Duas curtas-metragens portuguesas foram premiadas na vigésima edição do Festival Ibérico de Cinema, em Badajoz. Uma delas foi Longe do éden, obra dirigida por Carlos Amaral que ganhou o prémio de melhor fotografia, realizada por Paulo Castilho. A outra foi Gambozinos (na foto), dirigida por João Nicolau, que conseguiu o galardão de melhor música original, da autoria de Mariana Ricardo.
Longe do éden é uma obra que se vive num ambiente apocalíptico, onde os últimos humanos sobreviventes protagonizam um duro combate para permanecer com vida. Gambozinos, pelo contrário, é uma tenra história na qual um rapaz tenta conquistar o amor de uma colega de turma e, ao mesmo tempo, evitar a perseguição de outros rapazes mais velhos.
As duas curtas-metragens integraram o palmarés final do festival, onde o primeiro prémio foi para Sequence, filme espanhol dirigido por Carles Torrens, que conta a história de um jovem que começa um novo dia sem saber que durante a noite anterior protagonizou um terrível pesadelo que sonharam todos os habitantes da sua cidade.
Outros filmes que destacaram nesta edição do Festival Ibérico de Cinema foram Absolutamente pessoal, de Julián Merino, que conseguiu o prémio do público, e Pipas, de Manuela Moreno, galardoada com a melhor direção e o melhor guião. Os prémios foram entregues numa cerimónia de encerramento apresentada pela atriz espanhola Kiti Mánver e contou ainda com a atuação musical de Susan Santos.
Na sua vigésima edição, o Festival Ibérico de Cinema contou na seção oficial a concurso com 21 filmes, 18 realizados em Espanha e três provenientes de Portugal. Estes trabalhos foram selecionados pela organização entre as quase 500 obras recebidas, das quais 30 eram portuguesas e o resto espanholas.
O Festival Ibérico de Cinema de Badajoz, organizado por Tragaluz, contou com a colaboração do Governo da Extremadura, a Filmoteca da Extremadura, a Diputación de Badajoz, o Consorcio Teatro López de Ayala, Delta Cafés e o CEXECI.