Piscinas Municipais de Campo Maior encerram ao público esta quarta-feira

Foto arquivo

As piscinas municipais de Campo Maior encerram amanhã, quarta-feira, 7 de setembro.

O município informa que a decisão surge na sequência da previsão de diminuição de temperaturas para os próximos dias, associada à pouca afluência de utentes que se tem vindo a acentuar nos últimos dias.

No entanto, relembra que o Complexo de Piscinas da Fonte Nova reabriu ontem, segunda-feira, 5 de setembro, ao público.

Jogos do Alto Alentejo: Campo Maior em atividade de canoagem no Gavião

Campo Maior marcou presença na atividade de canoagem que aconteceu no passado domingo, 4 de setembro, na Praia Fluvial do Alamal, no Gavião.

O convívio teve início com uma caminhada, à qual se seguiu a prática de canoagem no Rio Tejo, sendo ambas as atividades parte do programa da edição 2022 dos Jogos do Alto Alentejo, promovidos pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).

Disfunção erétil em destaque no “De Boa Saúde”

Encarar a disfunção sexual como um tabu torna-a um problema subdiagnosticado e não tratado, sendo que existem, hoje em dia, opções terapêuticas disponíveis e eficazes.

Por outro lado, existe uma evidência cada vez mais importante de que a disfunção erétil pode ser uma manifestação inicial de doença coronária e doença vascular periférica.

Na edição desta semana do “De Boa Saúde”, o médico Pintão Antunes explica, em concreto, o que é a disfunção erétil. “Disfunção erétil é a incapacidade que o homem tem de fazer uma ereção, que é quando o órgão genital do homem faz um preenchimento de sangue e fica ereto”.

Envelhecimento, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, tabagismo, doença cardiovascular, sedentarismo e a toma de alguns medicamentos são fatores de risco para a disfunção erétil. Sendo mais comum nas idades mais avançadas, pode ocorrer em qualquer faixa etária.

As causas de disfunção erétil podem ser, desde cansaço, ansiedade e depressão, a obstrução das artérias cavernosas, baixo nível de testosterona ou até a toma de determinados medicamentos.

O programa desta semana para ouvir na íntegra:

Governo aprova pacote de medidas para apoiar famílias

António Costa apresentou ao início da noite de ontem, segunda-feira, 6 de setembro, um pacote de medidas de apoio às famílias denominado de “Famílias Primeiro”, para fazer face ao aumento do custo de vida.

Depois do Conselho de Ministros Extraordinário o primeiro ministro apresentou oito medidas adicionais para apoiar os rendimentos das famílias, são elas:

– 125 euros por pessoa com rendimento bruto mensal até 2.700€, pagos em outubro, que serão depositados na conta bancária;

– 50€ por criança ou jovem, para todos os dependentes até aos 24 anos, independentemente do rendimento da família, também pagos em outubro;

Os reformados vão receber um suplemento extra equivalente a meio mês de pensão pago de uma só vez, já em outubro;

– o IVA da eletricidade baixa de 13% para 6%, a partir de outubro de  e até dezembro de 2023. Uma medida que ainda vai exposta à Assembleia da República, para aprovação;

–  A transição para o mercado regulado do gás vai permitir um desconto de 10% nas faturas;

– a taxa de carbono e a devolução aos cidadãos da receita adicional de IVA nos combustíveis vai estar suspensa até final do ano. António Costa exemplificou que em cada depósito de 50 litros, as pessoas pagarão menos 16€ em gasóleo e menos 14€ em gasolina;

– O Governo vai criar um travão à subida das rendas em 2023, limitando o aumento a 2%;

– Os preços dos transportes vão ser congelados, sendo assim mantido o preço dos passes urbanos e das viagens da CP em 2023;

– o aumento das pensões de 4,43% nas pensões até 886€, de 4,07% entre 886€ e 2659€ e de 3,53% noutras pensões sujeitas a atualizações, será proposto também à Assembleia da República;

Este pacote de apoios às famílias que o Conselho de Ministros extraordinário aprovou ascende a 2,4 mil milhões de euros.

Campomaiorenses já só pensam nas Festas do Povo em 2023

Ao que tudo indica, 2023 será ano de Festas do Povo, em Campo Maior. Pelo menos, é essa a intenção da Câmara Municipal e da própria Associação das Festas, depois de recebido, no final do ano passado, o selo da UNESCO que atribuiu ao maior ex-líbris da vila a categoria de Património da Humanidade.

Mas a verdade é que as Festas do Povo só acontecem quando os campomaiorenses assim o entendem. E foi nesse sentido, de perceber o que realmente as gentes da vila querem, que a Rádio ELVAS saiu à rua.

Por muito que Conceição Cardoso, por exemplo, queira que as festas aconteçam já no próximo ano, lembra que muitos dos cabeças de rua já faleceram e que, por outro lado, os mais novos “não querem assumir compromissos e essa responsabilidade”. “Eu acho que as pessoas gostam muito das festas, o problema é ter gente para trabalhar”, lamenta.

Antigamente, lembra esta mulher, as Festas do Povo aconteciam quando o povo queria e “quase todos os anos queria”. “Depois começaram a aperfeiçoar-se cada vez mais e já não podia ser todos os anos. Mas agora não vejo os jovens para fazerem esses trabalhos”, acrescenta.

O reconhecimento da UNESCO, diz ainda Conceição Cardoso, quase que obriga à realização das festas, assegurando que todos sairão a ganhar, caso se unam esforços, para que a parte velha de Campo Maior seja toda decorada e engalanada.

Já Luís Silva não esconde a sua vontade de que 2023 seja ano de Festas do Povo, assegurando que já colaborou, por diversas vezes, na organização do evento. “Para mim é uma honra e depois de termos ganho o prémio da UNESCO temos de mostrar o nosso valor”, assegura. Ao contrário de Conceição Cardoso, Luís Silva acha que os jovens de Campo Maior já sentem o peso da responsabilidade e a emoção de fazer a festa: “acho que os jovens, a partir dos 14, 15 anos, vão-se interessando pelas festas”.

Este campomaiorense lembra ainda a recente abertura da Casa das Flores, que considera “bastante interessante” para quem visita a vila. “É importante que as pessoas venham a Campo Maior e venham ver, mais ou menos, como são as festas”, assegura.

Quando questionado se está disposto a colaborar, uma vez mais, com a organização das Festas do Povo, Luís garante que sim. “Seja através da Câmara Municipal, seja através da minha rua. Eu sei o que é isso. Desde pequeno, que abria os postes às mão para por os postes e os arames”, recorda.

Apesar de espanhola, Maria Justa Lopes, a viver há oito anos em Campo Maior, já assistiu várias vezes às Festas Povo e não tem dúvidas que os campomaiorenses vão dizer “sim” à organização do evento já no próximo ano. “Todo o povo quer e já tem noção o trabalho que vão ter pela frente”, diz esta mulher, lembrando o trabalho, de verdadeiros artistas, sempre feito com “entusiamo” e durante muito tempo.

E até quem não é de Campo Maior, nem habita no concelho, acha que os campomaiorenses vão querer Festas do Povo em 2023. De passagem pela vila, Anabela Bandarra, revela que já assistiu, por uma vez, ao evento, que considera “muito bonito”. Caso possa, garante que, para o ano que vem, irá voltar a Campo Maior para assistir à festa.