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Praxe dá lugar a atividades de cariz solidário na Agrária de Elvas

Foto: Instituto Politécnico de Portalegre

Com a chegada dos alunos de primeiro ano à Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE), os chamados caloiros, eram, em outros tempos, alvo das tradicionais praxes que, hoje em dia, parecem começar a perder a força que já tiveram.

Agora, a praxe, que o diretor da ESAE, José Manuel Rato Nunes, prefere chamar de “atividades de acolhimento”, dá lugar a iniciativas de cariz solidário, até porque, a cada dia que passa “há mais pessoas contra” o antigo ritual de integração dos estudantes, incluindo o próprio ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Estas atividades de acolhimento, que apesar de terem uma gestão por parte dos próprios alunos, têm agora uma intervenção muito próxima, por parte da direção da Escola. “Certas coisas que se faziam estão a ser substituídas: em vez de haver latadas, com grandes consumos de álcool, estamos a conseguir substituir isso por algumas atividades solidárias. Os alunos são praxados porque vão pintar uma parede, uma casa a uma pessoa ou instituição que precise, e também acabam por ser integrados”, explica.

A direção da ESAE pretende que os alunos sejam sempre apontados, em Elvas, “como uma solução e não um problema”. A praxe, diz ainda Rato Nunes, é sempre “um assunto muito sensível e que tem de ser muito controlado”. “Estamos numa cidade pequena, com pessoas idosas, sobretudo no centro histórico, e temos de controlar essas atividades, para que os alunos não sejam incómodos para a população, o que a levaria a criar anticorpos, que nós não queremos de todo”, remata.

As aulas, referentes a este novo ano letivo, arrancaram na ESAE, no passado dia 27 de setembro. Este ano, a oferta formativa desta escola do Instituto Politécnico de Portalegre inclui quatro cursos técnicos superiores profissionais, três licenciaturas e dois mestrado

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