
José António Rondão Almeida agradeceu aos eleitores que voltar no Movimento Cívico por si liderado e que lhe confiaram o cargo de presidente, sublinhando que o resultado demonstra o bom funcionamento da democracia em Elvas. “Quero agradecer àqueles que decidiram votar para que eu volte a ter novamente a possibilidade de trabalhar quatro anos por Elvas”, afirmou, felicitando também os restantes candidatos “que tiveram uma boa votação”, o que, segundo disse, “mostra que a democracia em Elvas funcionou em pleno”.
O autarca destacou ainda que “ao eleger Rondão Almeida, os elvenses elegem o presidente de todos, e não o presidente do partido A, B ou C”, garantindo que continuará “a ser o presidente de todos os elvenses, independentemente da cor política de cada um”.
Rondão Almeida apelou à união após as eleições, sublinhando que é tempo de deixar de lado as “camisolas políticas” e trabalhar em conjunto por Elvas. “O que temos de fazer agora é tirar as camisolas políticas e vestir a camisola de Elvas. A população vai estar atenta, no seu dia a dia, e vai avaliando os comportamentos”, afirmou.
O autarca destacou ainda o novo equilíbrio político no município, referindo que “o Movimento Cívico Independente tem dois eleitos, o Partido Socialista outros dois e a direita três eleitos”, o que, na sua opinião, “mostra que há ainda lições a tirar e que Elvas continua a ser uma cidade de centro-esquerda”.
Sobre as opções a ter durante o mandato, o presidente agora eleito afirmou que “estão abertas todas as possibilidades, pois consigo trabalhar com tudo e com todos, desde que venham com uma única orientação, trabalhar por Elvas, mais nada”.
Há quatro anos, o Movimento ofereceu pelouros a todos os eleitos e agora como vai ser? Rondão não tem dúvidas “tínhamos três pessoas que já tinham trabalho comigo e a novidade era a Drª Paula Calado que era uma senhora que já vinha trabalhando por Elvas. Agora temos que ver”. Aos 82 anos, sente-se “com força para trabalhar, assim tenha saúde, que eu trabalho nem que seja só um vereador”.