A greve dos procuradores do Ministério Público que decorreu hoje, 15 de julho, na Procuradoria Regional de Évora teve, segundo dados provisórios, uma adesão de cem por cento em vários tribunais das seis comarcas (Évora, Portalegre, Beja, Santarém, Setúbal e Faro), incluindo no de Família e Menores de Elvas.

De acordo com dados provisórios, avançados pelo Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, na Procuradoria-Geral de Évora aderiram a esta greve, a cem por cento, os procuradores dos seguintes tribunais: Família e Menores de Santarém, Santiago do Cacém, Sines, Grândola, Elvas, Ponte de Sor, Tribunal de Trabalho de Portalegre, Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, Local Cível de Abrantes, Serpa, Entroncamento, DIAP de Faro (localizado em Loulé), Local Criminal de Loulé, Tavira, Vila Real de Santo António, Central Criminal, Local Criminal e Juízo de Instrução Criminal de Faro, Lagos, Juízo de Instrução Criminal e Central Criminal de Portimão, Reguengos de Monsaraz, DIAP de Évora, Central Criminal, Local Criminal e Cível de Beja, Almodôvar, Serpa e Cuba.

Em Setúbal, a adesão à greve é de 97%; em Silves de 75%; na Comarca de Évora, excluindo o Município de Évora, de 73%; em Torres Novas e Ourém de 67%; em Tomar de 57%; no Local Criminal de Santarém, Olhão e no DIAP Regional de Évora de 50%.

Esta foi o último de cinco dias de greve convocados pelo Sindicato dos Magistrados do Ministério Público. Nos passados dias 9 e 10, a greve foi de âmbito nacional. Entre sexta-feira e hoje, os protestos realizaram-se no Porto e nas Procuradorias Regionais de Coimbra e Évora.

Estas ações de luta marcadas pelo Sindicato dos Magistrados do Ministério Público contestam o movimento de procuradores designados pelo Conselho Superior da Magistratura, tendo a estrutura sindical anunciado que vai interpor uma Providência Cautelar para suspender esta decisão.