Hoje, 8 de março, é Dia Internacional da Mulher: uma data que serve para se celebrar os direitos que as mulheres conquistaram até agora, mas também para relembrar que ainda há muito a fazer, nesse sentido.
A data surgiu pela primeira vez a 19 de março de 1911 na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, sendo que só a 8 de março de 1977 as Nações Unidas proclamaram o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.
Desde então que o dia tem vindo a ser comemorado em todo o mundo, como forma de reconhecer a importância e contributo da mulher na sociedade. E foi precisamente para perceber o que os homens pensam a respeito do papel do sexo feminino na sociedade, e o que as mulheres representam para eles, que a Rádio Campo Maior saiu à rua.
“É tanta coisa: é mulher, é esposa, é dona de casa, é mãe dos meus filhos”, dizia-nos um senhor, que assegurava que, nos dias de hoje, não faz sentido que, por exemplo, ao nível da igualdade de direitos, as mulheres continuem a sair prejudicadas, perante os homens, no que diz respeito aos salários.
Um outro homem considera que “de maneira nenhuma” as mulheres têm, hoje em dia, os mesmos direitos que o sexo masculino. “É uma discriminação que se mantém e que não faz qualquer sentido”, assegura.
Também há quem considere que, hoje em dia, os homens já ajudam nas tarefas domésticas, algo que, durante séculos, apenas era da responsabilidade da mulher. “Eu sei passar a ferro, sei cozer à máquina, sei fazer de tudo”, garante um dos entrevistados.
Um dos principais objetivos por detrás da origem deste Dia Internacional da Mulher é recordar as conquistas das mulheres e a luta contra o preconceito, seja ele racial, sexual, político, cultural, linguístico ou económico.