O escalão de petizes não regressou aos treinos, no Sporting Clube Campomaiorense, uma vez os pais optaram por não os sujeitar a teste de despistagem de Covid-19, devido à tenra idade.
Luís Maia, treinador do Campomaiorense, explica desde o primeiro confinamento que o clube estabeleceu um plano de contingência que está a ser seguido à regra. “Os pais não podem entrar no estádio, deixam os filhos à porta e nós, todos os dias, medimos a temperatura dos atletas e anotamos. Caso surja algum caso positivo, nós temos que fornecer toda a informação à DSireção Geral de Saúde. Por outro lado, as crianças trazem a sua própria garrafa de água de casa e vêm já equipados para não usarem os balneários”.
O Campomaiorense está, atualmente, a trabalhar com cerca de 130 atletas, um decréscimo de cerca de 50 atletas em relação a anos anteriores.
Luís Maia refere que “a diferencia na forma física dos atletas é abismal. Há crianças que parece que nem sabem correr. Estamos a começar quase do -1 ou -2. Mas pronto, com trabalho tudo vai voltar ao normal”.
Os atletas mostraram-se “muitos satisfeitos por voltarem aos treinos” e nem o facto de terem sido testados os desmotivou.
Clubes de futebol da região retomam a normalidade dos treinos, seguindo sempre as normas de segurança da Direção Geral da Saúde para combater a Covid-19.