Portugal enfrenta um novo confinamento, semelhante ao de março e abril, para que se possa conter a propagação da Covid-19.
“Cada um de nós deve ficar em casa”, disse António Costa, ao país, ao final da tarde desta quarta-feira, 13 de janeiro, assegurando que não se podem continuar a registar mais de cem mortes diárias, associadas ao novo coronavírus.
Apesar do confinamento, as escolas vão manter-se abertas, para todos os anos de escolaridade. “Não podemos voltar a repetir este ano a mesma regra e, por isso, com as cautelas que tornaram a escola segura, vamos manter as escolas em funcionamento. Esta é verdadeiramente a única, nova e relevante excepção”, adiantou António Costa.
António Costa adiantou que os portugueses vão continuar a poder ir ao supermercado ou trabalhar quando precisarem de o fazer. Quanto ao teletrabalho, o primeiro ministro garante que o mesmo é obrigatório, sempre que possível, pelo que, quem não o fizer, poderá enfrentar duras coimas.
Alegando compreender o peso que o confinamento terá naqueles que temem perder o emprego e para os empresários que lutam pela subsistência das suas empresas, o primeiro-ministro revelou que “o conjunto de medidas económicas vai ser alargado e renovado”, reiterando que todas “as atividades encerradas terão acesso automático ao layoff simplificado”.
Este novo confinamento entra em vigor a partir das 0 horas de sexta-feira, dia 15.
No quadro abaixo, todas as medidas impostas pelo Governo: