Almaraz é novamente o município com maior rendimento da Extremadura

A Central Nuclear de Almaraz continua a ser um poderoso motor económico da Extremadura. Prova disso é o facto de a população desta localidade de Cáceres voltar a liderar o ranking de rendimento médio da comunidade, com um valor de 22.040 euros. Uma situação que se reflete no último relatório elaborado pelo Instituto de Estatística da Extremadura (IEEx), que mostra números datados de 2020, que foram obtidos com os dados fornecidos pela Agência Tributária dos contribuintes, por município, com mais de mil habitantes.

No relatório correspondente ao exercício de 2019, a primeira posição era ocupada por Badajoz, que passa agora para a terceira posição, uma vez que Cáceres ultrapassa também a capital pacense. O rendimento médio nestas cidades é de 21.956 e 21.848 euros, respetivamente.

Em quarto lugar está Navalmoral de la Mata, onde muitos dos seus habitantes também trabalham na central nuclear.

O estudo do IEEx reflete que o rendimento médio disponível na comunidade situou-se em 17.710 euros em 2020, mais 6,9% do que em 2016 (16.562 euros). Acima dessa taxa média, além dos municípios citados, outros seis estão posicionados: quatro deles da província de Badajoz: Mérida (20.206 euros), Zafra (20.069 euros), Don Benito (18.688 euros) e Llerena (18.482 euros); e outros dois da província de Cáceres: Plasencia (19.595 euros) e Malpartida de Cáceres (18.455 euros).

No entanto, nenhum deles conseguiu ter um rendimento disponível médio igual ou superior ao valor de Espanha, que para o ano de 2020 foi de 22.706 euros.

Por outro lado, os municípios com mais de mil habitantes com menor rendimento disponível; desta vez o ranking é liderado por um município de Cáceres, Ahigal (11.869 euros), seguido por Higuera de Vargas (11.883 euros), Fuenlabrada de los Montes (11.923 euros), Piornal (11.966 euros, também em Cáceres) e Oliva de Mérida (12.050 euros).