O campomaiorense Luís Silveirinha tem em exposição, até dia 30 deste mês de setembro, no espaço.arte, em Campo Maior, “Sierra”. Trata-se de uma exposição, com 12 quadros de guache sobre tela de bambú, em que a “flor em metamorfose” ganha destaque.
Esta mostra, que marca o regresso do artista às exposições na sua terra natal, trinta anos depois, explica o próprio, mistura trabalhos que já passaram, quer por Vila Nova da Barquinha, quer por Lisboa. “Há trabalhos aqui que estiveram patentes em 2021 em Vila Nova da Barquinha, na Galeria do Parque, com o aval da Fundação EDP e com a curadoria do João Pinharanda”, começa por conta.
Depois, adianta Luís Silveirinha, o trabalho continuou e houve um convite para realizar uma exposição para um espaço em Lisboa, o La Space. “Os responsáveis do espaço envolveram-se na dinâmica do processo e foram várias vezes ao meu ateliê, para fazer a seleção do trabalho, dos desenhos, que depois deu origem à exposição ‘Sierra’, com muitos mais trabalhos que tem a ‘Sierra’ em Campo Maior”, explica. Após o convite da Câmara Municipal de Campo Maior para expor no espaço.arte, o artista plástico levou até à vila parte deste trabalho.
Com uma relação estreita às flores, esta exposição, adianta Luís Silveirinha, tem muito a ver com “a preocupação com a natureza e o ressurgir da natureza”. Mais que procurar retratar “a flor A, B ou C”, o artista procura desenhar e pintar “a flor primordial, aquilo que é a primeira flor”.
“Sierra” foi inaugurada a 2 de julho. Pode ser visitada até final deste mês de setembro, no espaço.arte, instalado na antiga Escola da Avenida.