Gonçalo Lagem: “em breve haverá resultados a sociedade não pode esperar mais”

GonaloLagem2016.jpgO presidente da Câmara de Monforte, Gonçalo Lagem e o vice-presidente Fernando Saião foram recebidos ontem pelo secretário de estado adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, para avaliação da situação de segurança naquele concelho.

Gonçalo Lagem afirma “saí do MAI com a grata sensação que de este é o meu país, encontrei um secretário de estado bastante sensível, conhecedor, prestável e disponível para ajudar a comunidade do concelho de Monforte a resolver esta questão da insegurança, ao lado das pessoas que têm atividades económicas, e que se vêem privadas de exercer a sua atividade com integridade, em instituições como os Bombeiros Voluntários e Centro de Saúde que têm sido alvo de ataques à sua segurança.”

Nesta reunião foi conseguida a autorização para instalação de um sistema de videovigilância em Monforte, “em locais perfeitamente identificados, o que permite usar como prova factual nos tribunais, com um poder dissuasor”. Também foi conseguido o contrato local de segurança que, será delineado nos próximos dias e que ” visa a intervenção a vários níveis da sociedade com a intervenção de varias entidades”, explica Lagem.

“Penso que dentro em breve haverá resultados profícuos porque a sociedade não pode esperar mais, há um sem fim de recursos empenhados na sociedade que está a fazer um esforço enorme em Rendimentos Sociais de Inserção, recursos humanos, assistentes socais, materiais para escolas, para que nada falta a estas comunidades e as mesmas não estão a comportar-se de forma grata”, acrescenta o presidente da Câmara de Monforte.

A sociedade está saturada de que não haja resultados”, assim, explica Gonçalo Lagem, “estas medidas vão ser implementadas em breve para trazer equilíbrio, harmonia, segurança, bem-estar e conforto à população de Monforte, que tanto merece, mas é necessário olhar para os outros concelhos, porque todos convivemos com este problema e com estes episódios repetidos de insegurança, que em nada abonam o bom nome da identidade deste território”.

A reunião decorreu ontem no Ministério da Administração interna e surge na sequência dos consequentes desacatos que têm gerado insegurança no concelho de

Feira equestre de Badajoz cancelada

FeiraEquestre.jpgDepois de anunciar o cancelamento da Feira de São João, prevista para o mês de junho, o Ayuntamiento de Badajoz decidiu cancelar também a Equestre 2020 – Feira do Cavalo e do Touro de Badajoz, devido à pandemia de Covid-19.

A iniciativa estava marcada para o mês de junho, entre os dias 11 e 14, nos Pavilhões da IFEBA em Badajoz.

Badajoz cancela Feira de São João

francisco_javier_fragoso.jpgA Feira de São João, que anualmente decorre em Badajoz no mês de junho, este ano não se vai realizar.

A informação foi avançada pelo alcaide de Badajoz, Francisco Fragoso (na foto), que admitiu a hipótese de posteriormente, ainda este ano, “ocorrer um evento semelhante mas num formato mais pequeno”.

O cancelamento surge devido à pandemia do coronavírus Covid-19.
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Município de Arronches aprova medidas de apoio a empresas e munícipes

FermelindaCarvalho2016RCM.jpgO município de Arronches aprovou recentemente um conjunto de medidas que pretendem ajudar os munícipes, e empresários da área comercial e hoteleira.

Fermelinda Carvalho, presidente da Câmara de Arronches afirma que foi aprovada a isenção de pagamento de rendas aos comerciantes que estão de portas encerradas, e têm o seu negócio em espaços que são propriedade do município. “Uma vez que os mesmos não podem tirar daí qualquer receita, e é difícil para os empresários estarem a pagar renda de um espaço que não lhes confere qualquer receita, neste momento o município aprovou esta isenção de forma a ajudá-los.”

Outra das medidas foi ajudar os munícipes no pagamento de rendas sociais e água, “não se tratando de uma isenção”. Fermelinda não concorda com a isenção destes pagamentos “uma vez que seria injusto para quem não habita uma casa da Câmara”. Quanto à questão do pagamento da água, Fermelinda não concorda com a sua suspensão, uma vez que “é um bem essencial e poderemos falar de seca daqui a uns tempos”. A presidente explica que o que se pretende neste sentido é “caso um munícipe não possa pagar a renda social ou a água, a mesma não acresce de juros”.

O município de Arronches isentou ainda, até final do ano, o pagamento de taxas de ocupação da via pública, como esplanadas, táxis, entre outros. Estas são taxas que “o município normalmente cobra, mas neste momento esta isenção é uma ajuda também à parte empresarial que é bastante lesada com a pandemia do covid-19”.

No que às IPSS’s diz respeito Fermelinda Carvalho explica que “foram feitas algumas encomendas de material de proteção individual que será distribuído” pelas mesmas, sendo “esta uma forma de ajuda, não é uma questão de dinheiro, mas a dificuldade é encontrar o material e entrega-lo a quem mais precisa, que são as IPSS’s”.

O município de Arronches que aprovou um conjunto de medidas para apoiar os mais lesados pela pandemia de Covid-19.

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Associação de Futebol de Portalegre entra em regime de lay-off

AFPortalegre.pngA Direção da Associação de Futebol de Portalegre (AFP) decidiu implementar o regime de lay-off simplificado, uma medida extraordinária e temporária, que tem como objetivo a manutenção dos postos de trabalho.

O cancelamento das competições e de toda a atividade desportiva colocou o universo do futebol e do futsal em grandes dificuldades, a AFP está a sentir, igualmente, o impacto financeiro que resulta desta paragem. Por isso, a AFP, depois de debater a solução com os funcionários, decidiu implementar o regime de lay-off simplificado, com efeitos imediatos.

A Direção afirma que “vivemos um momento delicado, com a grande maioria dos sectores de atividade muito afetados, devido à pandemia do Covid-19” e afirma conhecer e compreender “as dificuldades dos clubes e parceiros”, pois sentiu “a quebra de receitas inerente à falta de atividade”.

Assim, a AFP, considera “fundamental recorrer a todos os instrumentos que permitam assegurar a sustentabilidade da associação” e agradece, por fim, “a compreensão dos funcionários”, pela “postura disponível e solidária manifestada neste momento difícil”.

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Campo Maior ativa Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil

MuralhasCampoMaior.jpgO Município de Campo Maior ativou hoje, sábado, dia 18, o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil .

Esta decisão foi tomada em consonância com a Comissão Municipal de Proteção Civil, numa reunião com um conjunto alargado de parceiros, que concordaram com a ativação do mesmo, explica João Muacho, presidente da Câmara de Campo Maior.

Esta medida prende-se com a evolução da pandemia de Covid-19 no concelho, “uma vez que foram detetados quatro casos”, disse o presidente.

A ativação deste plano “prevê uma articulação próxima entre entidades competentes nesta área, o que já tem vindo a acontecer nas ultimas semanas, e é uma ação que o município tem feito diariamente com todos”. Desta forma dar-se-á “continuidade aos contactos e a evolução da Covid-19 no concelho de Campo Maior será analisada detalhadamente  ao longo dos próximos dias e semanas”, refere João Muacho.

CAP vê “risco de muitas empresas entrarem em colapso”

AgriculturaSustentavel.jpgA Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) congratula-se com a publicação esta semana, pelo Governo, da portaria que possibilita, face à acentuada quebra das vendas e consequente descida abrupta de preço, alargar aos pequenos frutos o regime extraordinário de retirada de produto do mercado, considerando que, dadas as imensas dificuldades sentidas pelos produtores ao nível do escoamento da produção, “este mecanismo é essencial para mitigar os efeitos da redução generalizada da procura interna e externa destes pequenos frutos, permitindo equilibrar a oferta ao mercado”.

Face aos efeitos altamente nefastos que a actual situação pandémica tem imposto ao escoamento de produtos agrícolas, o alargamento desta medida extraordinária – que já era aplicável a outras categorias de produtos (pera, tomate, pêssegos, uvas ou melancia, entre outros) – é vital para travar uma descida de preços que possa inviabilizar a actividade agrícola, pois o custo de venda actual é inferior ao custo de colheita.

A CAP entende que a aprovação desta medida por parte do Ministério da Agricultura “é de saudar”, dado o momento extraordinário que o sector, a economia e o mundo enfrentam. Por isso mesmo, a CAP entende também que devem ser ponderadas medidas adicionais a serem adoptadas no curto prazo pelo Ministério da Agricultura, que permitam fazer frente às graves dificuldades sentidas pelos produtores.

À semelhança do que aconteceu com os pequenos frutos, o mecanismo de retirada de produto do mercado (em troca de uma compensação financeira aos agricultores, com a produção a ser canalizada para organizações caritativas), segundo a CAP, “deve ser alargado a todos os sectores de produção”.

Da mesma forma, “devem ser adoptadas medidas de apoio, entre outras, a sectores como a pecuária, nomeadamente à secagem do leite de cabra e de ovelha; ou à armazenagem privada de leitões que, nas atuais condições de mercado, têm sido abatidos e congelados”, assegura a confederação.

A par destas medidas, diz a CAP, “é fundamental que comecem a chegar às empresas agrícolas, o mais rapidamente possível, as verbas comunitárias provenientes do Programa de Desenvolvimento Rural, que continuam por pagar, num montante acima dos mil milhões de euros. E é ainda necessário que os Programas Operacionais e as medidas de apoio comunitárias sejam adaptados, rapidamente, à nova realidade”.

A CAP “está a acompanhar, de forma permanente, o trabalho dos agricultores no terreno”, que “exige medidas extraordinárias” e “irá continuar a trabalhar lado a lado com o Ministério da Agricultura, na procura de soluções que mitiguem as dificuldades dos produtores”.

Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, afirma que “todas as medidas que tenham a ver com a retirada de produto e regulação da oferta são de ponderar; caso contrário, há o risco de muitas empresas entrarem em colapso”. Outra reivindicação deste dirigente é “a necessidade que as verbas comunitárias cheguem de forma ágil e descomplicada às empresas do sector”, pois “a grande vulnerabilidade a que a actividade agrícola está sujeita neste momento exige acção rápida”, defende o presidente da CAP.

 

Fermelinda Carvalho: “os agricultores merecem o nosso reconhecimento”

FermelindaCarvalho2016RCM.jpgOs efeitos e impactos da pandemia de covid-19 são transversais a todas as áreas da economia portuguesa. No caso de um setor imprescindível à sociedade – o da agricultura -, os pequenos e médios produtores enfrentam graves problemas para conseguir escoar os seus produtos, depois de encerrados restaurantes e mercados.

A presidente da Associação de Agricultores do distrito de Portalegre (AADP) Fermelinda Carvalho afirma que os agricultores têm sentido “muitos problemas” nesta fase, nomeadamente, no “escoamento de produtos”. Exemplo disso são os produtores de leite, uma vez que “as queijarias deixaram de recolher o leite em determinadas explorações, com o pretexto de que não vendiam o queijo armazenado”. E para Fermelinda, “isto é a ruína porque os animais continuam a ser alimentados e a produzir leite que acaba por ir para lixo, o que é muito mau, é um atentado, e psicologicamente é brutal para o agricultor porque tem que deitar fora o seu rendimento”.

A presidente da Associação de Agricultores de Portalegre afirma ainda que “algumas destas situações foram resolvidas, outras nem tanto.”

Nesta época de Páscoa, em que as famílias teriam por hábito juntar-se e comer cabrito e borrego, este ano será um pouco diferente devido à proibição de deslocações para fora do concelho de residência, devido à pandemia de Covid-19. Fermelinda Carvalho apela a que as pessoas possam “continuar a consumir este tipo de produtos, embora cada um em sua casa, uma vez que temos que ajudar quem nos ajuda o ano inteiro e trabalha para todos nós.”

Outros dos problemas é o facto de alguns mercados municipais terem encerrado, e, sendo este o local em que os agricultores tinham a possibilidade de escoar produtos torna-se mais difícil. Também “os hábitos de vida da população que preferem ir às grandes superfícies comerciais, ao invés de se deslocarem aos mercados com mais frequência os pequenos agricultores este pequeno produtor precisa de os vender e não pode acumular lá em casa, como as frutas e legumes, e todas estas questões têm sido problemáticas”, afirma Fermelinda Carvalho.

Fermelinda Carvalho apela à população para que “consumam produtos frescos e continuem a adquirir aos pequenos produtores, para que estes, não vejam os seus produtos irem diretamente para o lixo”.

“Tem que existir uma solidariedade para a compra de produtos de produção nacional, e os agricultores merecem o nosso reconhecimento,” diz a presidente da Associação de Agricultores do distrito de Portalegre.

Grupo Nabeiro recorre a Samsung Knox

ComendadorRuiNabeiro.jpgO grupo Nabeiro, detentor da marca Delta, investiu na implementação do Samsung Knox. A empresa identificou a necessidade de optimizar e centralizar a tecnologia usada pela força de vendas. O Samsung Knox é, segundo Hélio Palma, key account manager da Samsung, “uma plataforma de segurança integrada e um mecanismo de defesa em várias camadas que protegem os nossos dispositivos contra intrusões, malware e outras ameaças maliciosas”.

De acordo com a informação divulgada pela empresa, esta é uma suite aplicacional modular, escalável, que permite ajustar-se a diferentes sectores de actividade.

O grupo Nabeiro implementou o módulo Knox Configure e Knox Manage. Segundo Fernando Gonçalves, director de sistemas de informação e telecomunicações do grupo Nabeiro, “do ponto de vista da segurança, os equipamentos levam uma camada de protecção que permite, em caso de extravio, eliminar por completo e rapidamente o conteúdo que existe” em determinado equipamento. Além disso, permite “segregar tráfego, entre o que é tráfego de negócio e o que é tráfego público, o que nos dá uma grande confiança”.

Câmara Municipal de Portalegre lança Banco de Voluntariado

AdelaideTeixeira2016RCM.jpgA Câmara Municipal de Portalegre tem a decorrer a angariação de voluntários para o Banco de voluntariado.

O mesmo é aberto a qualquer pessoa que se queira voluntariar e Adelaide Teixeira, presidente da Câmara de Portalegre afirma que “obviamente, estamos a pensar num seguro para os mesmos, no sentido de, caso haja necessidade, estas pessoas podem substituir outras em caso de emergência, por exemplo em Lares ou IPSS.

O município de Portalegre propôs ao Instituto Politécnico da cidade que divulgasse “vídeos formativos, para permitir que estes voluntários tenham alguma formação de base com procedimentos que tenham que adotar no desempenho das suas funções”, explica a presidente. A formação está focada “nas regras básicas não só para salvaguardar as pessoas, mas também na forma como se deve prestar cada um dos serviços”.

Quanto ao recrutamento pretende-se “essencialmente pessoas jovens, porque são menos vulneráveis a este vírus, e assume-se como um grupo mais resistente, para prestar determinado tipo de serviço ou substituir em caso de emergência funcionários em lares, que estão fazer um esforço enorme em termos de horários e poderão numa situação mais complicada ser substituídos”, refere Adelaide Teixeira.

Até ao momento já estão inscritas 12 pessoas, incluindo alguns estudantes de saúde, o que para Adelaide Teixeira, “é ótimo, uma vez que os mesmos já “têm alguma formação neste sentido”.

O formulário de candidatura está disponível na página web do município de Portalegre em www.cm-portalegre.pt, e no mesmo é solicitada a disponibilidade horária do candidato, para além da sua identificação, assim como se o candidato tem ou não algum problema de saúde.