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Pandemia complica situação da GNR: posto de Vendas Novas reduzido a 17 elementos

PostoGNRVendasNovasO Posto Territorial de Vendas Novas da GNR está reduzido a 17 elementos, por esta altura, uma vez que, entre os outros dez elementos, há infetados com Covid-19 e outros a cumprir isolamento profilático.

A informação é avançada à Rádio ELVAS, pelo presidente da Assembleia-Geral da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), José Alho, sendo este um dos motivos apontados por esta associação para que, em plena pandemia, não faça sentido o risco que os militares enfrentam em sucessivas operações STOP.

“Há muitos postos reduzidos a metade. No posto de Vendas Novas, com 27 elementos, dez estão, uns infetados e outros confinados. E quem sabe o que os outros terão”, revela José Alho, adiantando que se tem verificado, “como nada houvesse”, que se “continuam a praticar operações como há um ou dois anos”, pondo em “risco os militares e os próprios condutores”.

O presidente da Assembleia-Geral da ASPIG lembra que qualquer infração, por excesso de velocidade, pode, através de radar, ser enviada para a morada do proprietário da viatura, que pode identificar quem conduzia o carro naquele dia e àquela hora”.

José Alho garante que a GNR não tem efetivos suficientes, sendo que a situação tem vindo a piorar com a pandemia. Perante a situação, muitos militares são agora obrigados a deslocar-se a 100 quilómetros, para realizar as operações de âmbito rodoviário, que poderiam ser feitas através de meios tecnológicos. A ASPIG alerta ainda para o facto de haver militares que, apesar das competências técnicas, continuam à espera para ajudar na luta contra a pandemia.

A ASPIG assegura ainda que as viaturas lotadas, com quatro e cinco militares, e os ajuntamentos nos locais onde são desenvolvidas tais operações, fazem aumentar, significativamente, o risco de contágio.

É necessário, por isso, e de acordo com a associação, repensar a utilidade da frequência de tais operações num momento em que a pandemia causa números inimagináveis de mortes, internamentos hospitalares e contágios; munir todos os veículos de material para desinfeção de mãos e do próprio veículo e voltar a distribuir aos militares, máscaras descartáveis de preferência FP2, ao invés das máscaras reutilizáveis.

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