O filme português “Salgueiro Maia, o Implicado” estreia em Espanha, esta sexta-feira, dia 22 de julho, no âmbito do Festival Ibérico de Cinema de Badajoz.

“Salgueiro Maia, o Implicado”, dirigido por Sérgio Graciano, estreou-se nos cinemas portugueses em abril e já é o filme português mais visto do ano.

O filme tem por base uma biografia do Capitão de Abril, escrita por António de Sousa Duarte, em 1995. Na obra cinematográfica, protagonizada por Tomás Alves, são dadas a conhecer muitas das histórias que, até então, não tinham sido contadas sobre o herói e o símbolo mais puro do 25 de abril de 1974, Fernando Salgueiro Maia.

Ainda antes da sua exibição, na sexta-feira, pelas 22 horas (menos uma em Portugal), o escritor e jornalista António de Sousa Duarte fará uma apresentação do filme, no Teatro López de Ayala.

Nesta que é já a 28ª edição do Festival Ibérico de Cinema de Badajoz encontram-se a concurso quatro curtas-metragens portuguesas, sendo que três foram selecionadas para integrar a secção oficial do festival: “Nada nas Mãos”, de Paolo Marinou-Blanco; “O lobo Solitário”, dirigida por Filipe Melo; e “Luz de Presença”, de Diogo Costa Amarante.

No Festival dos Miúdos, secção dirigida ao público infantil e juvenil, será projetada a curta-metragem de animação “Amo-te cigarra” de Francisco Lança.

Para encerrar o festival, a Orquestra da Extremadura apresentará no sábado, 23 de julho, um concerto dedicado a bandas sonoras épicas.

O Festival Ibérico de Cinema de Badajoz, que decorre, desde ontem, 19 de julho, e até sábado, dia 23, é um certame de referência no âmbito das curtas-metragens na Península Ibérica. Esta 28ª edição é patrocinada pela Junta de Extremadura, Diputación de Badajoz e Cafés Delta.

O Instituto Politécnico de Portalegre faz parte de um consórcio internacional, de 11 entidades académicas e empresariais, premiado no âmbito do Horizonte Europa: “Clima, Energia e Mobilidade”.

A Comissão Europeia atribuiu 12,5 milhões de euros (M€) a 11 projetos com participação nacional no Horizonte Europa. Portugal participou em 78 candidaturas e obteve uma taxa de aprovação de 14,1%. São 21 as entidades nacionais com participação nas propostas selecionadas, uma dos quais com coordenação portuguesa, da qual faz parte o IPP.

Luís Loures, presidente do instituto, considera que é muito bom para o politécnico vencer estes projetos “pois têm uma grande envergadura financeira e permitem que a instituição de ensino cresça”.

O projeto com coordenação nacional chama-se HYFUELUP, é liderado pelo Laboratório Colaborativo BIOREF e conta com quatro parceiros portugueses: o Laboratório Nacional de Energia e Geologia, o Instituto Politécnico de Portalegre, a DouroGás Renovável e a Circlemolecule. Com um orçamento total de cerca de 10,3 M€, pretende desenvolver uma tecnologia de conversão de resíduos (florestais, por exemplo) em biocombustível 100% renovável para frotas de pesados de mercadorias.

A presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Fermelinda Carvalho, assinou, na passada segunda-feira, dia 18 de julho, o contrato para a empreitada de requalificação do campo de treinos do Estádio Municipal, no valor de 104.206,48 euros.

Integrada na política de requalificação de equipamentos e espaços públicos, o investimento na renovação deste recinto, propriedade da Câmara Municipal de Portalegre e inserido nas imediações do estádio municipal, destina-se a melhorar o conforto e segurança para os seus utilizadores e a incentivar a prática de atividade física regular.

A empreitada tem um prazo de execução de 60 dias e visa a substituição da relva sintética existente no piso do campo de futebol, que se apresenta sem condições para a prática desportiva, devido a anos de utilização intensiva, sendo hoje um obstáculo para um bom desenvolvimento da atividade desportiva.

Recentemente oficializada uma delegação dos Punishers Law Enforcement Motorcycle Club em Elvas, esta organização sem fins lucrativos promove, este domingo, dia 24 de julho, na cidade, uma caminhada solidária com vista a angariar fundos para os tratamentos e intervenções cirúrgicas a que se precisa de submeter a pequena Clara Duarte, uma menina elvense, de quatro anos, que sofre de Síndrome DiGeorge, uma doença rara e incapacitante.

Cem por cento da verba angariada com a iniciativa irá reverter para os tratamentos, revela o presidente do núcleo de Elvas dos Punishers, Carlos Vaz, adiantando que tiveram conhecimento da situação através da televisão e das redes sociais. “Identificámo-nos com a causa. Acompanhámos a situação da Clarinha através da página dela e vimos que não era uma situação fácil”, começa por dizer.

Com o dinheiro angariado para o primeiro tratamento, falta agora conseguir a verba necessária para o segundo. “Ao vermos essa situação, os Punishers não puderam ficar de braços cruzados”, adianta Carlos Vaz, que não esconde que esta caminhada só é possível tendo em conta os vários apoios com que têm contado.

A participação nesta caminhada, com um percurso com pouco mais de quatro quilómetros, tem um custo de cinco euros, sendo que os cem primeiros inscritos têm direito a uma tshirt, adianta o vice-presidente dos Punishers de Elvas, Dinis Oliveira. Neste momento, contudo, já não há mais tshirts disponíveis, dada a pronta resposta dos elvenses a este evento. Ainda assim, não vão faltar águas e fruta fresca, no decorrer da caminhada, para todos os participantes.

A concentração no domingo está marcada para as 8.30 horas, na Praça D. Sancho II, sendo o percurso pela cidade antecedido de um aquecimento, a cargo de Cláudia Brotas.

Quanto aos Punishers, que têm origem 1999, nos Estados Unidos, chegam a Elvas, depois de outros dois motoclubes – um em Lisboa e outro na Madeira -, totalmente focados na vertente social, terem sido fundados no país. Carlos Vaz explica ainda que o Punishers, sendo uma organização sem fins lucrativos e de cariz solidário, é destinado exclusivamente a membros das forças de segurança, militares, ex-militares, bombeiros e similares.

Desde maio, altura da sua fundação na cidade, os Punishers de Elvas já meteram mãos ao trabalho com diversas iniciativas de âmbito social, com destaque para entregas de bens essenciais, roupas, camas e carrinhos de bebé e até a pintura de uma casa que albergou uma família ucraniana.

O Traço, Festival Internacional de Desenho do Alentejo, regressa este ano, a Elvas, sob o mote “400 anos do Aqueduto da Amoreira”, numa organização dos Urban Sketchers da Raia.

Carlos Correia Dias, membro da Associação de Desenvolvimento pela Cultura, AIAR, explica que estão a ser desafiados “sketchers de outras localidades a desenharem os seus aquedutos para que depois, em outubro, se possam reunir esses trabalhos. Depois, vamos ter exposições e iniciativas relacionadas com estes trabalhos”.

“A AIAR associou, este ano, as suas atividades aos 400 anos do Aqueduto. Sabemos que tem os outras datas importantes na cidade, mas nós somos o Aqueduto”, revela ainda Carlos Correia Dias.

O Traço, Festival Internacional de Desenho do Alentejo decorre no mês de outubro, em Elvas.