Foi a 14 de março que Nuno Duarte tomou posse enquanto diretor no Museu Militar de Elvas. Consigo, e após mais de um mês, a assumir estas novas funções, o coronel trouxe a vontade de que este espaço museológico – o maior, em área, do país – seja um contributo para a cidade que, nas suas palavras, é “altamente apetecível”, por diversos motivos.
Estando inserido na Rede de Museus Portugueses, o Museu Militar de Elvas consegue, por isso, que muitos turistas o visitem. “As pessoas, muitas vezes, vêm até cá, porque têm acesso às informações que são disponibilizadas pela Rede de Museus Portugueses”, garante Nuno Duarte, assegurando que Elvas, “pela quantidade de museus que tem, pela sua história, é uma cidade apetecível, não só pela sua gastronomia, mas também pelas suas muralhas”, diz ainda.
Em parceria com os outros museus e a própria autarquia, Nuno Duarte espera que o Museu Militar de Elvas possa participar nas várias cerimónias e comemorações, contribuindo para o desenvolvimento da cidade e do seu turismo, que “bem precisa”. “Os museus, só por si, são estáticos, e nós queremos que este museu seja, cada vez mais dinâmico”, adianta, relembrando que o Museu Militar de Elvas tem patente, nas suas paredes e nas muralhas que o envolvem, os segredos que possuem, ao nível das Invasões Francesas, da Primeira Guerra Mundial e da Guerra Colonial, com muralhas datadas desde o século XIV ao Regimento do século XX.
O coronel garante ainda que o Museu Militar de Elvas está “sempre disponível” para se associar e colaborar com a qualquer comemoração da cidade, como o 14 de Janeiro, “com o seu espaço, as suas temáticas e as suas gentes”.
De recordar que Nuno Duarte desempenhou funções de adido militar, na embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, antes de assumir as funções de diretor do Museu Militar de Elvas, e depois de ter sido o segundo comandante da Zona Militar da Madeira e comandante do Regimento de Cavalaria nº 3 (RC3) de Estremoz.