A curta-metragem portuguesa “Maria do Mar”, do realizador João Rosas, conquistou dois prémios na edição deste ano do Festival Ibérico de Cinema de Badajoz, Espanha.
O filme, relata o fascínio de Nicolau, um jovem de 14 anos, pela bela e reservada Maria do Mar, conquistou os prémios Cexeci do Júri Jovem e AEC para a Melhor Fotografia.
“Maria do Mar” competiu com outras 20 curtas-metragens, nomeadamente três portuguesas (“Os barcos”, de Dominga Sotomayor, “Vigil”, de Rita Cruchinho, e “Yulya”, de André Marques), as quais foram selecionadas de um conjunto de 500 apresentadas ao festival deste ano.
A curta-metragem “Classmate”, do diretor espanhol Javier Marco Rico e da guionista espanhola Belén Sánchez-Arévalo e gravada na íntegra em inglês, ganhou o primeiro prémio de Melhor Curta-metragem e o Prémio ao Melhor Argumento.
O segundo prémio de Melhor Curta-metragem foi para o thriller de ficção científica “El pescador”, de Alejandro Suárez, que conquistou também os prémios de Melhor Diretor e de Melhor Música Original.
Patricia Arbues ganhou o prémio de Melhor Atriz, pelo seu desempenho na curta-metragem “La invitación”, da realizadora espanhola Susana Casares.
O prémio de Melhor Ator foi para Alex Brendemühl, o protagonista da curta-metragem “No estamos aquí para que nos toquen los huevos”, de Kike Barberá, que conquistou o Prémio do Público de Badajoz.
“La regla del subjuntivo”, “obra-prima” da diretora de Badajoz Leticia Torres, ganhou o Prémio Filmoteca de Extremadura para a Melhor Curta Extremenha.
O Festival Ibérico de Cinema deste ano, que arrancou na passada quarta-feira e terminou no domingo, na cidade espanhola de Badajoz, contou, pela primeira vez, com duas extensões nas localidades espanholas de Olivença e de Villanueva del Fresno.
As curtas-metragens “Los Ángeles 1991”, de Zacarías & MacGregor, e “Adila”, de Rubén Llama e Alejandro Manzano, receberam, respetivamente, os prémios dos públicos de Olivença e de Villanueva del Fresno.