Greve afeta atividade letiva de Campo Maior, Nisa e Avis

Os trabalhadores da Administração Pública estão hoje, 17 de março, em greve, pela valorização do seu trabalho e dos seus salários, contra a precariedade e pela melhoria dos serviços públicos.

Vários serviços encerraram em todo o país, incluindo no setor da educação, “apesar da imposição ilegítima de serviços mínimos por parte de diretores de escola, que o fizeram de todas as formas, por escrito, presencialmente, via telefone, principalmente durante o dia de ontem”, revela a União Sindicatos do Norte Alentejano, em comunicado.

No distrito de Portalegre, “e apesar de toda a pressão que foi exercida sobre os trabalhadores das escolas para que os mesmos abdicassem do seu direito constitucional à greve, muitos foram os trabalhadores que, organizados nos seus sindicatos de classe, perceberam que à greve convocada pelos Sindicatos da Frente Comum não se aplicam serviços mínimos, e verifica-se o encerramento de várias escolas, tais como, a EB/JI de Avis, a EB/JI de Benavila, a sede do Agrupamento de Escolas de Nisa e o 2º Ciclo de Campo Maior”.

No setor da saúde a adesão “foi diversa”, destacando-se o encerramento do Centro de Saúde de Alter do Chão, o serviço de análises do Centro de Saúde de Portalegre, sendo que no Centro de Saúde de Elvas, apenas o serviço de enfermagem para cuidados curativos está em funcionamento. Ainda neste setor foi “expressiva a adesão dos enfermeiros no turno da noite do Hospital de Portalegre”.

No setor da justiça destaca-se “um nível de adesão de cerca de 90% dos funcionários dos tribunais de Ponte de Sor e de Nisa/ Castelo de Vide”.

Na Administração Local a adesão à greve “foi maior no setor operacional do que nos setores técnicos e administrativos, destacando-se uma adesão superior a 70% nos setores operacionais dos Municípios de Nisa e de Avis e de cerca de 60% no sector operacional do Município de Elvas”.