O quartel dos Bombeiros de Monforte espera, há muito, por obras de requalificação, sobretudo ao nível do conforto térmico e da eficiência energética. Nesse sentido, a Câmara Municipal apresentou uma candidatura, em maio, ao Fundo Ambiental, mas, até ao momento, não obteve qualquer resposta.
Muito crítico relativamente ao tempo que as candidaturas demoram a ser aprovadas, o presidente da Câmara e da direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Monforte, Gonçalo Lagem, diz “não ser aceitável” esta espera, sobretudo quando o Plano de Recuperação e Resiliência “tem uma baixa execução”.
Para além disso, Gonçalo Lagem lembra que “aquilo que, em maio, era o orçamento que preconizava a candidatura, hoje esse orçamento está desatualizado”. “Vamos ter de fazer um reajustamento e quanto mais tempo demorarmos a decidir, mais alterações vai haver e estraga o planeamento que foi feito”, acrescenta.
As obras a realizar, revela ainda, serviriam para fazer face aos “problemas estruturais graves”, como infiltrações e humidades que existem no quartel desde a sua inauguração. Estes são problemas, e nos dias de hoje, segundo Gonçalo Lagem, “não se coadunam com as existências daquilo que é o conforto térmico e a eficiência energética”.