Para retomar as obras de reabilitação do Cineteatro Florbela Espanca, após o incêndio do mês passado, o Município de Vila Viçosa vai precisar de quase um milhão de euros.
A decorrerem ainda as peritagens, avança o presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, Inácio Esperança, o objetivo é continuar a obra, para que se possa, em 2024, reabrir aquele equipamento. “Já estamos a tratar da reconstrução e das várias fases de construção”, adianta.
“Gostava muito que (a reabertura do cineteatro) fosse em junho ou julho do próximo ano, mas não me posso estar a comprometer com nenhuma data”, comenta o autarca, dando conta que o município precisa de cerca de 940 mil euros para, “não só repor aquilo que se danificou, que já estava feito de novo, como para repor aquilo que se danificou e que não tinha sido mexido, que pertencia ao próprio edifício e que, em virtude do incêndio, ficou destruído”.
Agradecendo à ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, pelo apoio prestado, “na procura de soluções para se encontrar o caminho para resolver esta questão”, bem como aos outros municípios do Alentejo Central, por estarem “solidários” com a autarquia de Vila Viçosa, Inácio Esperança lembra que esta operação de requalificação do cineteatro, foi faseada, entre os programas operacionais Alentejo 2020 e Alentejo 2030.
Para retomar, o quanto antes, a obra do cineteatro Florbela Espanca, depois do incêndio que destruiu, a 31 de julho, a cobertura, o tecto falso e o sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado daquele equipamento, o Município de Vila Viçosa espera agora conseguir o financiamento necessário, através de fundos próprios, comunitários, de emergência e dos seguros.
De recordar que o cineteatro de Vila Viçosa estava fechado há mais de dez anos. A autarquia, antes do incêndio, previa reabri-lo em dezembro.