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António Cachola recebe título de Doutor Honoris Causa pelo Politécnico de Portalegre

O comendador António Cachola foi, esta sexta-feira, 28 de fevereiro, agraciado com o título de Doutor Honoris Causa, pelo Instituto Politécnico de Portalegre (IPP): o primeiro atribuído por esta instituição, sendo esta também uma realidade inédita no panorama nacional do ensino superior politécnico.

Recordando o seu percurso a todos os presentes na cerimónia, António Cachola começou por agradecer, com “o maior orgulho e a maior humildade”, ao Politécnico de Portalegre a atribuição deste Doutoramento Honoris Causa. “Esta distinção é-me outorgada pelo trabalho realizado em prol da cultura e da arte contemporânea e pelo desenvolvimento da minha atividade profissional, cultural e cívica, com altos serviços prestados à região. É, portanto, no meu entender, o reconhecimento situado na fronteira da arte, da cultura, da economia e das finanças”, assegura.

Assegurando que este Doutoramento Honoris Causa “não celebra apenas um homem, mas uma missão”, o presidente do IPP, Luís Loures, destaca António Cachola como “um visionário”: “a sua coleção, um dos mais importantes acervos de arte contemporânea em Portugal, não é apenas um conjunto de obras, é um testemunho da criatividade, do talento e da identidade do nosso tempo”. “E se é verdade que a arte tem o poder de transformar sociedades, não será menos verdade que o comendador António Cachola é, sem dúvida, um dos seus agentes de mudança”, diz ainda.

Já o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, presente na cerimónia, depois de, durante a manhã, ter inaugurado a nova residência de estudantes de Portalegre (ver aqui), destacou a atribuição deste doutoramentoHonoris Causa como uma “marca que concretiza um percurso, das últimas décadas, do subsistema politécnico”.

Para além de “importante para a região e para o país”, o patrono da cerimónia, o CEO da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, diz que a homenagem a António Cachola é “muito justa”. “Trata-se de uma coleção de nível internacional e trata-se de um percurso profissional e na cultura que é invulgar: uma pessoa que sai da região, vai tirar o seu curso, que faz questão de voltar para a região e, a partir daí, desenvolve uma coleção e uma obra na parte cultural, sobretudo na parte da arte contemporânea”, acrescenta.   

Para João Manuel Nabeiro, este é “um dia muito feliz”, não só para António Cachola, como para a sua família de sangue e de trabalho, já que o comendador trabalha com o Grupo Nabeiro há largos anos. “Levou quase 50 anos ao lado do meu saudoso pai, da minha pessoa e de toda a minha família”, acrescenta, dizendo-se de “coração cheio” por este reconhecimento. Já o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, destaca a “carreira brilhante” de António Cachola. “Para nós todos, enquanto alto alentejanos, é uma referência abismal, uma pessoa que esteve sempre também ligada a série de causas da região”, diz ainda.

A cerimónia de outorga das insígnias de Doutor Honoris Causa teve lugar, na tarde desta sexta-feira, no Campus Politécnico de Portalegre, que teve Albano Albano Silva, professor emérito do IPP, como elogiador.

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