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Guerra na Ucrânia já fez mais de 130 mortos e 300 feridos

O presidente da Ucrânia diz que o conflito, desencadeado pela Rússia, já fez 137 mortos e 316 feridos do lado ucraniano e que os líderes da NATO “têm medo” de apoiar a adesão da Ucrânia à aliança. Segundo Volodymyr Zelenskiy, a Rússia retomou os ataques aéreos às 4:00, mas que as tropas pararam de avançar. Diz ainda que os ataques atingiram alvos militares e civis e apelou à Rússia que cesse fogo.

Entretanto, foi anunciada a proibição de saída da Ucrânia dos homens entre os 18 e os 60 anos, que poderão ser chamados para a frente de combate.

Já na Rússia, várias manifestações antiguerra juntaram milhares de russos nas ruas de várias cidades do país. O número de detidos ultrapassa os 1.700.

No final da reunião de emergência do Conselho Europeu de ontem à noite, por causa da invasão russa da Ucrânia, a presidente da Comissão Europeia anunciou “o início de uma nova era”, em resposta à decisão de Putin de “trazer de volta a guerra à Europa”, com uma “invasão em toda a escala que coloca em causa a paz” no continente.

Nesta reunião foram discutidas as sanções a aplicar à Rússia, que se alinham de acordo com cinco pilares: setor financeiro, energia, indústria aeronáutica, acesso a tecnologia de ponta e política de vistos.

A UE e os seus aliados querem vedar o “acesso da Rússia aos mais importantes mercados de capitais”; os 27 países deixem de estar tão dependentes dos fornecimentos de energia da Rússia e a Rússia deixe de poder refinar petróleo; a UE proíbe a exportação de aeronaves, bem como peças e equipamentos para manutenção de aviões; os países da UE e os seus aliados decidiram uma proibição coletiva de fornecimento de tecnologias de ponta à Rússia; e os diplomatas e homens de negócios russos deixam de ter acesso ao espaço da UE, com suspensão e cancelamento de vistos.

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