GNR apreende diversas doses de produto estupefaciente

O Comando Territorial de Portalegre da GNR, para além da sua atividade diária, levou a efeito um conjunto de operações, no distrito de Portalegre, na semana de 18 a 24 de julho, que visaram a prevenção e o combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras.

Das operações realizadas, resultou a detenção de 16 pessoas em flagrante delito, sendo nove por condução sob o efeito do álcool; três por condução sem habilitação e três por posse de produtos estupefacientes.

Foram apreendidas 87 doses de haxixe, dez doses de canábis, uma dose de liamba, quatro doses de cocaína e 64 unidades de anfetaminas.

No que diz respeito ao trânsito, foram detetadas 201 infrações, destacando-se: 16 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 11 por excesso de velocidade, oito por falta de inspeção periódica, seis por falta de seguro de responsabilidade civil e quatro por deficiência nos pneumáticos.

No mesmo período, ocorreram 15 acidentes de viação, dos quais resultaram seis feridos leves e um grave.

A GNR efetuou ainda 116 ações de sensibilização no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 170 idosos; 34 ações no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 48 comerciantes e 30 no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido sensibilizadas 59 pessoas da comunidade escolar.

Delta Cafés lança Go Chill Latte Macchiato Sem Lactose

Em resposta às diferentes necessidades e preferências alimentares e para todos os que não têm tempo a perder, a Delta Cafés lança agora o novo Go Chill Latte Macchiato Sem Lactose.

Trata-se de uma bebida pensada para todos os consumidores com intolerância à lactose, combinando a leveza do leite sem lactose com todo o caráter do café Delta, com menos gordura e açúcares, um sabor delicioso e um benefício extra ao pensar no bem-estar digestivo, a mais recente inovação Go Chill é perfeita para ter sempre à mão.

Go Chill Latte Macchiato Sem Lactose é a bebida ideal para ser consumida a qualquer hora e em qualquer lugar, seja de manhã, nos transportes, entre aulas, reuniões ou a caminho do trabalho. É uma bebida fria de café com leite ou bebida vegetal, tão prática como conveniente, pronta a beber numa pausa ou até mesmo em andamento.

O novo Go Chill Latte Macchiato Sem Lactose já está disponível nos vários canais de distribuição, Horeca, Retalho, Armazenistas, Gasolineiras e Vending.

Desenvolvido para proporcionar momentos de puro prazer on the go, Go Chill reforça agora a sua gama, apresentando seis variedades muito saborosas:

– Go Chill Double Expresso, o expresso duplamente perfeito com aroma e intensidade redobradas.

– Go Chill Cappuccino/Cacau, uma fresca e cremosa bebida que combina todo o carácter de um café expresso, leite vaporizado e aveludada espuma de leite, com um toque de cacau.

– Go Chill Cappuccino/Aveia, uma leve e saudável combinação entre a intensidade de um café expresso com a suavidade de uma deliciosa bebida à base de aveia biológica.

– Go Chill Caffe Latte, uma suave e refrescante bebida com o equilíbrio perfeito de um café expresso, leite e toda a cremosidade da espuma de leite.

– Go Chill Caramel Macchiato, uma deliciosa e perfeita combinação de café com leite e o doce sabor do caramelo.

– Go Chill Latte Macchiato Sem Lactose, uma leve combinação de café com leite sem lactose.

Recorde-se que Go Chill é uma inovação com origem no Mind – Modelo de Inovação da Delta, um impulsionador de ideias do Grupo, que pretende explorar um novo momento de consumo de café cosmopolita e citadino.

Estagiários de Moçambique nas áreas protegidas no Alentejo

Domingas Matlombe e Osvaldo Abrão, são dois estagiários de Moçambique, recém-mestres em Biologia da Conservação do Parque Nacional da Gorongosa, que estiveram nas áreas protegidas do Alentejo.

Os estagiários puderam participar e conhecer algum do trabalho desenvolvido pelos Técnicos e Vigilantes da Natureza da Direção Regional de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo.

As visitas decorreram durante três semanas, focadas na partilha de conhecimentos em temáticas como a gestão de áreas protegidas, a monitorização de espécies ou a gestão do território e percorreram a Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, o Parque Natural do Vale do Guadiana, o Parque Natural da Serra de São Mamede e o Monumento Natural das Portas de Ródão.

Este estágio iniciou em abril e tem a duração de 4 meses, sendo uma forma de cooperação entre países de língua oficial portuguesa.

Este é o tema em destaque esta semana no programa “Ambiente em FM”, com José Janela da Quercus, que pode ouvir na emissão às 12.45 horas e às 16.30 horas ou no podcast abaixo:

Elvenses unem-se aos Punishers em caminhada solidária pela Clarinha

Cerca de uma centena e meia de pessoas quis, na manhã deste domingo, 24 de julho, participar numa caminhada solidária, promovida pelo Chapter de Elvas do Punishers Law Enforcement Motorcycle Club, com o objetivo de ajudar a pequena Clara Duarte, uma menina elvense, portadora de Síndrome DiGeorge – uma doença rara e incapacitante-, através da angariação de fundos para os tratamentos e intervenções cirúrgicas a que se precisa de submeter.

“Eu olhos para esta iniciativa muito positiva. Deixa-me com muito orgulho saber que pessoas da minha cidade, que tomaram esta causa como sendo também a causa própria, e que organizaram esta caminhada para ajudar com estes tratamentos, que de facto são muito caros”, começa por dizer a mãe de Clara, Marisa Alves.

Até ao momento, Clara tem feitas algumas terapias, proporcionadas pelo Estado, ao domicílio, ao abrigo do Serviço Nacional de Intervenção Precoce na Infância, mas que, segundo a mãe, já são insuficientes.

Os “tratamentos intensivos” de que Clara necessita, ao nível da terapia da fala, motricidade e fisioterapia servirão, entre outros, para que ganhe força muscular, para poder vir a gatinhar e, mais tarde, a andar. Com estes tratamentos, espera ainda Marisa Alves, que Clara possa “comer através da boca, porque ela é alimentada por um botão gástrico”.

Apesar da doença, Clara não deixou de participar nesta caminhada. “A Clara é uma menina muito ativa, muito enérgica, que gosta muito deste tipo de passeios. Gosta muito de passear, de ver e conhecer pessoas. Nós fazemos todo este tipo de atividades, e outra, para que ela tenha direito a tudo e não perca nada”, revela ainda a mãe.

Já o presidente do Chapter de Elvas dos Punishers, Carlos Vaz, revelou-se “bastante satisfeito” com a adesão dos elvenses a esta iniciativa. “Ficámos muito felizes com esta moldura humana elvense. Estávamos à espera da presença elvense, mas não neste número”, acrescenta.

Ainda que na caminhada tenham participado cerca de 150 pessoas, o número de inscritos “supera largamente as 250”, uma vez que muita gente quis associar-se a esta causa, pagando a inscrição na caminhada, mas sem participar. À verba angariada com esta caminhada, revela ainda Carlos Vaz, vai-se juntar uma “avultada quantia” oferecida por uma fundação da cidade. “A cidade de Elvas voltou-se para a causa da Clarinha e é isso que nos deixa muito felizes”, remata.

A vereadora Paula Calado, que esteve nesta caminhada em representação da Câmara Municipal, não tem dúvidas de que Elvas é uma “cidade solidária”, onde se “multiplicam os atos de solidariedade e onde organizações, já de uma certa envergadura nacional e internacional – que o Punishers vem do EUA – veem uma oportunidade de implantar e ajudar a comunidade”.

Tendo esta iniciativa como exemplo, Paula Calado lembra que a sociedade civil “tem muito força do que pensa”: “as pessoas que aqui estão, não estão por obrigação, estão por impulso de ajudar e isso é uma coisa que me deixa imensamente orgulhosa”.

A participação nesta caminhada tinha o custo de cinco euros, sendo que a totalidade das verbas reverte em prol dos tratamentos de Clara.

Antes do arranque da caminhada, que teve o seu início e chegada, na Praça D. Sancho II, os participantes tiveram oportunidade de fazer um breve aquecimento, promovido por Cláudia Brotas.

 

Programa Escolhas: missão da integração não tira férias em Campo Maior

Depois de mais um ano letivo a procurar a integração e a inclusão social de crianças e jovens, a nível educacional e social, provenientes de contextos mais vulneráveis, em Campo Maior, o programa Escolhas, através do projeto “Integrar – E8G” não interrompe a sua missão, mesmo no verão.

Desta forma, e por esta altura, através de um conjunto de diversas atividades, muitas delas centradas no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, aqueles que usufruem deste programa têm oportunidade de participar num vasto leque de iniciativas, desportivas, culturais e de lazer, que os mantêm ocupados, de segunda a sexta-feira.

Duas vezes por semana, as responsáveis pelo projeto, como é o caso de Margarida Baptista, levam um grupo de cerca de 40 crianças e jovens, com idades compreendidas entre os seis e os 15 anos, até às piscinas da vila. “Vimos duas vezes por semana, às terças e quintas, às piscinas. Nos outros dias, as crianças têm outras atividades: desporto, dança, teatro”, explica. “O dia da piscina é aquele que eles gostam mais, porque têm liberdade e as crianças sentem necessidade de, nas férias, terem alguma liberdade, de se poderem divertir”, acrescenta.

Este programa é muito focado, durante todo o ano, na comunidade cigana que, por esta altura, se afasta e não participa nos clubes de verão. “Durante as férias escolares, não temos a comunidade cigana, temos outras crianças, que também acompanhamos, em regime de ATL”, revela a técnica.

Tendo por base a inclusão, o programa Escolhas expande-se, mesmo durante o ano letivo, para fora da escola, continuando a ser a comunidade cigana “uma grande lacuna” em Campo Maior. Nesse sentido, o trabalho é feito também com os pais das crianças, “a nível do bairro e da comunidade”. Com o pouco que consiga fazer, todos os dias, tenta-se chegar “a alguma mudança, no futuro”.

O trabalho com a comunidade cigana, explica ainda Margarida Baptista, tem corrido “bem”, embora assuma que ainda “há muito a fazer”, até porque não é fácil alterar mentalidades, costumes e tradições. “Temos conseguido, pelo menos a nível escolar, que as crianças se vão integrando mais e que os pais também tenham alguma responsabilização, porque a nível escolar havia muito pouca”, assegura.

O abandono escolar, entre a comunidade cigana, contudo, continua a ser “o maior problema”. “As raparigas ainda continuam a casar e a ficarem grávidas muito cedo”, lembra a responsável, assegurando, ainda assim, que, atualmente, há já muita gente “muito mais modernizada”.

Neste último ano letivo, o programa Escolhas acompanhou cerca de 90 crianças de etnia cigana, no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, para além de mais de uma dezena de alunos de países do leste. Integrar e combater o insucesso escolar são as principais premissas deste projeto.