“Leva para ler” disponibiliza livros de forma gratuita para os amantes da leitura

“Leva para ler” é o nome do projeto que nasceu em 2020, em Marvão, com o objetivo de que as pessoas, acima de tudo, leiam livros.

O projeto teve início na freguesia de Santo António das Areias, passando por outras freguesias do concelho de Marvão e chegou agora ao mercado municipal de Portalegre.

Estrela da Paz foi a impulsionadora do projeto, uma vez que tal como explica, trabalha no ramo imobiliário, e via que muitas pessoas deixavam os livros para trás, até que começou a recolhe-los e partilhá-los numa cabine telefónica em Santo António das Areias. “Há casas que vendo, em que as pessoas pensam deixar livros para o lixo e eu penso que é um crime, por isso, ia recolhendo e guardando em casa, já no confinamento achei que havia pessoas que gostariam de ler, e comecei a coloca-los numa cabine telefónica em Santa António das Areias, revela.

Depois desta iniciativa e de criado o grupo no facebook, “as pessoas começaram a doar muitos livros”, pelo que Estrela começou a levá-los para o mercado e, depois estendeu o projeto em São Salvador da Aramenha, também para Castelo de Vide, e em Portalegre.

O objetivo passa pelo facto de as pessoas levarem os livros para ler, não havendo “qualquer obrigatoriedade de devolver o livro, que pode fazer a diferença na vida de uma pessoa e gostamos que estejam acessíveis a quem os queira levar”, acrescenta Estrela.

Até à data, Estrela da Paz já recebeu cerca de 4500 livros, e deram saída cerca de dois mil.

Estrela da Paz lança o repto para que o projeto possa chegar também a outros locais da região, caso se alguém se voluntarie para o acolher, porque acredita que, “é simples, não dá tanto trabalho assim e é muito gratificante”.

“Leva para ler” conta já com cerca de dois mil membros na sua página de Facebook. Um projeto criado por Estrela da Paz e Maria Teresa Serra.

Crato prepara “um grande festival”, garante presidente da câmara

A edição deste ano do Festival do Crato vai regressar à vila alentejana de 23 a 27 de agosto, e já conta com vários artistas confirmados.

A organização está a preparar “um grande festival. As pessoas têm muita ânsia de estar juntas e festejar, esperemos que seja possível. Com esta nova realidade estamos também a criar condições para que o recinto do festival possa acolher as pessoas com toda a dignidade”, garantiu o presidente da câmara do Crato, Joaquim Diogo.

“No que diz respeito ao campismo, vai estar disponível a partir de domingo, dia 21. O recinto do festival vai contar com um restaurante oficial e diversas tasquinhas, mantendo também a vertente do artesanato, onde vamos dar destaque a todas as artes da região que foram já classificadas pela UNESCO”, sublinhou o autarca.

As mais recentes confirmações são Bárbara Tinoco, com as convidadas Carolina de Deus e Nena, e o britânico St. Lundi. A estes artistas juntam-se ainda os já confirmados Paula Fernandes, Nenny e Maninho (23 de agosto), Dino D’Santiago, Gabriel O Pensador, Carlão e Dillaz (24), The Happy Mess e Miguel Araújo com os convidados Ana Bacalhau, António Zambujo e César Mourão (25) e, por último, The Jesus and Mary Chain e Amor Electro (27 de agosto).

Os bilhetes estão à venda nos locais habituais e na Ticketline.

Raiz Lusa e Bossa & Morna encerram festival Outros Sons em Campo Maior

O festival Outro Sons termina este domingo, 26 de junho, em Campo Maior, com os espetáculos de Raiz Lusa e de Bossa & Morna.

Raiz Lusa atuam no Jardim do Palácio Visconde d’Olivã às 18 horas, sendo que o festival encerra às 21.30 horas, no Largo Dr. Regalla, com o concerto de Bossa & Morna.

Raiz Lusa é como se chama o mais recente projeto de música tradicional portuguesa, inspirado no nosso inigualável e riquíssimo cancioneiro. “Era uma vez um humilde rapaz chamado Filipe Silva que aprendeu a tocar alguns instrumentos de corda, mais propriamente o cavaquinho, o bandolim e a viola braguesa. Certo dia, ao vasculhar o vasto cancioneiro tradicional português, encontrou alguns temas que achou muito interessantes, os quais começou a trautear ao som dos seus sonantes instrumentos. Achou que a sua voz e os seus cordofones não eram suficientes para transmitir tão bela música e decidiu juntar-se a dois amigos de estrada com os mesmos gostos musicais, enriquecendo assim os arranjos com a linda voz e a pura guitarra folk da Paula Navarro e as infinitas percussões do singular Manu Teixeira … e assim nasceu Raiz Lusa.”

Os Bossa & Morna nascem através de um encontro inesperados de três músicos com influências e origens diferentes, Brasil Portugal e África. A conexão foi instintiva e energética. Temas de Cesária Évora, Sara Tavares, Djavan, Jorge Ben Jor, entre outros são as maiores influências dos três músicos.

“Tesouro” com escritos da fundadora das Irmãs Concepcionistas apresentado em Elvas

O livro “Tesouro”, obra coordenada e editada por José Félix Duque, foi apresentado ontem, 25 de junho, na Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo, no dia em que chegou ao fim o XIII Capítulo Geral da Congregação das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres.

A obra, coordenada inclui todos os escritos da fundadora das Irmãs Concepcionistas, Madre Maria Isabel da Santíssima Trindade, natural de Santa Eulália, no concelho de Elvas, e de seu nome Maria Isabel Picão Caldeira Carneiro.

Durante o XIII Capítulo Geral da Congregação das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres, que decorreu em Elvas, a irmã Célia Cabecinhas foi eleita superiora geral da Congregação, a irmã Ivone Coelho como vigária geral, e as irmãs Emília Ribeiro, Josina Tinga e Lucia Pat como conselheiras, para um mandato de seis anos.

Na apresentação do livro, o Município de Elvas fez-se representador pelo vereador Cláudio Monteiro.

Os Sabugueiros e Karyna Gomes apresentam músicas de outras “paragens” em Campo Maior

O Jardim Municipal de Campo Maior foi o palco escolhido para o segundo dia do Festival Outro Sons que contou, ontem, 25 de junho, com mais dois concertos.

Durante a tarde, “Os Sabugueiros”, um grupo composto por elementos de várias nacionalidades, radicado no distrito de Portalegre, deu um animado concerto, onde as influências dos vários elementos do grupo se fizeram sentir.

Mais tarde, foi a vez de Karyna Gomes levar os ritmos quentes de África até Campo Maior, num concerto cheio de ritmo e de sentimento.