Fortes chuvas fazem estragos em muro de ribeiro junto à N373

A água voltou a correr com grande força no ribeiro que se encontra junto à Estrada Nacional 373, que liga Elvas a Campo Maior, devido às fortes chuvas desta quinta-feira, 19 de outubro.

Parte do muro de contenção que se encontra na ribeira e que tinha sido derrubada aquando das cheias de dezembro do ano passado, acabou mesmo por voltar a cair.

Sem outros estragos maiores, esta tarde, com recurso a uma retroescavadora, procurou-se “desentupir” aquela zona para evitar que o nível da água subisse, com a retirada de canas e dejetos, sobretudo.

Foi precisamente neste troço da Nacional 373, em dezembro, que tiveram origem os estragos que levaram ao corte do trânsito, durante cerca de um mês, entre Elvas e Campo Maior, e à necessidade de obras para a sua reabertura.

TransAlentejo Walking Festival em 47 concelhos da região numa iniciativa “bastante completa”

O TransAlentejo Walking Festival está de regresso aos 47 concelhos da região, contando com vários percursos pedestres até ao dia 5 de novembro, numa iniciativa da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, em parceria com os municípios envolvidos.

O objetivo desta iniciativa, que se assume como “o maior festival de caminhadas de Portugal e o maior da Europa”, revela o diretor técnico do festival, José Pedro Calheiros, passa por “promover a rede de percursos pedestres TransAlentejo que existem na região, colocando os holofotes neste território”.

A estes passeios pedestres, gratuitos, pretende-se aliar também aliar a “vertente cultural” de cada localidade, dependendo do que cada município queira complementar.

José Pedro Calheiros diz ainda que haverá também seminários sobre o turismo de natureza, a 26 de outubro, em Santiago do Cacém e outro sobre de atividades que têm como base itinerários rodoviários e ferroviários, no dia de Novembro, em Mora.

Promover, de forma “musculada” as caminhadas junto de vários operadores turísticos de todo o país é outra das atividades programada, de 2 a 5 de novembro, com o objetivo de dar a conhecer “o Alto Alentejo e as suas oportunidades para que depois possam ali constituir os seus negócios”.

José Pedro Calheiros revela que este Festival é “bastante completo e complexo”, adiantando que as pessoas se podem inscrever no website do TransAlentejo Walking Festival.

O TransAlentejo Walking Festival já decorre na região, sendo que este fim de semana estão marcadas caminhadas para Alandroal, no sábado, 21 de outubro, e Borba no domingo, 22 de outubro. Em Campo Maior, a caminhada decorre no dia 4 de novembro.

Campo Maior: chuva interdita acesso ao Bairro de São Sebastião

A saída e o acesso ao Bairro de São Sebastião, em Campo Maior, estão interditos.

A GNR procedeu ao corte do trânsito naquela área, sendo que a circulação na Estrada do Retiro, que liga Campo Maior a Badajoz, devido às fortes chuvas desta quinta-feira, 19 de outubro, foi também interdita.

Campo Maior: chuva obriga a cortar Estrada do Retiro ao trânsito

A ligação rodoviária entre Campo Maior e Badajoz, pela Estrada do Retiro, encontra-se cortada, devido à chuva intensa que tem caído nas últimas horas.

A informação foi confirmada à Rádio Campo Maior, pelo comandante dos Bombeiros de Campo Maior, Pedro Tomé, que adianta que, não havendo estragos maiores provocados pela chuva, aquela estrada está, neste momento, intransitável.

Desta forma, os interessados em fazer a ligação entre Campo Maior e Badajoz devem escolher percursos alternativos, nomeadamente utilizando a autoestrada A6, pela fronteira do Caia.


Portalegre já tem Universidade Sénior: a “Academia de Santa Clara”

Portalegre já tem uma Universidade Sénior, para todos aqueles que queiram continuar a aprender.

Localizada junto ao Convento de Santa Clara, a “Academia de Santa Clara”, segundo revela a presidente da Câmara de Portalegre, sendo um espaço para que as pessoas que querem, continuem a aprender, e esta era uma falha em Portalegre, o município não tinha esta resposta, em tempos existiu uma academia, por parte de uma iniciativa privada e que terminou, pelo que tínhamos o dever de dar esta resposta”.

Fermelinda Carvalho espera que a recetividade “seja boa”, uma vez que vai contar “com disciplinas variadas e muita atividade, porque queremos que as pessoas tenham uma vida mais ativa, que convivam e que, acima de tudo, continuem a aprender”.

Portalegre que conta, desde segunda-feira, 16 de outubro, com uma Universidade Sénior, denominada de “Academia de Santa Clara”.

Ação de limpeza da Barragem do Caia no sábado

O Município de Campo Maior, em parceria com os de Elvas e Arronches, e a associação Coração Delta, promove este sábado, 21 de outubro, uma ação de limpeza e conservação da Barragem do Caia.

Os interessados em participar devem fazer a sua inscrição, até amanhã, sexta-feira, dia 20 de outubro, através de um formulário, que está disponível aqui.

No sábado, os participantes devem concentrar-se, às 9h30, no parque de estacionamento da Barragem, junto ao início do paredão, no sentido Campo Maior – Santa Eulália.

Badajoz: exposição “Paisajes Pensados” no MEIAC

A exposição “Jose Manuel Ballester-Godofredo Ortega Muños. Paisajes Pensados” abre ao público no sábado, 21 de outubro, no MEIAC, em Badajoz.

A mostra foi organizada e produzida pela Fundação Ortega Muñoz, o Comissariado de Javier González de Durana, e estará patente até dia 31 de março de 2024.

Nos últimos dois séculos, numerosos artistas, sem deixar de lado as peculiaridades das suas linguagens criativas, interpretaram obras de outros artistas que os precederam no tempo. Com isso, prestaram homenagem àqueles cujo trabalho admiraram, considerando, no processo, a resolução dos mesmos problemas de temática, composição, cor, que interessavam aos antigos mestres, mas de épocas, estilos, sensibilidades e concepções diferentes da vida.

A criação destas obras de arte não implica uma limitação para os seus autores, mas sim um desafio. José Manuel Ballester assumiu a tarefa de traduzir Godofredo Ortega Muñoz do presente. Apesar de ter passado pouco mais de meio século entre as obras dos dois artistas, as diferenças são tão grandes quanto evidentes as suas coincidências. O fotógrafo não tentou em nenhum caso “copiar” o pintor, mas procurou compreender a natureza da sua pintura e o significado da paisagem que lhe interessava, com o recurso da memória.

Tal como Ortega Muñoz pintava relembrando aspectos essenciais dos territórios que tinha visto, Ballester, pensando nas pinturas do Extremadura, partiu para fotografar os campos da Extremadura, Castela, Andaluzia, La Rioja e Lanzarote.

A exposição “relaciona pinturas de Ortega Muñoz feitas há algumas décadas com fotografias atuais tiradas por Ballester. Tendo em mente a iconografia da Extremadura, Ballester aceitou o convite da Fundação e, lançado a percorrer caminhos semelhantes e a contemplar territórios semelhantes, só que impregnado do espírito do pintor, olhou para o território e sentiu uma emoção semelhante.

Espaço Europa: Idanha-a-Nova vence prémio europeu de produção biológica

Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, venceu recentemente o prémio de melhor bio distrito biológico, na segunda edição dos Prémios Europeus de Produção Biológica.

Idanha-a-Nova é a ecorregião portuguesa com a maior área agrícola de agricultura biológica e tem vindo a apoiar projetos que reforçam as cadeias de abastecimento curtas e aumentam a oferta de produtos biológicos, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável do território.

Entre os projetos inovadores promovidos pela ecorregião, encontra-se uma Incubadora de Empresas de Base Rural, a funcionar em 800 hectares que são explorados por 55 empresas, das quais mais de 90% em modo de produção biológico, o que permitiu criar a maior área de produção de mirtilos da Europa.

Para além de Idanha-a-Nova, enquanto bio distrito, foram ainda distinguidas, nestes prémios, a região de Burgenland e a cidade de Viena, ambas na Áustria.

Estes prémios são organizados conjuntamente pela Comissão Europeia, o Comité das Regiões Europeu, o Comité Económico e Social Europeu, o COPA-COGECA e a IFOAM Organics Europe, com o apoio do Parlamento Europeu e do Conselho.

Este é o tema desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira do Europe Direct Alto Alentejo. O programa, para ouvir ouvir na íntegra, no podcast abaixo:

Rondão Almeida: 5% de impostos para manutenção de estradas municipais “é pouco”

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) sugeriu, recentemente, que os municípios passem a receber 5% dos impostos sobre os produtos petrolíferos para financiar a manutenção das estradas municipais.

A manutenção destas estradas, diz o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, é um problema “gravíssimo”, com origem há mais de 20 anos, quando as autarquias, como a elvense, aceitaram as responsabilidades associadas às estradas regionais que, nessa altura, passaram a ser consideradas estradas locais. “O que a Câmara fez no passado foi um erro brutal: foi trazer, para a sua responsabilidade, dezenas e dezenas de quilómetros”, começa por dizer.

As estradas que ligam Elvas a Campo Maior, Portalegre e Monforte, lembra Rondão Almeida, eram estradas regionais, agora locais, que, antigamente, e antes de serem da responsabilidade do poder local, eram do Instituto das Estradas de Portugal.

No que toca a estes cinco por cento, reivindicados pela ANMP, para a conservação e manutenção das estradas, por parte dos municípios, Rondão Almeida considera que é “pouco”. “Veja-se quanto é que sai do nosso Orçamento do Estado para conservação daquilo que são as estradas ditas nacionais e as nossas autoestradas”, acrescenta, dando conta que para fazer a manutenção das estradas – “só para levarem uns simples tapetes” –  que ligam Elvas a outros concelhos, o investimento a ser feito ronda entre os cinco e seis milhões de euros.

Rondão Almeida critica ainda a decisão do Governo por, ao contrário do que vai acontecer com outras autoestradas do interior do país, a A6 não vai, a partir do próximo ano, contar com uma redução do valor das portagens. “Mas há mais interior que a cidade de Elvas e Campo Maior?”, questiona-se o autarca.

Rosinha quer alternativa de apoio aos municípios para manutenção de estradas

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) sugeriu, recentemente, que os municípios passem a receber 5% dos impostos sobre os produtos petrolíferos para financiar a manutenção das estradas municipais.

Lembrando que, só no ano passado, o Município de Campo Maior investiu cerca de 600 mil euros na recuperação e manutenção de estradas do concelho, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, que diz não ter uma “perfeita noção” de como pode ser aplicada a medida apresentada pela ANMP, assegura que este é “um problema” para todas as autarquias do país, sobretudo para aquelas que tenham “maior extensão de área”.

Recordando as obras realizadas e o programa eleitoral do PS, Luís Rosinha explica que foi assumido que, “sempre e quando da disponibilidade financeira da Câmara Municipal o permita”, a autarquia campomaiorense avançaria para a requalificação de estradas.

Considerando o Orçamento do Estado para 2024 “relativamente atrativo”, Luís Rosinha espera que os 600 milhões de euros, que serão direcionados para autarquias e juntas de freguesia, possam apoiar este tipo de obras. “É um valor importante do ponto de vista da execução, de conseguirmos executar o PT2030 e o próprio Plano de Recuperação e Resiliência, mas é também muito importante para alavancar outro tipo de projetos, como estes, das estradas municipais”, assegura. “Acho que deve haver uma alternativa para que os municípios possam fazer face a esses investimentos nas estradas e nos caminhos municipais”, acrescenta.

Garantindo que estas são obras cada vez mais caras, com o “custo do petróleo também a aumentar”, Luís Rosinha diz ainda ser importante que haja uma forma alternativa de apoio aos municípios, porque as “redes viárias são grandes, precisam de manutenção a cada sete, oito anos, sobretudo aqui em que temos campos agrícolas, em que elas sofrem imenso”, remata.