Skip to content

“Memórias” de Victor Cameirão em exposição em Monsaraz

A Igreja de Santiago – Galeria de Arte, em Monsaraz, tem patente até 29 de agosto a exposição “Memórias”, de Victor Cameirão. A mostra integra o ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto e apresenta trabalhos em óleo sobre tela e acrílico que poderão ser apreciados diariamente das 9h30 às 12h30 e entre as 14h e as 18h.

Victor Cameirão nasceu em Santo António do Baldio, no concelho de Reguengos de Monsaraz, é professor aposentado e pintor autodidata desde 1970. O artista tem participado em diversas exposições individuais e coletivas, encontrando-se representado em coleções particulares e institucionais.

[shc_shortcode class=”shc_mybox”]

Nesta exposição, o pintor faz surgir da sua obra a beleza de Monsaraz e do Alentejo, expresso no colorido e nas formas que traduzem um olhar aguçado sobre a vida e sobre as coisas. A presença da figura humana invoca memórias e sensações bem definidas no texto do poeta Manuel Sérgio: “Expectantes entremos no espaço expositório e olhemos as figuras idóneas, personagens que foram das tradições usanças e costumes neste chão planura avivando-nos a memória.

Num desfile seguro de emoções trazidas à tela por Vitor Cameirão numa sementeira de traços, vivências e tons como um grito d’alma, que ecoa pelo coração da terra abraçando profundamente o solo arável do homem. Pela moldura ecuménica da ceifa, onde as mulheres obstinadas vencem a solidão que os rostos soletram quando o céu de palha abrange os corpos pelas horas que levam à eira o ouro das espigas que em molhos de vida, pão hão-de ser.

Vitor Cameirão leva-nos num concerto de sensibilidade agrária até à suprema beleza dos girassóis quase luz etérea a fugir do retábulo. Sobrevoando o assimétrico casario da urbe com asas de profunda claridade, saímos enriquecidos desta exposição na qual Vitor Cameirão se afirma e nos afirma ser um pintor de referência maior para quem o Alentejo e a secular Monsaraz são o Castelo que debulha a criatividade das formas que nos oferece e nos embala os sentidos”.

[/shc_shortcode]

Compartilhe este artigo: