O hábito de brincar precisa ser cultivado no seio da família, pois, fortalece a formação do vínculo afetivo, melhorando as relações.
A questão da pandemia, e o facto de as crianças passarem mais tempo em casa, permitiu que as famílias tivessem mais tempo para brincar em casa com os filhos e reajustar o seu dia-a-dia.
Maria Vicente (na foto), animadora sociocultural no Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa, considera que “há crianças que beneficiaram deste tempo em família, que com a falta de tempo acaba por não existir. No dia a dia, muito agitado e com falta de tempo, acabamos por não ter tanto tempo e tanta disponibilidade para brincar em casa com as crianças e em família”.
Maria Vicente garante que “o brincar traz-nos uma série de ferramentas que na vida adulta se vão refletir. É verdade que a escola é extremamente importante, e os trabalhos de casa sempre existiram, no entanto, a sobrecarga acaba por não deixar aquele espaço para explorar livremente a brincadeira e os jogos”.
É aconselhável que os pais reservem pelo menos uma hora por dia para brincar com seus filhos. As brincadeiras podem passar por jogos ou exploração de sentidos ou emoções o que pode contribuir bastante para o desenvolvimento dos mais novos.
A importância de brincar em família é o tema desta semana da rubrica Elvas Mais Solidária, com Maria Vicente, animadora sociocultural no Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa.