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“O que resta é arte”: Jaime Carmona considera trabalho dos alunos “impactante”

“O que resta é arte” é o nome da instalação artística elaborada pelos alunos do 2º ciclo do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, com recurso a materiais fora de uso.

Este é um projeto inserido Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, num desafio lançado a dez turmas de 5º e 6º anos do agrupamento, num total de 190 alunos envolvidos.

O diretor do agrupamento de escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, refere que “como o próprio nome indica aquilo que sobra pode ser transformado em arte”, considerando que “este foi um trabalho muito bem conseguido, sendo que o objetivo foi despertar nos jovens uma certa consciência ambiental, para que muitas vezes o que é desperdício, poder aproveitado e ser transformado em arte”. Esta atividade está associada “ao plano de desenvolvimento pessoal, social, comunitário que se insere no plano nacional de plano de sucesso escolar”. Uma forma é a arte, que “é tão diversa e à qual podemos chegar de formas tão distintas, sendo esta uma delas”.

A pandemia, de certa forma, e como revela Jaime Carmona, afetou o desenrolar do projeto, “quando os alunos ficaram no ensino à distância, mas que será alargado ao próximo ano e a outros anos de escolaridade, considerando que umas das nossas vertentes é promover o sucesso através da arte, deixando a mensagem de que os alunos são criativos e atentos, considerando este um exemplo fantástico”.

Para este projeto foram utilizados diversos materiais, como brinquedos estragados, botões ou mesmo tampas, que foram colados e “deram origem aos painéis em tamanho grande”, que Jaime Carmona considera “impactantes”.

Alunos do 2º ciclo do agrupamento de escolas de Campo Maior que, com recurso a materiais já fora de uso, elaboraram dois painéis de tamanho grande, a que deram o nome de “O que resta é arte”.

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