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Alentejo com seis equipamentos culturais na lista das primeiras entidades da RTCP

Armazém 8 – Casa das Artes (Évora); Centro de Artes e do Espetáculo de Portalegre; Cine Granadeiro (Grândola); Cineteatro Sousa Telles (Ourique); Cineteatro Curvo Semedo (Montemor – o – Novo) e Pax Julia – Teatro Municipal (Beja), são os seis equipamentos culturais do Alentejo que integram a lista das primeiras entidades da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP).

Estas têm agora a possibilidade de se candidatar ao concurso de apoio à programação da Rede, que abre no início do próximo mês de outubro. Em breve será divulgada uma segunda e última lista de equipamentos credenciados nesta fase inicial de arranque da RTCP, os quais também poderão concorrer.

Os equipamentos credenciados que integram a RTCP foram notificados pela DGArtes, entidade designada para coordenar o procedimento de credenciação e, no dia 3 de setembro, será divulgado o teor do aviso para o Concurso de Apoio à Programação dos Equipamentos Culturais, que dará a conhecer as disposições do mesmo para uma melhor preparação dos projetos a submeter.

Após a conclusão desta primeira fase, o processo de credenciação passará a estar aberto em permanência, para as demais entidades que queiram submeter futuramente os seus pedidos.

A RTCP é composta por equipamentos culturais que aderiram de forma voluntária e sob o compromisso de cooperarem entre si, permitindo incentivar a circulação de obras artísticas em território nacional, o aumento do número de coproduções entre entidades, bem como a valorização e qualificação de recursos humanos especializados. Representa um importante instrumento no desenvolvimento de políticas culturais, tendo entre os seus principais objetivos atenuar as assimetrias regionais, promover a coesão territorial no acesso à cultura e às artes em Portugal, incrementar a circulação nacional de projetos e criar condições para garantir uma oferta cultural de qualidade e diversificada em todo o território nacional. Em termos estratégicos, a RTCP vai proporcionar maior proximidade e articulação do Estado central com as autarquias locais e as entidades independentes.

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