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Parlamento Europeu quer mais ações para proteger a saúde mental

A pandemia e a crise económica, que dela resultou, estão a colocar uma enorme pressão sobre a saúde mental e o bem-estar de todos, com uma prevalência crescente de riscos psicossociais relacionados com trabalho e de maiores taxas de stress, ansiedade e depressão.

Contudo, de acordo com uma resolução (para ler na íntegra aqui) do Parlamento Europeu sobre a saúde mental no mundo do trabalho digital, “a saúde mental não é tratada como uma prioridade da mesma forma que a saúde física”, revela Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, na edição desta semana do “Espaço Europa”.

No ano passado, segundo o relatório, 64% dos jovens entre os 18 e os 34 anos encontravam-se em risco de depressão, devido tanto à falta de emprego e de perspetivas financeiras e educacionais como à solidão e ao isolamento social.

A resolução insta as instituições da União Europeia e os Estados-Membros a reconhecerem os níveis elevados de problemas de saúde mental relacionados com o trabalho e a encontrarem formas de ajudar a prevenir problemas de saúde mental no mundo do trabalho digital (ou seja, do trabalho efetuado em frente a um computador). Sublinham igualmente a necessidade de erradicar a violência, a discriminação e o assédio no trabalho.

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