Face à pandemia de COVID-19, a Organização Mundial de Saúde emitiu recomendações para testar em grande escala a população, como um elemento crítico para combater a doença.
Inicialmente, existiam apenas dois tipos de testes disponíveis e que diferiam consoante o tipo e objetivo: por um lado os testes de base molecular, que detetam a presença do vírus no organismo e são feitos através de uma amostra retirada do nariz ou da parte posterior da garganta e, por outro lado, os testes serológicos que detetam a resposta imunológica contra o vírus e são feitos através da recolha de uma amostra de sangue.
No entanto, com o passar do tempo, outros testes foram desenvolvidos. Só nos Estados Unidos, já foram aprovados cinco testes de rastreio à Covid-19. O último no mês de agosto, feito através da recolha de saliva, e que, segundo a Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, pode produzir resultados em menos de três horas.
De acordo com o médico Pintão Antunes, “quanto mais rápido o médico tiver o resultado do teste melhor porque muitas vezes as pessoas acabam por morrer devido ao diagnóstico tardio”.
Pintão Antunes garante que “é necessário avaliar custos porque torna-se mais caro tratar um doente num hospital do que apostar na prevenção”.
Os testes à Covid-19 são o tema da edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.