Os candidatos pelo Partido Socialista (PS), pelo círculo eleitoral de Portalegre, às legislativas de domingo, terminam esta sexta-feira, 8 de março, em Elvas, a sua campanha, com a realização de um jantar-comício.
Durante a tarde, a comitiva, liderada por Ricardo Pinheiro, o cabeça de lista da candidatura, esteve em arruada pela zona da Cidade-Jardim, bem como pelo centro histórico de Elvas.
Em jeito de balanço destes 23 dias de campanha, Ricardo Pinheiro diz não ter dúvidas de que a população do Alto Alentejo tem sentido bem o “efeito impactante” que o PS tem tido na sua vida. Por outro lado, a campanha serviu para que, diz o candidato, “se percebesse tudo aquilo que há melhorar, em matéria de gestão pública, de apoio a empresas privadas, de apoio ao setor social e também às associações humanitárias de bombeiros voluntários”.
O antigo presidente da Câmara de Campo Maior diz ter sentido, ao longo da campanha, o povo do Alto Alentejo “muito confiante” e “determinado em querer continuar a dar o seu voto de confiança” ao PS.
Com projetos “determinantes” para o distrito, como o Corredor Internacional do Sul, em que o PS não pretende que a ferrovia se fique apenas pelo transporte de mercadorias, e o “mecanismo de resiliência à agricultura local, através do garante do abastecimento de água a todos os reservatórios do Alto Alentejo”, Ricardo Pinheiro lembra também as alterações feitas, muito recentemente, aos centros de saúde tradicionais, com a sua passagem a Unidades de Saúde Familiar Tipo B.
Ricardo Pinheiro revela ainda que o PS quer, nos próximos quatro anos, apostar na ligação da Plataforma Logística até Elvas e de Elvas até à A23, bem como na requalificação de todos os centros de saúde e na introdução de investimento nos hospitais de Portalegre e Elvas. “A proposta do PS é um claro investimento de mais de 20 milhões de euros no Hospital de Santa Luzia e a compra do Colégio de Santo António, em Portalegre, para que o complexo do Hospital Dr. José Maria Grande continue a ter uma posição relevante e a dar a segurança e a tranquilidade no acesso à saúde, a todos os habitantes do Alto Alentejo”, acrescenta.
Esperando que o PS possa continuar a trabalhar para “melhorar” o distrito e dar “estabilidade” a este território, Ricardo Pinheiro recorda que o PS “nunca quis estas eleições”. “Mas estamos cá de corpo e alma para todos os habitantes do Alto Alentejo”, remata.
Já o mandatário da candidatura, Nuno Mocinha, apelando ao voto no PS, no domingo, assegura que esta foi, sobretudo, uma campanha de “muito contacto com as pessoas”: “era isso que queríamos, era ouvir as pessoas, aquilo que são as suas expectativas, os seus problemas e como é que nós os podemos ajudar”.
Só votando no PS, diz Mocinha, é que as pessoas podem “garantir as suas reformas e os seus salários”. O mandatário, antigo presidente da Câmara de Elvas, diz ainda que o partido “nunca virou costas ao Alto Alentejo” e que as pessoas “sabem bem que podem contar com o PS”.