que sabemos que o bebé vai meter à boca, também é nossa responsabilidade olhar para aquele brinquedo e analisar se está correto ou não.
Quanto aos Estados-membros da UE onde se registaram mais notificações, a Hungria encabeça a lista (291), seguida de Alemanha (273) e Espanha (272), enquanto Portugal registou 36 notificações.